quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Dilma em seu mais avançado estado de putrefação cerebral

Leiam com atenção:

“Vou te falar uma coisa. Acho extraordinário. Primeiro porque o Palácio do Planalto não é expert em petróleo e gás. O expert em petróleo e gás é a Petrobras. Eu queria saber se você pode me informar quem elabora perguntas sobre petróleo e gás para a oposição também. Muito obrigada. Não é o Palácio do Planalto nem nenhuma sede de nenhum partido. Quem sabe das perguntas sobre petróleo e gás só tem um lugar. Pergunta só tem um lugar no Brasil. Eu diria vários lugares no Brasil: a Petrobras e todas as empresas de petróleo e gás.  Você sabe que há uma simetria de informação entre nós, mortais, e o setor de petróleo. É um setor altamente oligopolizado, extremamente complexo tecnicamente. Acho estarrecedor que seja necessário alguém de fora da Petrobras formular perguntas para ela.”

Entenderam? Nem eu. Aliás, nem a própria autora. Isso é Dilma em seu mais avançado estado de putrefação cerebral.

Lembrei de um texto enviado, faz tempo, por minha amiga, Alyda Sauer, que diz mais ou menos a mesma coisa. Tem até prefácio meu:

Minha amiga Alyda escreveu esse texto durante uma partida de xadrez com Bobby Fisher, após tomar um balde de Santo Daime, fumar 3 baseados do tipo “Manga-Rosa Legítimo”, ingerir um vidro de Óleo de Rícino misturado com gasolina azul e 4 gotas de Cabochard, confessar-se com o Frei Betto e colidir com uma fragata fundeada em Visconde de Mauá avariando seu Dauphine cor-de-rosa equipado com tala-larga e pneus de banda-branca.

Rio, 3 de outubro de 1979

Os pandarecos dos cotiledôneos extrapolam as melenas quando os cetáceos se equilibram sobre magiares hiperbólicos e carecas. E no entanto o teor enólico e estapafúrdio das milongas sustenta as rebimbelas, tornando plausível a xenofobia pétrea do acalanto. É um consolo saber disso.

Eu pensava que as tríades incorreriam na cromatologia da panacéia novamente, mas uma vez salvas as mariolas, os krakatoas só terão síndromes ecológicas ao meio-dia, o que muito me alegra.

Hoje fiquei isodáctilo quando as abomináveis jujubas fimbriaram o diadema. Sim, porque é anfísdromo ver esses caraminguás escalafobéticos plagiando cangurus. Um espanto!

Depois do último telefonema os apóstrofos bostriquídeos que trocamos não podiam ser mais centrífugos. A actinomancia que existe entre nós é anfifloemática e já está ficando dendróidea, apesar das maracabóias, dos ríglifos, dos ditongos e das abóboras que acontecem de vez em quando.

Nós precisamos continuar a metabolizar os neoramas esdrúxulos e a cuidar da omofagia das petecas. Assim não nos embarbelaremos e nem ficaremos com soluço. Aliás, a ficoterapia deste fim-de-semana será providencial: os gerúndios imemoráveis serão levigados por completo e não lutarão mais judô.

É isso aí que eu queria dizer. Que os gecarcinídeos sejam sempre do balacobaco para que a haliêutica possa interfoliar na neve de Tabarka.

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