Quando a gente pensa que já viu tudo de ruim na vida, sempre
aparece alguém do PT para piorar. Eu já falei aqui desse calhorda, André Vargas
(PT-PR), vice-presidente da Câmara, quando ele, comentando sobre os ladrões do
mensalão, declarou:
“Nenhum desses condenados do PT se apropriou de dinheiro
público ou privado. A população já entendeu isso. E concluiu que o Supremo foi
muito severo na aplicação das penas. Então, a sociedade está ajudando os
deputados, que são pobres e não têm condição de pagar a multa.”
E ainda rematou, defendendo que João Paulo Cunha - que teve
a prisão de 9 anos e 4 meses determinada pelo STF - continue “trabalhando” como
deputado, em regime semiaberto:
“É uma decisão individual [optar por renunciar ou permanecer no cargo]. O mandato foi concedido pela população. Tenho visto pessoas que estão sendo habilitadas para trabalhar nos seus escritórios, na CUT. Cunha quer discutir se é possível que ele exerça - eu não tenho resposta pra isso - o mandato, mesmo na condição do regime semiaberto.”
Só que agora esse sujeito amoral, aético e sem a mínima
educação, passou dos limites. Fez questão de sentar-se ao lado de Joaquim
Barbosa, para passar o tempo todo virado para o outro lado, sem trocar uma
palavra com o ministro e para fazer troças com colegas no plenário, ora
repetindo o gesto de punho erguido, ora postando ironias nas redes sociais
sobre o ministro, como no momento da leitura da mensagem presidencial, quando
Barbosa saiu da Mesa e se ausentou do plenário, em que fotografou a cadeira ao
seu lado vazia e postou no Instagram com a legenda: “Joaquim sumiu?”.
E sobre o gesto ao lado do ministro, ainda justificou:
“Muitos companheiros se cumprimentam assim. Uns com ‘joinha’, outros com sinal da vitória, nós com o ‘L’ de Lula.”
“Joinha”... Quiuspariu! Um moleque desses ser escolhido por eleitores é uma prova cabal da burrice do povo. E o pior, ser eleito pelos seus pares vice-presidente da Câmara é prova mais evidente da calhordice geral do Legislativo.
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