Esqueci de mencionar o que ocorreu há uns oito anos com um
amigo, então com 73.
Após o segundo stent coronariano feito em Huston - pago, porque
o cara não tem plano de saúde: é só rico, riquíssimo - o médico de Otto
resolveu que, apesar dos seus níveis de colesterol e de triglicerídeos estarem
nos trinques, abaixo desses máximos que nos condenam à morte, ele deveria tomar
as tais estatinas para baixá-los ou, sei lá, para mantê-los.
Lembro muito bem que conversamos muito a respeito, eu
dizendo que não havia a menor necessidade dessa medicação e ele, embora
concordasse, argumentava que ele tinha que fazer o que o médico mandava sob
pena de perder a “garantia” do stent (esqueci de dizer que além de rico é pão-duro...).
Dizia eu: “dane-se a garantia, pombas, tudo que você toma de
medicamento sem necessidade acaba fazendo mas mal que bem!”.
Ô boca! Seis meses depois do stent, Otto foi internado com
uma pancreatite medicamentosa, devido às estatinas desnecessárias, que quase o matou. E acabou passando um ano em
uma dieta radical, principalmente sem linguiça e cerveja (e sem quase tudo), suas
preferências, não fosse ele filho de alemães.
Hoje, com 81 e mais
sadio que nunca, Otto, cagando e andando para as estatinas, retomou, faz tempo,
seus hábitos alimentares, que incluem feijão cozido com paio e linguiça às duas
da manhã, gelados e com muito alho cru e azeite. Gastronomicamente falando
somos almas gêmeas...
Muito oportuno! - dos 3 postados copiei os arquivos para "Word" a fim de enviar aos amigos (velhos amigos e amigos velhos), também sou arredio à remédios.
ResponderExcluirDizem que, devido aos "progressos", o homem vive mais; mas passa maior parte do tempo indo aos "médicos"!
Somos trigêmeos!!!