Ontem eu falei a respeito da imbecilidade que é manter
índios em seu estado de “pureza” a troco de uma preservação cultural de araque.
Não é que hoje o Globo dedica meia página a um tal de Daniel Munduruku, nascido
Depró, da família Kabá, em uma aldeia da nação Munduruku (Pará). Escolhido para
viver entre os brancos, graduou-se em Filosofia com licenciatura em História e
Psicologia, é mestre em Antropologia Social e doutorando em Educação na
Universidade de São Paulo (USP). Foi professor da rede estadual e particular de
ensino e atuou como educador social de rua pela Pastoral do Menor de São Paulo.
Atualmente exerce as funções de diretor-presidente do Instituto Indígena
Brasileiro para Propriedade Intelectual - Inbrapi e pesquisador do CNPq - e é
escritor.
Não é que com tudo isso em cima, dado a ele pela civilização
“dos brancos”, o cara é adepto da tese que “o índio é um contemporâneo” e que
nós todos temos “uma visão preconceituosa dos povos indígenas como atrasados”?
Ora, aonde mora o preconceito aí, seu Daniel, em mim ou no
senhor, que faz parte da “muderna intelligentzia” esquerdófila que é unânime em
dizer que é pecado ser branco, católico, heterossexual e ter uma visão racional
das coisas sem medo de infringir os ditames desse maldito “politicamente
correto”?
O senhor por acaso deixou de ser índio por causa de todos
esses diplomas? Alguém já tentou cassar seu DNA indígena? Mais que ninguém, o
senhor, em vez de ficar defendendo o atraso e denunciando preconceitos
fantasiosos, tem a obrigação de servir como exemplo aos seus semelhantes,
mostrar que todos nós somos iguais e que esse negócio de raça é uma baboseira!
A questão indígena no Brasil é uma grande farsa, utilizada para desviar dinheiro público, fazer política contra a sociedade e contra os próprios índios. A cultura indígena, que deveria ser preservada com escolas e centros de preservação da cultura, está sendo substituída pela religião dos brancos e pela insanidade marxista, ao mesmo tempo que os indivíduos indígenas permanecem condenados a viver afastados da realidade atual do restante da humanidade.
ResponderExcluirOs índios não deve ser tutelados, devem ser emancipados e integrados ao restante da sociedade, preservando as questões culturais de forma racional. Vou citar como exemplo a cultura Iorubá, que é devidamente preservada nas casas de Candomblé tradicionais, ao mesmo tempo que os indivíduos são emancipados politicamente e convivem normalmente com restante da sociedade.