Hoje, 17 anos depois do crime, começa a ser julgado, em
Maceió, por meio de júri popular, o assassinato do tesoureiro de campanha do
ex-presidente Fernando Collor, PC Farias e de sua namorada, Suzana Marcolino.
Isso me faz lembrar da primeira - e única - vez que fui
chamado a depor em juízo como testemunha da morte de meu pai: exatos dez anos
depois do acontecido.
Arguido pela juíza, que me pediu uma descrição da cena do
crime, disse:
- Bom, meritíssima, a senhora há de convir que dez anos
depois as coisas não estão mais tão claras assim...
E fui interrompido por ela da maneira mais grosseira
possível:
- Limite-se a responder o que eu estou perguntando!
O que foi seguido de um bico na minha canela por baixo da
mesa, aplicado pelo meu tio e advogado, como alerta para que eu fizesse exclusivamente
o que ela ordenara.
Pois é, enquanto a ralé politica discute "anus fobia, vagina fobia etc e tal" tragedias como a do Ricardo florescem por todos os lados.
ResponderExcluirÉ uma vergonha. O que mais me revolta no Brasil é o abuso de poder, a juíza demonstrou exatamente isso, lá encima do pedestal se acha o maximo.
É revoltante.
Continuarao a fuçar na vida sexual das baratas e deixarão o que realmente importa de lado, a segurança, a justiça o direito de ir e vir sem uma bala na cabeça.
Não precisa ser nenhum Einstein ou Leibniz para saber quem foi o mandante.
ResponderExcluirMinha mania de ler somente o primeiro parágrafo dos posts e sair escrevendo opinião, às vezes, faz o chute ir parar nas arquibancadas.
ResponderExcluirMas, o comportamento de juiz em julgamento é assim mesmo, em qualquer lugar do mundo.
Com relação ao dono do morcego negro (jatinho) e amante, a versão para o autor do assassinato de quem investigou o caso à época beira o ridículo.