Leiam com atenção:
“Vou te falar uma coisa. Acho extraordinário. Primeiro
porque o Palácio do Planalto não é expert em petróleo e gás. O expert em
petróleo e gás é a Petrobras. Eu queria saber se você pode me informar quem
elabora perguntas sobre petróleo e gás para a oposição também. Muito obrigada.
Não é o Palácio do Planalto nem nenhuma sede de nenhum partido. Quem sabe das
perguntas sobre petróleo e gás só tem um lugar. Pergunta só tem um lugar no
Brasil. Eu diria vários lugares no Brasil: a Petrobras e todas as empresas de
petróleo e gás. Você sabe que há uma
simetria de informação entre nós, mortais, e o setor de petróleo. É um setor
altamente oligopolizado, extremamente complexo tecnicamente. Acho estarrecedor
que seja necessário alguém de fora da Petrobras formular perguntas para ela.”
Entenderam? Nem eu. Aliás, nem a própria autora. Isso é Dilma em seu mais avançado estado de
putrefação cerebral.
Lembrei de um texto enviado, faz tempo, por minha amiga,
Alyda Sauer, que diz mais ou menos a mesma coisa. Tem até prefácio meu:
“Minha amiga Alyda escreveu esse texto durante uma partida de
xadrez com Bobby Fisher, após tomar um balde de Santo Daime, fumar 3 baseados
do tipo “Manga-Rosa Legítimo”, ingerir um vidro de Óleo de Rícino misturado com
gasolina azul e 4 gotas de Cabochard, confessar-se com o Frei Betto e colidir
com uma fragata fundeada em Visconde de Mauá avariando seu Dauphine cor-de-rosa
equipado com tala-larga e pneus de banda-branca.”
Rio, 3 de outubro de 1979
Os pandarecos dos cotiledôneos extrapolam as melenas quando
os cetáceos se equilibram sobre magiares hiperbólicos e carecas. E no entanto o
teor enólico e estapafúrdio das milongas sustenta as rebimbelas, tornando
plausível a xenofobia pétrea do acalanto. É um consolo saber disso.
Eu pensava que as tríades incorreriam na cromatologia da
panacéia novamente, mas uma vez salvas as mariolas, os krakatoas só terão
síndromes ecológicas ao meio-dia, o que muito me alegra.
Hoje fiquei isodáctilo quando as abomináveis jujubas
fimbriaram o diadema. Sim, porque é anfísdromo ver esses caraminguás
escalafobéticos plagiando cangurus. Um espanto!
Depois do último telefonema os apóstrofos bostriquídeos que
trocamos não podiam ser mais centrífugos. A actinomancia que existe entre nós é
anfifloemática e já está ficando dendróidea, apesar das maracabóias, dos
ríglifos, dos ditongos e das abóboras que acontecem de vez em quando.
Nós precisamos continuar a metabolizar os neoramas
esdrúxulos e a cuidar da omofagia das petecas. Assim não nos embarbelaremos e
nem ficaremos com soluço. Aliás, a ficoterapia deste fim-de-semana será
providencial: os gerúndios imemoráveis serão levigados por completo e não
lutarão mais judô.
É isso aí que eu queria dizer. Que os gecarcinídeos sejam
sempre do balacobaco para que a haliêutica possa interfoliar na neve de
Tabarka.
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