terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Um moleque chamado André Vargas

Quando a gente pensa que já viu tudo de ruim na vida, sempre aparece alguém do PT para piorar. Eu já falei aqui desse calhorda, André Vargas (PT-PR), vice-presidente da Câmara, quando ele, comentando sobre os ladrões do mensalão, declarou:


“Nenhum desses condenados do PT se apropriou de dinheiro público ou privado. A população já entendeu isso. E concluiu que o Supremo foi muito severo na aplicação das penas. Então, a sociedade está ajudando os deputados, que são pobres e não têm condição de pagar a multa.”


E ainda rematou, defendendo que João Paulo Cunha - que teve a prisão de 9 anos e 4 meses determinada pelo STF - continue “trabalhando” como deputado, em regime semiaberto:

“É uma decisão individual [optar por renunciar ou permanecer no cargo]. O mandato foi concedido pela população. Tenho visto pessoas que estão sendo habilitadas para trabalhar nos seus escritórios, na CUT. Cunha quer discutir se é possível que ele exerça - eu não tenho resposta pra isso - o mandato, mesmo na condição do regime semiaberto.”


Só que agora esse sujeito amoral, aético e sem a mínima educação, passou dos limites. Fez questão de sentar-se ao lado de Joaquim Barbosa, para passar o tempo todo virado para o outro lado, sem trocar uma palavra com o ministro e para fazer troças com colegas no plenário, ora repetindo o gesto de punho erguido, ora postando ironias nas redes sociais sobre o ministro, como no momento da leitura da mensagem presidencial, quando Barbosa saiu da Mesa e se ausentou do plenário, em que fotografou a cadeira ao seu lado vazia e postou no Instagram com a legenda: “Joaquim sumiu?”.

E sobre o gesto ao lado do ministro, ainda justificou:

“Muitos companheiros se cumprimentam assim. Uns com ‘joinha’, outros com sinal da vitória, nós com o ‘L’ de Lula.”

“Joinha”... Quiuspariu! Um moleque desses ser escolhido por eleitores é uma prova cabal da burrice do povo. E o pior, ser eleito pelos seus pares vice-presidente da Câmara é prova mais evidente da calhordice geral do Legislativo.

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