domingo, 23 de fevereiro de 2014

Vicentinho e a escolta da promessa, ou, quem nunca comeu melado...

Gozado, né, um cara que se orgulha tanto de sua origem modesta, de ter começado do zero, de ter sido vendedor de pães, trabalhador rural, operário de picareta na mão e lavador de carros, que chegou, como operário qualificado, a presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e da CUT, tornou-se deputado federal e estudou até formar-se em Direito, Vicentinho, atual líder do PT na Câmara dos Deputados, resolveu pagar promessa ao pai já falecido, Francisco Germano da Silva, e fazer jogging às margens da rodovia BR-226, ao longo dos 28 quilômetros que separam Currais Novos e Acari, em seu Rio Grande do Norte Natal, com direito a segurança pessoal, composta por duas viaturas da Polícia Rodoviária Federal e outra da Polícia Militar.

Ricardo Setti, o divulgador da notícia, diz que não conseguiu apurar se Vicentinho solicitou a escolta, ou se ela lhe foi concedida por alguma autoridade federal (no caso da Polícia Rodoviária) ou estadual (no da Polícia Militar).

Só que, em ambos os casos, tal situação não se justifica, já que, mesmo não sendo ele o solicitante, não custava nada tê-la dispensado.

De mais a mais, faz sentido pagar promessa para quem já morreu, a não ser que a “graça alcançada” tenha sido a própria morte?

4 comentários:

  1. Que raio de promessa... Vamos combinar assim Ricardo: se você me der dez mil Reais eu faço uma corrida do Rio de Janeiro até Niterói Agora vamos ligar os neurônios: se você der o dinheiro, então está louco, será um louco dando dinheiro para outro louco, não por eu pedir o dinheiro, mas por acreditar que correr de uma cidade até outra será uma forma de pagamento e demonstração de gratidão.
    Agora vou fazer uma pergunta menos hipotética. Se o seu netinho pedir uma bicicleta de presente dizendo que se você de a bicicleta ele vai correr de uma cidade até a outra, você daria?

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  2. Que raio de promessa... Vamos combinar assim Ricardo: se você me der dez mil Reais eu faço uma corrida do Rio de Janeiro até Niterói Agora vamos ligar os neurônios: se você der o dinheiro, então está louco, será um louco dando dinheiro para outro louco, não por eu pedir o dinheiro, mas por acreditar que correr de uma cidade até outra será uma forma de pagamento e demonstração de gratidão.
    Agora vou fazer uma pergunta menos hipotética. Se o seu netinho pedir uma bicicleta de presente dizendo que se você de a bicicleta ele vai correr de uma cidade até a outra, você daria?

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  3. Ele deve ser deveras importante, é valioso para o PT.
    Os petistas cuidam uns dos outros.

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