quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Partido Novo

Ando com uma dúvida assaz atroz: devo ou não dar meu apoio à criação de mais um partido?

A ideia não me atrai porque já há partidos demais.

A ideia me atrai porque se trata de gente séria que organiza um partido realmente liberal, onde a importância do indivíduo é o foco.

A ideia não me atrai porque a história mostra que todo partido político no Brasil acaba virando um feudo onde só os senhores apitam e colhem os dividendos.

A ideia me atrai porque não há partidos de oposição e não há nada mais oposto ao que está aí do que o liberalismo.

O Partido Novo - esse é o nome - ainda é um embrião e não tem pressa para nascer. Isso é uma vantagem e uma garantia de que não haverá o expediente da falsificação de assinaturas usado por Marina e sua Rede de pegar otários.

Em que pese a péssima experiência que eu tive com o finado e venal Partido Liberal, do também venal e finado - já foi tarde - Alvaro Valle, algo me diz que, depois de tanto tempo, eu devo tentar mais uma vez. Não, eu nunca me candidatei a nada e nunca irei me candidatar. Meu problema no PL foi com o próprio Alvaro, o “dono”, do qual eu cobrava simplesmente trabalho, mas parece que ele tinha coisas melhores para fazer com seu mordomo Igor, um rapagão louro de uns dois metros de altura...

Enfim, estou amadurecendo a ideia.

5 comentários:

  1. Também estou estudando a possibilidade de apoiar o NOVO!

    O problema é sempre o mesmo, depois de criado, é muito difícil, efetivamente, por em prática toda a teoria da fundação.

    Mas com bem assinalou, não existe nenhum partido que não seja de esquerda, o NOVO seria a única alternativa de mudança, devido suas propostas e ideologia.

    Temos um cara de peso na parada, o Rodrigo Constantino que também está apoiando!

    Vou amadurecer a ideia mas já sabendo que não resta outra opção.

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  2. Eu decidi apoiar a formação do NOVO, mas enviei um e-mail criticando o nome do partido, sugerindo que o nome fosse provisório para ser definido através de consulta aos filiados. A resposta que recebi não foi exatamente aquilo que pode ser chamado de liberal. Desisti de enviar os formulários para apoiar o registro do partido.

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  3. Pois é, Full, o Rodrigo, com quem eu tenho uma incrível afinidade política, é também uma garantia de seriedade.

    Quanto ao nome, Milton, não acho que tenha importância. Não sei qual foi a resposta que você recebeu, mas a verdade é que há coisas muito mais importantes a serem tratadas.

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    1. A verdade é que quem não se propõe a a tratar das coisas menos importantes, jamais tratará das mais importantes. Um partido que se propõe a não ser chamado de partido e que considera isso algo NOVO, está começando da mesma forma como a REDE e cometendo o mesmo erro que o Democratas, que se desvinculou da palavra partido e passou de partido para nanico. Se o NOVO vai tratar as coisas muito mais importantes dessa maneira, então a situação vai piorar muito.

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  4. Caro Milton, no meu entendimento, o nanismo dos partidos como o DEM não decorre do nome e sim de seus dirigentes e de suas ações.

    A falta de posicionamento ideológico associado a falta de atitudes concretas, dentro de suas atribuições, dos políticos do DEM e de todos os outros partidos de aluguel do país, os levaram a esta condição.

    Condição que para eles é muito cômoda, desta forma continuam ganhado seus milhões sem ter que se preocupar com os problemas da nação, muito menos com a cobrança da sociedade devido a sua condição de fragilidade decorrente do chamado "nanismo".

    Não adianta ter um nome como por exemplo o "Partido dos Trabalhadores" e agir como uma "Quadrilha de ladrões".

    Que seja o NOVO mas com os velhos códigos de Honra, Moral e Bons Costumes!

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