domingo, 23 de fevereiro de 2014

Vejam o quanto os membros do PSOL amam os judeus

Após a divulgação do vídeo do deputado Babá, tascando fogo na bandeira de Israel seguido pela declaração de apoio de Marcelo Freixo, mais que rapidamente, o PSOL resolveu inventar um tal de “Jovens Judeus de Esquerda”, grupo autoexplicativo, e lançar um manifesto dizendo que Freixo sempre pode ser tratado por Jacó Rosenblatt desde a mais tenra idade, porque ele ama os judeus de paixão. Quem quiser ler a mentira na íntegra, vai lá no Reinaldo Azevedo, com direito à gozação, que eu vou tratar de mostrar aqui o quanto todos os membros do PSOL gostam dos judeus.

Manifestação de afeto de um PSOLista a um Goldenberg que nem Judeu é.

No Blog do PSOL/Chico Alencar, este, um dos dirigentes da esquerda festiva e rei do obaoba do Posto 9 em Ipanema, foi publicado o seguinte:

“MST conclama solidariedade internacional à Palestina

Milhares de palestinos sairam as ruas nesta semana para manifestar seu repúdio a mais esse ato de agressão contra a humanidade praticado por Israel.
(...)
O MST apóia a greve dos trabalhadores e comerciantes nos territórios palestinos, ocupados em 1948 e 1967.
(...)
É preciso transformar essa indignação diante da violência de Israel num gigantesco movimento de massas de caráter internacional que faça recuar esse monstro nazi-sionista.
(...)
Um delegação do MST que visita a Palestina entrou em contato direto com o escritório da representação diplomática do Brasil em Ramallah-Palestina e recomendamos:
(...)
4. O governo brasileiro deve voltar atrás na sua decisão de firmar, ratificar e regulamentar o Tratado de Livre Comercio Israel-Mercosul. Consideramos um grande erro manter relações comerciais desse nível com um Estado que desrespeita cotidianamente os direitos humanos e resoluções da ONU, em relação à Questão Palestina e aos princípios fundamentais do Direito Internacional Humanitário;
(...)
Sigam em frente irmãos e irmãs palestinos, com uma oliveira numa das mãos e uma pedra na outra, lembrando sempre de sua história, de sua origem e de sua tarefa: lutar permanentemente contra o sionismo e o governo de Israel, mesmo estando em condicões bastante desiguais frente ao inimigo-agressor.

Secretaria Nacional do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST

Já o site CST/PSOL tem “preocupação didática” e manda:

O que são o sionismo e Israel?

Ao final do século passado, como resposta ao programa contra os judeus que se dava fundamentalmente no império austro-húngaro e na Rússia Czarista (que era entre outras razões consequência de toda uma política de repressão contra os trabalhadores e distintas nacionalidades oprimidas), se formou um movimento impulsionado diretamente pela burguesia imperialista (com alguns destacados magnatas multimilionários judeus encabeçando, como Rothschild), o sionismo, que sustentava que a solução era formar um estado “judeu”.

Este plano tinha o pérfido objetivo de separar as massas judias (em sua maioria pobres camponeses, artesão, pequenos comerciantes ou trabalhadores) da luta de classes de seus respectivos países, da luta de todos os explorados e oprimidos para derrotar esses regimes totalitários, e da luta mundial contra o sistema imperialista burguês. Tinha o objetivo expresso de separá-los dos partidos marxistas, revolucionários, que eram condenados pelos sionistas como partidos “subversivos”.

Este plano imperialista baseado no racismo, a dizer, fascista, foi combatido pelos marxistas desde sua origem. A III Internacional considerava “o pretexto de criar um estado judeu na Palestina, esse país onde os judeus formam uma minoria insignificante”, como “o engano organizado pelas potências imperialistas com a cumplicidade das classes privilegiadas dos países oprimidos” (2º Congresso, 1920).
(...)
Desde a aparição mesma desse ameaçador movimento para o marxismo vale a seguinte definição:
“Estado judeu” = sionismo = racismo = fascismo
(...)
Israel, um “país” sionista, racista, fascista, invasor
(...)
A contrarrevolução imperialista sionista fascista conseguiu impor o “estado judeu” na Palestina em 1948. O surgimento de Israel nessas terras foi a culminação de largos anos de luta e resistência antiimperialista das massas árabes no Oriente Médio.
(...)
Israel não é um país qualquer, senão um engendro artificial, produto da contrarrevolução imperialista-fascista, um estado invasor, racista, cuja existência se assenta no massacre, no genocídio, na expropriação e a expulsão de suas terras da numerosa população da Palestina.
(...)
Recordemos companheiros: desde 1948, para os revolucionários vale a seguinte definição:
“estado judeu” = existência de Israel = enclave = genocídio
(...)
Recordemos companheiros:
Autodeterminação dos palestinos = destruição de Israel
(...)
Isto sintetiza a essência do sionismo, que é sinônimo da existência de Israel. A ala “direita” se conforma com garantir sua existência com milhões de dólares que o imperialismo, em particular os EUA, injeta todos os anos na economia israelense para que sobreviva e com a força militar de seu exército. A ala “democrática” pretende adornar isso como consenso de setores democráticos e de “esquerda”, e com um verniz “pró-palestino”. Este é o matiz de diferença entre uma e outra ala do fascismo sionista. Por isso, companheiros, os revolucionários repudiamos a fórmula sionista do “reconhecimento recíproco”.

Já o site do PSOL é noveleiro e se preocupou com a novela Amor à Vida, onde um “palestino” que quer a paz supostamente mente. Muito importante isso:

Movimentos pró-Palestina divulgam nota de repúdio à Globo por personagem da novela
   
Movimentos pró-Palestina divulgaram uma nota de repúdio à TV Globo, por entenderem que os personagens Pérsio (Mouhamed Hartouch) e Rebeca (Paula Braun), da novela Amor à Vida, reforçam o discurso de legitimação da ocupação israelense dos territórios palestinos.

Segundo as entidades, o folhetim “legitima a ocupação e apartheid israelenses que já duram 66 anos”, pois “todas as vezes em que é feita referência à Palestina, fala-se em guerra, o que pressupõe dois lados iguais disputando um território. Na verdade, é uma distorção da realidade: tem-se um opressor e ocupante (Israel) e um oprimido (palestinos).”

O PSOL de São Paulo assina a nota, em parceria com outros partidos e organizações de esquerdas e de direitos humanos.

Confira, na íntegra, o documento.

Não à falsificação histórica sobre os palestinos na novela da Globo

Nós, organizações reunidas na Frente em Defesa do Povo Palestino-SP, nos comitês de outros estados, bem como demais entidades abaixo-assinadas, repudiamos veementemente a forma como os palestinos são representados na novela “Amor à Vida”, da TV Globo. Sua resistência legítima à ocupação e apartheid israelenses, que já duram 66 anos, é retratada como terrorismo contra vítimas inocentes nos diálogos entre um personagem palestino, Pérsio (Mouhamed Hartouch), e uma judia (Paula Braun). Todas as vezes em que é feita referência à Palestina, fala-se em guerra, o que pressupõe dois lados iguais disputando um território. Na verdade, é uma distorção da realidade: tem-se um opressor e ocupante (Israel) e um oprimido (palestinos). Em nenhum momento, a novela faz referência ao muro do apartheid, aos inúmeros postos de controle a que estão submetidos os palestinos, bem como às leis racistas que lhes são impostas e à limpeza étnica e ataques contínuos contra eles.

O diálogo que inaugura essa farsa é permeado por desinformação e manipulação da verdade. Rebeca chega a afirmar que há muitos casais judeus e palestinos em Israel, como conviria a qualquer Estado democrático. A verdade é que Israel foi criado em 1948 como um Estado exclusivamente judeu, um entrave à democracia, já que esses têm tratamento diferenciado. Desde então, a própria convivência está comprometida. O apartheid imposto aos palestinos impede até que vivam no mesmo bairro. Os palestinos que vivem onde hoje é Israel (território palestino até 1948, ano da criação desse Estado exclusivamente judeu) são considerados cidadãos de segunda ou terceira categoria, discriminados cotidianamente, e as leis que valem para eles não são as mesmas que valem – e privilegiam – os judeus. O apartheid é explícito e amparado por uma legislação que fere o direito internacional.

Em 1948, ano que na memória coletiva árabe é conhecido como “nakba”, a catástrofe, foram expulsos de suas terras e propriedades cerca de 800 mil palestinos e aproximadamente 500 aldeias palestinas foram destruídas para dar lugar a Israel. Massacres cometidos por grupos paramilitares sionistas, contra agricultores palestinos desarmados e sem treino militar, são hoje comprovados. Os palestinos têm sido desumanizados desde o início da colonização de suas terras. Essa contextualização histórica também ficou fora da telinha.

O autor de “Amor à vida”, Walcyr Carrasco, reforçou, assim, mitos que são denunciados por vários historiadores, inclusive israelenses, como Ilan Pappe, em seu artigo “Os dez mitos de Israel”. Entre eles, o mito de que a luta palestina não tem outro objetivo que não o terror e que Israel é “forçado” a responder à violência. Segundo ele, a história distorcida serve à opressão, à colonização e à ocupação. “A ampla aceitação mundial da narrativa sionista é baseada em um conjunto de mitos que, ao final, lançam dúvidas sobre o direito moral palestino, o comportamento ético e as chances de qualquer paz justa no futuro. A razão é que esses mitos são aceitos pela grande mídia no Ocidente e pelas elites políticas como verdade.”

O Brasil não é exceção. Na contramão da campanha global por boicotes ao apartheid israelense, o governo federal se tornou nos últimos anos o segundo maior importador de tecnologias militares da potência que ocupa a Palestina e porta de entrada dessa indústria à América Latina. E sua cumplicidade com a opressão, a ocupação e o apartheid a que estão submetidos os palestinos é justificada a milhares de espectadores desavisados da novela da Globo, através de um discurso que reproduz a versão falsificada da história e se fortalece perante a representação orientalista – em que os árabes seriam “orientais” bárbaros e atrasados, ante cidadãos “pacíficos e civilizados”.

Como detentora de concessão pública (o espaço eletromagnético está na Constituição Federal, como um bem do povo) e ciente de que as telenovelas moldam comportamentos, ideias e conceitos ou ajudam a reforçar preconceitos e discriminações, a Globo comete erros históricos graves, injustiças ao povo palestino em particular e aos árabes em geral e um desrespeito ao seu público ao desinformá-lo. Denunciamos publicamente essas distorções e exigimos que a Globo se retrate nos próximos capítulos de “Amor à Vida”, programa de maior audiência da TV brasileira.

Frente em Defesa do Povo Palestino-SP / BDS Brasil
Centro Brasileiro de Estudos do Oriente Médio
Comitê Brasileiro de Defesa dos Direitos do Povo Palestino
Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro
Centro Cultural Palestino do Rio Grande do Sul
Comitê Gaúcho de Solidariedade ao Povo Palestino
Sociedade Árabe Palestino Brasileira de Corumbá
Comitê Democrático Palestino – Brasil
Comitê Pró-Haiti
Tribunal Popular
GTNM-SP – Grupo Tortura Nunca Mais do Estado de São Paulo
Ciranda Internacional de Comunicação Compartilhada
Rede Mulher e Mídia
Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social
Associação Islâmica de São Paulo
UNI – União Nacional das Entidades Islâmicas
ICArabe – Instituto da Cultura Árabe
FST-SP – Fórum Sindical dos Trabalhadores-SP
CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular
Anel – Assembleia Nacional dos Estudantes Livre
UJC – União da Juventude Comunista
PCB – Partido Comunista Brasileiro
PSOL-SP – Partido Socialismo e Liberdade
PSTU – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Mopat – Movimento Palestina para Tod@s
Coletivo Periferia, Nossa Faixa de Gaza
Coletivo de Mulheres Ana Montenegro
Marcha Mundial de Mulheres
Movimento Mulheres em Luta
Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe
Alessandra Cavagna, atriz, dramaturga e diretora teatral
Cid Barbosa Lima Junior, engenheiro
Clovis Pacheco F., jornalista, sociólogo e professor universitário
Francisco Horus Moura de Almeida Pacheco, estudante


Então, todos convencidos sobre o quanto amam os judeus os membros do PSOL e o pessoal essa listinha no final, incluindo quilombolas, “direitistas humanos”, sindicalizados, “mulheres lutadoras”, estudantes profissionais, sem-terra e comunistas em geral?

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Sao mentais, a ignorância é uma anomalia, não é curável em certos agrupamentos de humanos.

    ResponderExcluir
  3. O PSOL é muito partido... com isso eu concordo, tem o intelecto partido, o caráter partido e deveria ter partido para o inferno.

    ResponderExcluir
  4. Guilherme Cohen desmente tua posição

    ResponderExcluir