sábado, 19 de outubro de 2013

“Professor” quer corrigir professor sem saber português, ou “Saiba como esculachar o Reinaldo Azevedo... e se dar mal!”

Postei ontem um artigo do Reinaldo Azevedo no qual ele corrige alguns erros gramaticais de Chico Buarque em um texto atacando as biografias não autorizadas onde ele também revela sua amnésia ao “esquecer” uma entrevista que deu. Em um comentário, Reinaldo, xará do jornalista, me indica o link onde um tal professor Fernando Pestana, de português, supostamente corrige os erros do blogueiro da Veja, dizendo que “Quem cometeu erros foi o Reinaldo Azevedo”. O título do presunçoso texto é “Saiba como esculachar o Chico Buarque... e se dar mal!”, que li, e respondo:

Se é para querer ser mais real que o rei, esse professor escolheu o caminho errado. Para se corrigir alguma coisa, a exigência principal e óbvia, é ter pleno conhecimento da matéria, o que eu ponho em dúvida no caso de Fernando Pestana. Depois, mas não menos importante, é preciso ter isenção, coisa que eu tenho certeza que ele não teve ao analisar o texto de Reinaldo Azevedo.

Primeiro Fernando implica com a maneira com que o nome do jornal O Globo é apresentada por Reinaldo: “enviou uma carta ao jornal O Globo”. “Segundo os manuais de redação mais consagrados do país, nomes de jornais são colocados em itálico”, diz ele, e que o certo seria  “enviou uma carta ao jornal O Globo. Acontece que além dos “manuais de redação” dos jornais variarem muito de um para o outro, eles existem para padronizar tanto os acertos como os erros e não são, em absoluto, fontes de exatidão gramatical. Sem contar com o fato de Reinaldo estar escrevendo em seu blog e não em um jornal ou revista. E sabe-se lá se o manual de redação da Veja dispensa o itálico?

Aliás, se é para corrigir mesmo, Fernando errou ao tentar dar o exemplo correto, grafandoO Globo em vez de “O Globo”. Faltou negrito no "O", já que o nome do jornal é "O Globo" e não "Globo".

Depois ele afirma que “segundo os dicionários de regência verbal, o verbo ‘desculpar-se’ exige a preposição ‘a’, e não a preposição ‘com’: ‘em que se desculpa a Paulo Cesar Araújo’”. Não sei de onde Fernando foi tirar isso! O professor e autor Evanildo Bechara - que ele mesto cita como fonte em outro suposto erro -, em Moderna Gramática Portuguesa, 38ª edição, e o site “Revisões e Revisões”, na parte de regência verbal, indicam que devemos usar “desculpar-se de, com”. E, professor, pelamordedeus!, o verbo não é desculpar-se”, mas simplesmente desculpar!

Alguns exemplos:

“Para Lula, Obama deve se desculpar com o mundo por espionagem.” Carta Maior.

“Barbosa ainda não cogita se desculpar com Lewandowski.” O Globo.

“Seguro diz que Governo deve parar de se desculpar com o passado.” RTP (Portugal).

“Mas nem o próprio Cumming crê na retratação oficial. Afinal, escreve em seu blog, "eles [o governo] estariam ferrados, pois precisariam se desculpar com todos os homens processados por indecência e provavelmente lidar com uma lista de coisas desagradáveis pelas quais as pessoas poderiam exigir desculpas.” Folha de São Paulo, citada como exemplo de aplicação do verbo desculpar no Dicionário Online de Português.

“Capriles pede debate com Maduro após se desculpar com família de Chávez.” Terra.

Seguindo, na frase de Chico “eu não me lembrava de ter dado entrevista alguma a Paulo Cesar de Araújo, biógrafo de Roberto Carlos”, Reinaldo implica com o uso de alguma no lugar de nenhuma e, sob certo aspecto ele está certo, até porque diz “estou entre aqueles que consideram esse emprego uma licença”. Embora Fernando diga que  nenhum gramático consagrado que conhece “(Evanildo Bechara, Napoleão Mendes de Almeida, Domingos Paschoal Cegalla...) reprova o uso do pronome indefinido ‘algum(a)’, posposto ao substantivo, equivalendo a ‘nenhum(a)’”, esse uso é, de fato, uma licença. Vejamos:

“‘De modo nenhum!’ ou ‘De modo algum!’, responde-se indiferentemente no falar normal. Estas duas fórmulas são corrente e indiferentemente usadas; são ambas do uso geral; são ambas fatos consumados da língua; são, portanto, ambas corretas!, se bem que, sob o aspecto da lógica gramatical, elas sejam contraditórias.”

Vamos lá. Tanto faz dizer “entrevista nenhuma” como “nenhuma entrevista”, não é mesmo? Agora diga “entrevista alguma” e “alguma entrevista”: é a mesma coisa? Claro que não, são opostos! Portanto, embora relativamente consagrada pelo uso informal, o uso da expressão “entrevista alguma” como negativa, a rigor, está errado sim!

Aliás eu já comentei aqui que o excesso de concessões à informalidade feitas por um grande número de gramáticos de projeção está transformando a língua portuguesa escrita em um saco de gatos, numa coisa tão sem sentido como “entrevista alguma” querer dizer “entrevista nenhuma”. E pouco se me dá que até Camões cometa lá seus erros: “Formosa filha minha, não temais / Perigo algum dos vossos lusitanos...” (Os Lusíadas II,44), porque, embora Camões, continua sendo erro.

E segue o professor dizendo que “erra quem não sabe que Celso Cunha e Evanildo Bechara abonam o uso de ‘isto’ com valor anafórico. Em outras palavras, segundo tais grandes gramáticos, pode-se usar ‘por isso’ ou ‘por isto’ para se referir a algo já mencionado”, referindo-se à correção de Reinaldo em: “De qualquer modo, errei e por isto lhe peço desculpas”.

Bom, primeiro, já que ninguém é obrigado a saber definições, mesmo para escrever bem, explico que anáfora é o processo pelo qual um termo gramatical retoma a referência de uma locução anteriormente usada na mesma frase (ex.: De qualquer modo, errei e por isso [porque errei] lhe peço desculpas).

Então vamos lá. De novo, Fernando me vem com as tais concessões que os gramáticos andam fazendo a torto e a direito, pouco importando se elas ferem as regras e até mesmo as definições. Pois a mim importam.

Isto’ indica algo que se acha mais perto de quem fala, ou, temporalmente, que é recente e ‘isso’ substitui o nome de algo que está afastado do falante e mais perto do ouvinte, ou de algo passado, mas relativamente recente, ou que foi mencionado antes. E ponto final! “Errei e por isto lhe peço desculpas”, portanto, está errado sim!

E o incansável mestre prossegue: “Temos aqui o velho e conhecido erro de pontuação: “O uso do advérbio “onde” como se pronome relativo fosse é coisa de gente...”. Não percebeu, nobre leitor? Visto que oração subordinada adverbial intercalada é sempre separada por pontuação, Reinaldo Azevedo deveria ter redigido assim: “O uso do advérbio “onde”, como se pronome relativo fosse, é coisa de gente...”.

Bom, para começar, quem erra aí é o professor ao usar aspas duplas entre aspas duplas. Quando, dentro do trecho já entre aspas, há necessidade de novas aspas, estas são simples, uma regra banal que um professor jamais pode esquecer. O certo é “O uso do advérbio ‘onde’ como se pronome relativo fosse é coisa de gente...”.

Eu não quero saber de “oração subordinada adverbial intercalada” nenhuma! Nem sei se ela existe no caso! O fato é que o trecho citado não tem vírgula não, seu “professor”. Troque o “fosse” de lugar, colocando assim: “O uso do advérbio ‘onde’ como se fosse pronome relativo é coisa de gente...”. Aonde você vai botar a vírgula, pombas?

Para fechar com chave de ouro, tem mais uma do professor virgulino, que quer virgular um “mas” em uma frase do Reinaldo com o tal argumento da famigerada “oração subordinada adverbial intercalada”. Sinceramente, qualquer idiota percebe que a vírgula é perfeitamente dispensável na frase: “Mas já que ele é o mais premiado prosador brasileiro, considero...”.

Disso tudo conclui-se o óbvio: Fernando foi buscar lã e saiu tosquiado, até porque Reinaldo também é professor de Português e foi redator-chefe das revistas Primeira Leitura e Bravo!, editor-adjunto de política da Folha de S. Paulo, coordenador de política da sucursal de Brasília do mesmo jornal, redator-chefe do jornal Diário do Grande ABC, de Santo André, entre 1991 e 1993 e articulista da revista Veja. Como eu disse no início, se é para querer ser mais real que o rei, esse professor escolheu o caminho errado. E o cara errado.

E olha que eu não morro de amores pelo Reinaldo...

P.S.: Podem procurar meus erros Gramaticais à vontade. Devem achá-los, e muitos, mas, por favor, não deixem de acusá-los para que eu não mais os cometa.

Ricardo Froes também é professor. De Ciências Ocultas e Letras Apagadas.

32 comentários:

  1. Quando o "professor" critica o uso, ou o não uso do itálico como se fosse regra gramatical, eu já percebi que a situação era grave. Em muitas situações eu escrevo a palavra inteira com letras maiúsculas para enfatiza-la, suponho que o "professor" ficaria apavorado com a dimensão do meu "erro gramatical". Mas o mais surpreendente foi o seguinte: depois de considerar como "pecado capital" a enfatização do nome de um jornal, o ilustre "professor" defende o uso ALTERNATIVO das regras gramaticais propriamente ditas. No meu entendimento, o professor transmitiu a seguinte mensagem: é permitido escrever "nóis fumo e vortemo do Globo", mas apenas se GLOBO estiver em itálico.

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  2. Professor de Português I

    Não devemos julgar sem conhecimento embasado, Ricardo. Coloco-me à disposição para trocar ideias com você (fernandopest@yahoo.com.br). Estou curtindo esse papo gramatical. Outra coisa: não deixemos o humor, por mais ácido que ele seja, e a humildade de lado. :-)

    1) Por gentileza, prove, por meio de um manual de redação de renome, que nomes de jornais prescindem do itálico ou de qualquer destaque na escrita. Antes, porém, confira a página 69 do Manual de Redação do Senado Federal: http://www12.senado.gov.br/senado/institucional/conleg/manuais/manual-de-elaboracao-de-textos. Veja também a página 206 do Manual de Redação da Câmara dos Deputados: http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/5684/manual_redacao.pdf.

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  3. Professor de Português II

    2) Obrigado por destacar que o "O" tinha de estar em negrito. Vacilo meu.

    3) O objeto indireto (dativo, no latim) se refere normalmente a uma pessoa ou a um ser personificado. Normalmente se usa o "lhe" ou "a ele(a)" para se referir ao alvo das desculpas. Todos os exemplos dos dois melhores dicionários de regência do Brasil (do Luft e do Fernandes) apresentam "desculpar-se com" seguido de coisa, e não de pessoa: "Ele se desculpou com o nervosismo". O Bechara fala sobre "desculpar-se de, com", mas não alista exemplos. Saiba que, se o Bechara afirma "desculpar-se de, com", mas não alista exemplos, é preciso recorrer aos dicionários de regência, que nunca exemplificam "desculpar-se de, com" seguido de pessoa. Mais importante que tudo isso é o que o Celso Pedro Luft diz sobre "desculpar-se com" (segundo ele, só se usa tal regência quando o verbo significa "alegar, pretextar como desculpa", o que não é o caso no texto do Reinaldo Azevedo). Logo, Reinaldo Azevedo errou a regência mesmo, por ter usado o verbo com um sentido diferente do da regência de "desculpar-se com"! Caso meus argumentos não sejam suficientes, veja isto:

    - http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=23374
    - http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=25209

    O fato de haver exemplos de "desculpar-se com alguém (pessoa)" não torna tais exemplos registros formais/cultos da língua. Prove que algum gramático apoia "desculpar-se com alguém (pessoa)", e eu tiro o meu chapéu.

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    1. Errar é normal assim como deveria ser a humildade das pessoas.
      Pestana, tiro meu chapéu, vc mandou ver na correção e na humildade, tamo junto.

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  4. Professor de Português III

    4) O uso de "algum(a)", posposto ao substantivo (dinheiro algum), tem sentido negativo e esse é um uso corretíssimo! Nenhum gramático discorda disso!!!!!!!!!!!!! Prove que algum gramático discorda disso, e eu tiro o meu chapéu.

    5) Ok! Pesquisei mais um pouco. Não são só Celso Cunha e Evanildo Bechara, mas também Mattoso Câmara e Maria Helena de Moura Neves que dizem podermos usar "isso" ou "isto" com valor anafórico, ou seja, retomando um termo já mencionado. Se quatro grandes nomes, um deles (Bechara) citado por você para defender a tese de que está certo "desculpar-se com alguém (pessoa)" (engraçado ele ser ignorado agora, quanto ao uso do pronome demonstrativo), corroboram o uso de "isto" para retomada, quem sou eu, quem é você ou Reinaldo Azevedo para dizer o contrário? Isto me satisfaz. Em outras palavras, Reinaldo Azevedo não pode dizer que o uso de "isto" para retomar é um erro, a não ser que ele seja melhor que Celso Cunha, Bechara, Mattoso e Neves. Detalhe: sou professor de português para concursos públicos; recentemente caiu uma questão da banca Ceperj exatamente sobre o uso CORRETO de "isto" (anafórico). Enfim... o fato de um gramático não apoiar esta ou aquela doutrina gramatical não significa que a doutrina está errada. Errado está quem pensa o avesso, pois a língua não é uma ciência exata. Se quatro pensam diferente de dez, quatorze estão certos e nenhum está errado.

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  5. Professor de Português IV

    6) Obrigado por me avisar das aspas simples. Eu conheço a lição. Já corrigi. Tenho prazer em reconhecer que errei, pois assim me torno cada vez mais destilado. Obrigado, de verdade!

    7) Meu nobre, colocar vírgulas em orações subordinadas adverbiais intercaladas é de praxe. Isso cai em prova todo maldito ano, e as gramáticas estão cansadas de ensinar isso há milênios. A oração "como se fosse pronome relativo" é subordinada adverbial comparativa e está intercalada por vir entre (daí, INTERcalada) o sujeito (O uso do advérbio) e o predicado (é coisa de gente...). Safo?! Sim, Reinaldo Azevedo errou... de novo. Se ele se coloca na posição de corrigir alguém, tem de admitir ser corrigido. Meu propósito foi apenas mostrar que "herrar é umano". Eu erro, Chico erra, Reinaldo erra, Ricardo erra. Não podemos esculachar alguém gramaticalmente se nós mesmos cometemos erros gramaticais. Minha intenção não foi espezinhar, esculhambar, esculachar o Reinaldo, mas ele QUIS menosprezar, arrogantemente, o "português" do Chico Buarque. No fim das contas, do ponto de vista gramatical, Reinaldo errou mais que acertou. Será que ele vai admitir seus erros, mesmo depois de ter sido tão duro com o Chico? Só nos restar aguardar.

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    1. Oportuno citar Voltaire: "Os homens erram, os grandes homens confessam que erraram."

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    2. Mestre, não seria melhor dizer "Isso cai, todo ano, em malditas provas"?
      rsrs. Só pra descontrair. Coitado do "ano" a culpa é do CESPE e ele que paga a conta...
      Ah, sua Gramática é show. Mas aí, meu velho. Se vocês tiverem dúvidas, perguntem ao meu professor Fabrício Dutra, botafoguense que veio elevar o nível do ensino em Brasília.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Professor de Português V

    8) Na verdade, qualquer "idiota" deveria saber que toda oração subordinada adverbial intercalada é separada por vírgulas. Brincadeirinha... é porque você pegou pesado com suas palavras; eu as usei de propósito, para você sentir que as palavras ferem. Bem... o fato é que toda oração subordinada adverbial intercalada é separada por vírgulas, isso é ensinado pelos gramáticos desde sempre e cai em prova de concurso há séculos, todo maldito ano! Se quiser, posso mostrar uma porrada delas! Recomendo que compre o livro A Vírgula (em itálico), do Celso Pedro Luft. Lá você vai aprender um pouquinho sobre o assunto. Prove que a vírgula é dispensável, e eu tiro o meu chapéu.

    9) Até Deus é questionado, e ninguém é detentor do conhecimento supremo e infalível. Sim, Reinaldo errou. Ponto final! A grande questão é se ele vai reconhecer os erros dele. Talvez você ache que o Reinaldo seja um semideus e não precise disso, mas sabemos que ele é feito de barro, como todos nós.

    10) Fernando Pestana é professor de Português, humano (rs), bem-humorado e não se importa de errar e ser corrigido.

    Obrigado pelo papo e grande abraço, parceiro!

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    1. Nota zero em humildade para o Reinaldo, pois ele próprio se acha um semideus ou uma entidade superior isenta de erros e falhas. Critica os erros gramaticais do Chico (pois criticar um Zé Arruela qualquer não gera nenhuma repercussão), e senta sobre o próprio rabo de seus erros. Após ler o artigo do Prof. Fernando Pestana, inseri um comentário no blog do Reinaldo dizendo que ele também havia cometido erros gramaticais em seu texto, e referido comentário simplesmente foi excluído.
      PS: só espero que ninguém venha corrigir os erros gramaticais deste comentário, pois sou apenas um Zé Arruela ruim em gramática, e nem tive a preocupação com a excelência da escrita. A minha finalidade principal foi transmitir a essência do que penso.

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  8. Depois de uma lauta feijoada com direito a ambulância na porta, regada com muita batida de limão e inundada por cerveja, não dá nem para pensar, quanto mais responder. Se eu sobreviver, prometo que respondo...

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    1. Acho que o Pestana não mandou o Froes para o hospital, mas para o cemitério...

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    2. Vais responder algum dia ou se convenceu que o Pestana está certo na crítica?

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    3. A pergunta é (e eu pergunto sendo um zero a esquera em gramática e sem vontae nenhuma de acertar algo em um simples comentário na internet): Quem é Ricardo Froes? Sem desdenho, pesquisei na internet e não achei nada sobre.
      Fernando Pestana é de longe o melhor professor de português do país para concursos públicos. Só acho que o cara que vai criticar ele tem que dar uma pesquisada antes, e tendo em vista que 2 anos depois ele ainda não respondeu, prova que ele não o fez.

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    4. Então, Anônimo, vamos combinar o seguinte: você não lê o que eu escrevo e eu não escrevo o que você quer ler.

      Combinados assim?

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    5. Cadê sua reposta ao professor?

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    6. Renato: A resposta, tinha esquecido, está em http://toma-mais-uma.blogspot.com.br/2013/10/professor-de-portugues.html

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  9. Concluindo... Todos erraram!!!

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  10. Incrível o nível deste debate.
    Parabéns pelo debate democrático.

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  11. Os vaidosos sempre criando causo... Parabéns, professor.

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  12. Fernando Pestana, simplesmente o melhor.

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  13. A Gramática para Concursos Públicos
    Eu tiro o meu chapéu para Fernando Pestana.

    Atenciosamente,
    Marciane Schotten
    Blumenau-SC.

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  14. Fernando Pestana: flawless victory!!!!

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    1. In portuguese, please. Mas com ou sem falhas, quem saiu ganhando mesmo foram todos, à exceção de alguns que consideraram o debate um jogo, com vencedores e perdedores.

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    2. Não é um jogo. É uma luta. A ignorância é o maior mal da humanidade e, se não for combatida, todos pagarão por ela.

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  15. Este comentário foi removido pelo autor.

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