Legal, né? Só que eu queria saber em qual lugar do mundo o
Corão e o Shariah são “bem interpretados” a não ser dentro da sua cabeça. Será
que ele é capaz de dizer?
No artigo de hoje, “Os sonhos da mulher saudita”, o sujeito
se supera. Depois de citar um pouquinho das miríades de barbaridades sofridas
pelas mulheres muçulmanas ele tem a petulância de comparar os radicais
fundamentalistas islâmicos com os bispinhos evangélico-midiáticos do Brasil,
que perto dos de lá são verdadeiros santos. Ora, vá lamber sabão lá na Arábia
Saudita, país onde viveu 20 anos. Queria ver ele escrever isso lá!
Leiam uns trechos:
“Legalmente, mulheres são tratadas como menores perante a lei, necessitando da permissão dos seus guardiões masculinos, geralmente do marido ou do pai, para viajar, estudar, sofrer uma cirurgia médica, e até para trabalhar fora de casa. E as mulheres que acabam nos abrigos são geralmente mandadas de volta para a pessoa que abusava delas, porque mulheres na Arábia Saudita não podem morar sozinhas ou com outras mulheres.”
“Legalmente, mulheres são tratadas como menores perante a lei, necessitando da permissão dos seus guardiões masculinos, geralmente do marido ou do pai, para viajar, estudar, sofrer uma cirurgia médica, e até para trabalhar fora de casa. E as mulheres que acabam nos abrigos são geralmente mandadas de volta para a pessoa que abusava delas, porque mulheres na Arábia Saudita não podem morar sozinhas ou com outras mulheres.”
“A razão de não haver leis que protejam mulheres de abuso
físico e mental se deve ao fato de que todas as leis no reino são baseadas no
Shariah, ou lei islâmica. Infelizmente, muitos líderes religiosos na Arábia
Saudita ainda pregam que maridos podem bater nas suas esposas e crianças para
impor disciplina a elas. Isso vem de uma interpretação deturpada do Alcorão e
dos ensinamentos do profeta Maomé.”
“Um grande desafio que não foi abordado ainda na sociedade
saudita é a falta de compreensão do Shariah. Muitos homens, que são os
principais responsáveis da violência contra mulheres e crianças, acreditam que
eles têm todos os direitos a recorrer a surras disciplinares, e que eles não
podem ser responsabilizados por isso. Enquanto o comportamento violento não for
criminalizado, nós nunca vamos acabar com a violência dentro de famílias.”
“Mesmo sem a violência doméstica, a vida de mulheres
sauditas não é nada fácil. A cada passo parece que há mais uma restrição ou
proibição nas vidas delas. ‘O sonho de Wajdha’ mostra [filme] um pouco disso,
num retrato intimista da vida da Wajdha, que é informada que não deve andar de
bicicleta porque pode romper seu hímen e assim acabar com qualquer chance de se
casar no futuro, e de sua mãe, que é punida porque não tem condições físicas
para dar mais um filho ao marido.”
Agora o gran finale:
“Espero que, desta
vez, essa campanha contra violência doméstica dê algum tipo de resultado. Não
estou muito confiante, por causa da relutância dos fundamentalistas, que como
aqui no Brasil têm uma força muito além dos seus números minoritários, e que
aos berros tentam apavorar e calar a população.”
Os reis sauditas têm muuuuuito dinheiro. Hussein Obama que o diga.
ResponderExcluirSo faltava mesmo algo assim.
ResponderExcluirAlem de exportarem porcaria, agora tambem importam porcaria, deve ser a lei da oferta e da procura.
Bhurka fio dental eh o maximo.