segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Denis Lerrer Rosenfield traduz o “marinês” para o português claro e mostra como seria o país paleolítico sonhado por Marina Silva.

“O marinês é uma nova língua política que se caracteriza por abstrações e fórmulas vagas com o intuito de capturar o apoio dos incautos. Suas expressões aparentemente nada significam, porém procuram suscitar a simpatia de pessoas que aderem ao politicamente correto. Mas só aparentemente nada significam, pois carregam toda uma bagagem teórica que, se aplicada, faria do Brasil um país não de sonháticos, mas de pesadeláticos.”

Leiam íntegra de “O marinês”.

2 comentários:

  1. Peço perdão, mas tenho que dizer. Um dos piores textos que já li. O autor do texto deve ser do tipo que acha que desenvolvimento e ambiente saudável não podem coexistir. Cada vez mais dependemos das grandes corporações (Monsanto, Dow, Bayer...) que vendem seus venenos (e as plantas transgênicas que resistem a seus venenos, claro), faturando alto em cima disso e impondo uma dependência injusta aos pequenos agricultores, que ainda são os maiores responsáveis por nos fornecer alimento. Mas parece que o Sr. Denis não enxerga isso. E assim o Brasil se torna o campeão mundial no consumo de agrotóxicos. Temos cada vez mais pessoas doentes também. E as florestas, com o novo Código Florestal, amplamente defendido pela bancada ruralista do Congresso? Anistia de desmatadores, diminuição da proteção de matas ciliares... Mas há quem não se importe com isso, pelo visto. Afinal de contas, nem temos problemas ambientais, certo? Ninguém desmata nada, não falta água em lugar nenhum, não acontecem enchentes no Brasil... Enfim, o autor deve achar que seus netos comerão e beberão dinheiro, sem problema algum.

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  2. Para começo de conversa, os agrotóxicos não entraram no texto. Aliás, eu gostaria de saber o que é que os transgênicos têm a ver com agrotóxicos, a não ser o fato positivo de muitos deles terem sido desenvolvidos com o intuito de dispensar seu uso. De mais a mais, os transgênicos são o resultado de manipulações genéticas e não há nada que impeça seu consumo normal, como qualquer outro organismo de origem “natural”. Digo organismos, de uma maneira geral, porque todos nós estamos fartos, há muito tempo, de consumir carnes de animais geneticamente modificados. Os porcos, frangos, bois, carneiros, que comemos são, em sua grande maioria, transgênicos, talvez até há mais de um século. E hoje, até os camarões, salmões e trutas que, quando a grana permite, incorporamos no cardápio, têm muitas chance de terem sido fruto da engenharia genética.

    Você gosta de tangerina? Pois saiba que quase 90% das tangerinas consumidas no Brasil são transgênicas há muito tempo e nunca ouvi ninguém reclamar delas.

    “Temos cada vez mais pessoas doentes também”. Doentes de quê? Presumo que seja pelos agrotóxicos. O que vocês não querem ver é que há um milhão de doentes por desnutrição para cada envenenado. O que vocês não querem ver é que esses envenenados são o resultado da falta de educação da população rural e da falta de controle do governo, nada tendo a ver com a agricultura em si. Por acaso você conhece alguém que tenha tido problemas por comer uma alface ou alguém como eu, que come diariamente alface, cebola, repolho, tomate e tudo mais que vem da terra há 55 anos (tenho 61 e nunca dispensei alimentos vegetais crus)?

    Ora, deixe de hipocrisia. Esse discursinho bobo se esgota a partir do momento que começar a faltar comida na sua casa e se esgota até pelo fato de todos os que são consumidores de alimentos transgênicos e/ou preservados por agrotóxicos estarem vivos e saudáveis, sem que nunca - eu disse nunca - tenha sido relatada uma morte em função do seu consumo.

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