Por Anhanguera, do site de Giulio Sanmartini
Tenho duas histórias verídicas. Não posso dar mais detalhes,
porque o depoente seria facilmente identificável, e prefiro mantê-lo incógnito,
eis que neste país de petralhas, se até duas figuras importantes do PT morreram
em circunstâncias inexplicáveis (?), tudo pode acontecer.
Em uma ocasião, durante seu governo, foi construída uma
estrada moderna unido as cidades de Bagé e Livramento. O Presidente Médici
tinha uma fazendola (digo isto porque ela é realmente pequena), herança de seus
avos. Acontece que esta fazendola, quando do projeto inicial, não estava no
eixo desta estrada moderna.
Médici foi consultado para saber se gostaria, se com um
pequeno ajuste, a estrada viesse a passar na fazendola. A reação do Presidente
foi imediata; proibiu que se fizesse alteração no projeto com este objetivo.
Em outra ocasião, sabedor que haveria um aumento no preço da
carne, por repasses de vantagens do Governo, mandou que seu filho Sérgio
vendesse uma “ponta” de gado, que já estava pronta, ANTES do aumento, para que
não viessem a dizer ele se beneficiou com o aumento.
O Presidente Médici não morreu pobre, afinal veio da classe
média e nela permaneceu. Morreu com o mesmíssimo patrimônio que tinha ao chegar
à Presidência. Seus filhos, noras, netos e demais familiares jamais tiraram
vantagens econômicas pelo cargo de seu parente ilustre. Este e outros exemplos
nos enchem de orgulho, de ter o presidente Médici deixado este legado de honra,
civismo e respeito ao Povo Brasileiro.
O Presidente Geisel visitou a Alemanha. O prefeito Stobbe
subiu a escada do avião e recebeu Geisel no alto da escada e desceu com ele. Eu
estava em baixo e havia dias antes feito a visita habitual ao Prefeito. Quando
cumprimentei Geisel, o Prefeito disse mais ou menos isso em alemão:
“Presidente, o seu Cônsul deve ser muito importante, pois acabou de chegar e já
trouxe o Presidente a Berlim”. Geisel sorriu. Uns meses depois a filha Lucy
esteve em Berlim num programacultural. Acompanhei-a durante o dia. Perguntei a
ela se o pai falava alemão. Respondeu que não, talvez tivesse uma vaga noção.
Explicou que sua mãe falava alemão, mas que o pai de Geisel era muito rigoroso
e no tempo da guerra, como era proibido falar alemão, seu avô (o pai de Geisel)
fazia questão que se falasse só português em casa e não ensinou alemão aos
filhos.
Assim são esses “estranhos” “milicos”!
Não sei se Amália Lucy Geisel ainda estará viva. Pouco mais
velha do que eu, tinha alguns problemas de saúde.
Pois bem: ela era Professora do Colégio Pedro II e, mesmo
quando o pai era Presidente, ia de casa ao trabalho de ônibus. Cansei de
encontrá-la neles, ela e eu a caminho do centro do Rio. Meu pai chamava isso de
“os três dês do milico”: decência, decoro, discrição”. Primeiro, morreu o Cel.
Mário Andreazza. E falava-se horrores do Andreazza… Que estaria riquíssimo, que
teria ganho de presente das empreiteiras, um edifício na beira da Lagoa Rodrigo
de Freitas, que não tinha mais onde guardar dinheiro. Quando Ministro dos
Transportes, foi responsável pela construção da ponte Rio-Niterói, obra que
teve empréstimo inglês de 2 bilhões de dólares (Sim! Dois bilhões! De
dólares!). Por ocasião de sua morte, seus 37 colegas de turma tiveram de fazer
uma vaquinha para que o corpo pudesse ser trasladado para o Rio Grande do Sul.
Portanto, depois de gerenciar tanta verba pública, bem
administrada, diga-se de passagem, morreu pobre. Já em 2003, foi a vez de Dona
Lucy Beckman Geisel. Seus últimos anos de vida, viveu de forma pobre e
discreta. Morreu em acidente de carro na lagoa Rodrigo de Freitas. Ano passado,
foi a vez de dona Dulce Figueiredo, que ficou viúva em 1999, do último
Presidente militar. Em 2001, devido a problemas financeiros, teve que organizar
um leilão para vender objetos pessoais do marido. Foi a forma que encontrou
para sobreviver dignamente.
Faça suas comparações com os políticos de hoje e compare o
estilo de vida do último presidente brasileiro, de sua mulher, que freqüentam o
mais caro cabeleireiro do Brasil, as mais caras butiques, os mais caros
cirurgiões plásticos, gastou os mais altos valores do cartão de crédito, que
não precisava prestar contas.
Nunca fez um trabalho social pelo Brasil. Só o que fez foi
viajar com o marido por todos os lugares do mundo, às expensas do suor dos
brasileiros trabalhadores (isto quando a amante Rosimeire não viajava com o
presidente). Seus filhos enriqueceram da noite para o dia.
Isto é que são políticos “populares”.
Tirem suas conclusões.
Somente os brasileiros que cultivam valores podem apreciar a verdade, uma verdade amarrotada e pisoteada pela gentalha de entao e de hoje.
ResponderExcluirNao sou a favor de militares governantes, mas acredito que eram mais limpos que toda esta horda maligna que hoje existe no pais.
Infelizmente o pais nao foi desinfetado totalmente e hoje ha agitadores,anarquistas e gentalha como lula a receber bolsa ditadura.
Uma vergonha.
Forçou a barra amigo.
ResponderExcluirNão podemos comparar com a roubalheira que temos hoje.. mas a aposentadoria militar é o suficiente para as pensionistas viveram muito bem sem ter que vender seus bens. Os pensionistas do exército consomem boas fatias da previdência pública.
Não exagera.. Isso deixamos para os de esquerda.
Você misturou as coisas. O que tem a aposentadoria dos militares a ver com a sua decência?
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