Primeiro, Carlos Burle resgata e ressuscita Maya Gabeira (eu é que não queria estar na pele do Fernando Gabeira, pai de Maya)...
...Para depois surfar a maior onda já surfada por alguém, com 30 metros de altura!
Quem já pegou onda sabe que dá um prazer incrível. Meu negócio era pegar "jacaré", de peito, mas cheguei a arriscar algumas surfadas, ainda no tempo que as pranchas eram enormes trambolhos de mais de três metros de madeira, pesando uns 20 quilos, talvez, e afundava!
Aliás, eu falei que o Gabeira deve sofrer, como pai, mas também passei por isso com meu filho mais velho, um ex-louco-marinho. Certo dia eu estava na praia aqui em Ipanema e as ondas estavam gigantescas. Não havia ninguém dentro d'água, nem na beira. Como eu estava sozinho e como acho o mar bravio uma das coisas mais lindas que a natureza nos pode proporcionar, parei de ler meu jornal e fiquei apreciando as ondas. Lindas. De repente vejo uma cabecinha bem longe, que descia as ondas aos trambolhões e voltava para pegar outra. Como a correnteza estava forte, a cabecinha vinha, aos poucos, se aproximando do ponto onde eu estava, mas mesmo assim quando o doido estava bem em frente a mim não deu para reconhecer meu filho - como vocês já devem ter imaginado -, então com 14 anos, pelo fato da rebentação estar muito longe. Segui acompanhando Rafael até que ele resolveu sair, depois de ter percorrido uma distância equivalente a dois quarteirões (uns 400 metros) em função da correnteza. Respirei aliviado, mesmo não sabendo de quem se tratava, e como a "figura" voltava na minha direção caminhando pela orla, continuei acompanhando até reconhecê-lo, quando quase desmaiei. Não foi nada agradável, mas o pior foi ficar com o coração na mão toda vez que o mar estava de ressaca.
Aliás, eu falei que o Gabeira deve sofrer, como pai, mas também passei por isso com meu filho mais velho, um ex-louco-marinho. Certo dia eu estava na praia aqui em Ipanema e as ondas estavam gigantescas. Não havia ninguém dentro d'água, nem na beira. Como eu estava sozinho e como acho o mar bravio uma das coisas mais lindas que a natureza nos pode proporcionar, parei de ler meu jornal e fiquei apreciando as ondas. Lindas. De repente vejo uma cabecinha bem longe, que descia as ondas aos trambolhões e voltava para pegar outra. Como a correnteza estava forte, a cabecinha vinha, aos poucos, se aproximando do ponto onde eu estava, mas mesmo assim quando o doido estava bem em frente a mim não deu para reconhecer meu filho - como vocês já devem ter imaginado -, então com 14 anos, pelo fato da rebentação estar muito longe. Segui acompanhando Rafael até que ele resolveu sair, depois de ter percorrido uma distância equivalente a dois quarteirões (uns 400 metros) em função da correnteza. Respirei aliviado, mesmo não sabendo de quem se tratava, e como a "figura" voltava na minha direção caminhando pela orla, continuei acompanhando até reconhecê-lo, quando quase desmaiei. Não foi nada agradável, mas o pior foi ficar com o coração na mão toda vez que o mar estava de ressaca.
Mas, voltando ao Burle e à Maya, entre o prazer de pegar "marolas" de dois metros e a loucura de se jogar do alto de um prédio de dez andares, há uma distância que vai da vida à morte. É lindo, emocionante, mas aflitivo de se ver, mesmo que se saiba que, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Não é à toa que esse pedaço de praia é chamado de "Canhão de Nazaré".
São uns loucos varridos e enxaguados!
Não seria bem melhor que a gente só visse Maya como no vídeo abaixo?
Não seria bem melhor que a gente só visse Maya como no vídeo abaixo?
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