Em qual país do mundo você encontra empregados assistidos
por hospitais particulares de primeiríssima qualidade enquanto seus patrões são
atendidos por uma rede pública caindo aos pedaços?
É claro que é no Brasil do PT! Aonde mais a Câmara dos
Deputados gastaria por ano R$ 2,7 milhões em convênios sem licitação com os
dois melhores hospitais do país - no caso, Sírio Libanês e Albert Einstein? E mais:
além dos deputados, os convênios atendem também os servidores efetivos da
Câmara e seus dependentes.
Levando-se ainda em consideração que, além disso, a Câmara mantém
um completo e dispendioso Departamento Médico (Demed) - praticamente um
hospital de primeira linha, com atendimentos ambulatorial e de emergência,
dotado de laboratórios de análise e com capacidade de fazer cirurgias -, eu
suponho que esses nossos empregados, em termos de saúde, são referência
mundial!
É pena que uma frase que
deveria estar exposta em cada sala de todas as repartições públicas, dita pelo ministro do Supremo, Marco Aurelio Mello, tenha se perdido no meio da discussão
com outro ministro, o petralha Luiz Roberto Barroso, quando este insistia em
dizer que defecava e caminhava sobre a cabeça da opinião pública. Mello mandou:
“Como servidor de meu semelhante eu devo contas aos
contribuintes.”
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