sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

E eu com a falta d’água?

Não sei se alguém conhece a expressão, muito usada antigamente, que significa “o que é que eu tenho a ver com isso?”. Só que agora ela é mais atual que nunca, já que a dita cuja começa a escassear nas torneiras e nas hidrelétricas. E tome de gente do governo a mandar que mudemos nossos hábitos para economizar água sob a ameaça da sua falta.

Mas insisto: E eu com a falta d’água? Não vou mudar absolutamente nada da rotina da minha casa porque sou civilizado o suficiente para ter na economia de água um hábito antigo, chova ou faça sol.

Não adianta nada tentar conscientizar um povo, que sempre foi mal acostumado, mal educado e sem a menor noção de cidadania, apenas nas horas de necessidade. Esse tipo de coisa tem que ser cobrado diuturnamente, com direito a punição de quem mijar fora do penico, senão ninguém aprende.

Além disso, qual é a autoridade que tem o governo, que em termos de economia só dá maus exemplos, para fazer esse tipo de advertência? Qual a moral de um governo que nunca priorizou os serviços mais básicos, que usa nosso dinheiro para presentear as ditaduras mais crueis do planeta e que, apesar de ter um Poste no comando, deixa faltar luz?

Ora, vão lamber sabão! Cuspam pra cima e fiquem embaixo pra dizer que é chuva!

2 comentários:

  1. ahahahahahahhahahahha

    Pensava que lambendo sabão, o cuspo sairia em forma de bolinhas coloridas ahahahahhaah
    Quer dizer que banho, neca?

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  2. Caro Ricardo, surpreendeu-me sua ingenuidade. A campanha para economizar água não é para economizar água, é apenas para justificar o consumo de champanhe pelos economizadores do governo. Na verdade eu sei que você está ironizando, mas tem algo muito melhor para ironizar. Joaquim Barbosa tirou férias sem assinar o mandado de prisão do João Paulo Cunha, foi esculachado nos meios de comunicação, a substituta também não assinou o tal mandado e também foi esculachada. Agora descobriram que o mandado não foi assinado por que João Paulo Cunha mantinha contato com o Pizzolato, foi com grampos no João Paulo que encontraram o Pizzolato, além de doações feitas para mensaleiros na Europa. Tapinha de luva com um tijolo dentro.

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