Partindo desse princípio, quão maravilhosa seria a vida, se
todos pensassem como Armando Fuentes Aguirre, conhecido como Catón, um
jornalista mexicano, que escreveu um fabuloso, na minha opinião, texto, pelo
menos porque eu tenho o mesmo tipo de pensamento que ele expressou tão bem, em
Medindo as riquezas do ser humano:
“Tenho a intenção de processar a revista ‘Fortune’, porque
fui vítima de uma omissão inexplicável. Ela publicou uma lista dos homens mais
ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço. E eu sou um homem rico,
imensamente rico. Como não? Vou mostrar a vocês: Eu tenho vida, que eu recebi
não sei porquê, e saúde, que conservo não sei como. Eu tenho uma família,
esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a minha;
filhos maravilhosos, dos quais só recebi felicidades; e netos com os quais
pratico uma nova e boa paternidade. Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e
amigos que são como meus irmãos. Tenho pessoas que sinceramente me amam, apesar
dos meus defeitos, e a quem amo apesar dos seus defeitos. Tenho quatro leitores
a cada dia para agradecer-lhes porque eles leem o que eu mal escrevo. Eu tenho
uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros
e entre eles uma casa).
Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo
ano me dá maçãs e que iria reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no
Paraíso. Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me
recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra. Eu tenho olhos que vêem e
ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa
coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca. E
eu tenho fé em Deus, que vale para mim amor infinito. Pode haver riquezas
maiores do que a minha? Por que, então, a revista ‘Fortune’ não me colocou na
lista dos homens mais ricos do planeta?”
Do Blog do Giulio Sanmartini.
OBRIGADO PELO EXCELENTE TEXTO.
ResponderExcluirPor nada. Apareça sempre.
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