sexta-feira, 3 de maio de 2013

“Rico não é aquele que mais tem e sim aquele que menos precisa”.


Partindo desse princípio, quão maravilhosa seria a vida, se todos pensassem como Armando Fuentes Aguirre, conhecido como Catón, um jornalista mexicano, que escreveu um fabuloso, na minha opinião, texto, pelo menos porque eu tenho o mesmo tipo de pensamento que ele expressou tão bem, em Medindo as riquezas do ser humano:

“Tenho a intenção de processar a revista ‘Fortune’, porque fui vítima de uma omissão inexplicável. Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço. E eu sou um homem rico, imensamente rico. Como não? Vou mostrar a vocês: Eu tenho vida, que eu recebi não sei porquê, e saúde, que conservo não sei como. Eu tenho uma família, esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a minha; filhos maravilhosos, dos quais só recebi felicidades; e netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade. Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos. Tenho pessoas que sinceramente me amam, apesar dos meus defeitos, e a quem amo apesar dos seus defeitos. Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles leem o que eu mal escrevo. Eu tenho uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros e entre eles uma casa).

Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs e que iria reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso. Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra. Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca. E eu tenho fé em Deus, que vale para mim amor infinito. Pode haver riquezas maiores do que a minha? Por que, então, a revista ‘Fortune’ não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta?”

Do Blog do Giulio Sanmartini.

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