Coerente com sua posição de carola empedernido e
criacionista ferrenho, o pretenso filósofo Olavo de Carvalho mais uma vez
atenta contra a nossa inteligência ao criticar de maneira absolutamente
facciosa a obra, a teoria e a pessoa de Charles Darwin com seu artigo “Por quenão sou um fã de Charles Darwin”, publicado no Diário do Comércio em 20 de
fevereiro de 2009.
Para começo de conversa, já no segundo parágrafo, ele diz
que “Darwin não inventou a teoria da evolução: encontrou-a pronta, sob a forma
de doutrina esotérica, na obra do seu próprio avô, Erasmus Darwin e como
hipótese científica em menções inumeráveis espalhadas nos livros de
Aristóteles, Sto. Agostinho, Sto. Tomás de Aquino e Goethe, entre outros”.
Aí começa o festival de mentiras. O avô de Darwin, Erasmus
(1731 - 1802), é considerado até hoje um líder em uma comunidade intelectual
que contribuiu muito para o surgimento da era industrial. Só para dar uma ideia
de quem foi Erasmus Darwin, o sujeito era médico, matemático, físico, biólogo,
botânico e poeta. É considerado até hoje o mais importante polímata inglês. O
tal esoterismo que Olavo atribui à sua obra talvez se deva ao fato dele, como
poeta tê-la colocado, em parte, em versos, como o “The Botanic Garden” onde ele
entrosa descrições profundas com artifícios poéticos como gnomos, sílfides e
ninfas, como é típico de qualquer poeta. Antonio Campos que o diga.
Outra coisa que pode ter induzido o “filósofo” ao erro
infantil é o nome “Sociedade Lunar”, fundada por Erasmus, que, ao contrário que
o sábio de araque possa ter imaginado ao interpretar o nome, não era composta
por lunáticos e sim era uma entidade para discussão exclusiva de assuntos
científicos, inclusive dando apoio financeiro aos iniciantes em pesquisas. Como
eu não acredito que um sujeito espertinho como Olavo tenha errado dessa
maneira, a única opção é ele achar realmente que somos imbecis de carteirinha.
Talvez as “olavetes” que o seguem o sejam.
Quanto a Darwin se basear também nas hipóteses científicas
de Aristóteles, Sto. Agostinho, Sto. Tomás de Aquino e Goethe, “entre outros”,
o que há de mal? Por acaso ele se baseou em imbecis?
Prosseguindo, o auto-intitulado filósofo, afirma que
“Ninguém mais, entre os autoproclamados discípulos de Darwin, acredita em
seleção natural. A teoria da moda, o chamado neodarwinismo, proclama que, em
vez de uma seleção misteriosamente orientada ao melhoramento das espécies, tudo
o que houve foram mudanças aleatórias”. Nada mais absurdo. Eu só gostaria que
Olavo citasse quem e de onde vieram essas ideias que ele chama de
neodarwinismo. Talvez de uma meia dúzia de bitolados iguais a ele que, por
força das evidências a favor de Darwin, tenham optado por um meio-termo entre o
criacionismo e o evolucionismo para não ficarem muito mal na fita. Pelo visto
Olavo vai ficar sozinho na parada e de filme queimado.
Talvez um desses malucos neodarwinistas de quem fala Olavo
seja John Angus Campbell, citado por ele como um cara que “estuda os livros
científicos sob o ponto de vista da sua estratégia de persuasão”. Ele é um
professor de Retórica aposentado e membro do Discovery Institute, uma espelunca
de cristãos conservadores dedicada à promoção da ideia do “design inteligente”.
Mais um carola a desserviço da Ciência.
Como se pode notar, as referências de Olavo de Carvalho para
legitimar seus delírios são completamente facciosas e seus argumentos
totalmente distorcidos. Só faltou ele citar a Bíblia como fonte de informação
científica.
Mas ainda não acabou o festival de besteiras. Diz o rei da
mentira que “puramente farsesco, no entanto, é o esforço geral para camuflar a
ideologia genocida que está embutida na própria lógica interna da teoria da
evolução. Quando os apologistas do cientista britânico admitem a contragosto
que a evolução ‘foi usada’ para legitimar o racismo e os assassinatos em massa,
eles o fazem com monstruosa hipocrisia. O darwinismo é genocida em si mesmo,
desde a sua própria raiz. Ele não teve de ser deformado por discípulos infiéis
para tornar-se algo que não era”.
Isso é uma referência a dois parágrafos de uma outra obra de
Darwin, “Origem do Homem”, em que ele faz observações supostamente racistas.
Estranhamente, Olavo omite a origem dos textos, talvez com a intenção de
confundir algum leitor desavisado, visto que seu artigo versa basicamente sobre
a “Origem das Espécies”, mas como malandro demais sempre se atrapalha, fui
buscar esses textos no Google e descobri que há milhares de referências a eles,
exatamente como o espertinho os transcreveu: mutilados e convenientemente
extraídos de um contexto mais amplo. Ei-los:
“Em algum período futuro, não muito distante se medido em
séculos, as raças civilizadas do homem vão certamente exterminar e substituir
as raças selvagens em todo o mundo. Ao mesmo tempo, os macacos antropomorfos...
serão sem dúvida exterminados. A distância entre o homem e seus parceiros
inferiores será maior, pois mediará entre o homem num estado ainda mais
civilizado, esperamos, do que o caucasiano, e algum macaco tão baixo quanto o
babuíno, em vez de, como agora, entre o negro ou o australiano e o gorila.”
“Entre os selvagens, os fracos de corpo ou mente são logo
eliminados; e os sobreviventes geralmente exibem um vigoroso estado de saúde.
Nós, civilizados, por nosso lado, fazemos o melhor que podemos para deter o
processo de eliminação: construímos asilos para os imbecis, os aleijados e os
doentes; instituímos leis para proteger os pobres; e nossos médicos empenham o
máximo da sua habilidade para salvar a vida de cada um até o último momento...
Assim os membros fracos da sociedade civilizada propagam a sua espécie. Ninguém
que tenha observado a criação de animais domésticos porá em dúvida que isso
deve ser altamente prejudicial à raça humana. É surpreendente ver o quão
rapidamente a falta de cuidados, ou os cuidados erroneamente conduzidos, levam
à degenerescência de uma raça doméstica; mas, exceto no caso do próprio ser
humano, ninguém jamais foi ignorante ao ponto de permitir que seus piores
animais se reproduzissem.”
Apesar dos textos mutilados, eu gostaria de saber aonde está
o racismo neles? O que fica claro é que esses parágrafos, se usados
indevidamente por racistas ou por mentes perturbadas como a de Olavo podem
servir aos seus propósitos. Um outro aspecto a ser considerado é que há 150 anos
ainda não havia o famigerado “politicamente correto” e, principalmente, a Ética
vigente era outra, bem diferente da nossa. Em resumo, Darwin apenas resumiu a
lei do mais forte, vigente eternamente na natureza.
O que mais chateia é o proto-filósofo ter a mania de tratar
a todos como seres inferiores, uma vez que ele se acha o dono absoluto das
verdades do mundo, quando ele não passa de um paranóico que se alimenta de
conhecimentos mas não faz a digestão e que, como todo paranóico que se preza,
tem uma legião de seguidores – os olavetes – que passam suas existências a
papaguear o “mestre”.
Um sujeito que se auto-proclama filósofo e intelectual
deveria, pelo menos, ter compromisso com a verdade e com a decência. Tentar
ludibriar quem o lê com mentiras tão óbvias é imperdoável. Em vez de “filosofar”
sobre o tema, Olavo deveria se preocupar um pouco mais com a ciência. Inteirar-se
sobre os trabalhos de Cavalli-Sforza na genética é um bom começo.
Olavo de Carvalho é um mistificador bem sucedido, não há mais como negar que o olavismo é uma seita, seus membros já receberam, do próprio Olavo, a denominação de "olavettes", com duas letras T para ficar mais "erudito". Lamentavelmente existem muitas pessoas respeitáveis contribuindo com essa mistificação, Olavo usa a boa fé das pessoas para realizar uma revolução silenciosa e invisível, onde o principal inimigo é a ciência. O profeta Olavo já anunciou que a ciência moderna resistirá apenas por mais algumas décadas, resta saber quanto tempo o olavismo resistirá como vão se sentir os "olavettes" depois perceberem que foram vítimas de um mistificador.
ResponderExcluir"A vaidade é o defeito que eu mais aprecio nos homens" - a última frase proferida pelo "sete peles" no filme "O Advogado do Diabo"
ResponderExcluirAs discussões são infinitas.
ResponderExcluirEu realmente não compreendo como interpreto o parágrafo abaixo sem atribuir a ele uma conotação racista. Não quero defender o Olavo de Carvalho, apenas gostaria de entender como ler a obra de Charles Darwin.
ResponderExcluir“Em algum período futuro, não muito distante se medido em séculos, as raças civilizadas do homem vão certamente exterminar e substituir as raças selvagens em todo o mundo. Ao mesmo tempo, os macacos antropomorfos... serão sem dúvida exterminados. A distância entre o homem e seus parceiros inferiores será maior, pois mediará entre o homem num estado ainda mais civilizado, esperamos, do que o caucasiano, e algum macaco tão baixo quanto o babuíno, em vez de, como agora, entre o negro ou o australiano e o gorila.”
Quando escreve tal afirmação, Charles Darwin não afirma, veementemente, que o homem caucasiano representa o maior estado de evolução existente na época em que sua teoria foi redigida ?
Me desculpe mas há no primeiro parágrafo que Olavo citou, racismo sim.
ResponderExcluir“Em algum período futuro, não muito distante se medido em séculos, as raças civilizadas do homem vão certamente exterminar e substituir as raças selvagens em todo o mundo. Ao mesmo tempo, os macacos antropomorfos... serão sem dúvida exterminados. A distância entre o homem e seus parceiros inferiores será maior, pois mediará entre o homem num estado ainda mais civilizado, esperamos, do que o caucasiano, e algum macaco tão baixo quanto o babuíno, em vez de, como agora, entre o negro ou o australiano e o gorila.”
Claramente ele está falando que o homem caucasiano está num estado mais avançado e civilizado que o negro e australiano, e que estes últimos se comparam a um gorila.
Claramente Darwin se refere às condições tecnológicas, onde os caucasianos apresentavam enorme superioridade bélica, ao mesmo tempo que os africanos estavam sendo tratados como animais tanto nos navios negreiros como nas senzalas. Os aborígenes australianos correram risco de extinção da mesma forma como o gorila corre risco de extinção atualmente. Se o processo tivesse perdurado por séculos, como cogitado por Darwin, os aborígenes estariam extintos e os negros em vias de extinção.
ExcluirA fantasia racista em relação ao Darwin é claramente desmantelada no parágrafo seguinte, onde Darwin diz que os "civilizados" são negligentes diante da evolução das espécies por promoverem a procriação de indivíduos menos qualificados. Portanto é possível dizer inclusive que Darwin afirmou que os caucasianos são inferiores diante da evolução da espécies.
Tentar ligar Darwin aos genocidas é o mesmo que tentar ligar Jesus aos assassinatos cometidos pelos cristãos.
Claramente Darwin se refere às condições tecnológicas, onde os caucasianos apresentavam enorme superioridade bélica, ao mesmo tempo que os africanos estavam sendo tratados como animais tanto nos navios negreiros como nas senzalas.
ExcluirMas... claramente ONDE ? ! ?
... é racista, não é racista, depende do ponto de vista - o "racismo" está tão convenientemente arraigado nas discussões que qualquer dia vão proibir a conversa entre "brancos" e "negros" ...
ResponderExcluirDo ponto de vista materialista do "conceito de civilização", os "continentes brancos" estão "mais avançados (evoluídos?) que o "continente negro"! - onde está, agora, o "Racismo"?; é necessário enumerar os continentes brancos e o continente negro?; qual o real nível evolutivo de uma Minhoca?
Se um cavalo pudesse escrever a bíblia, seu Jesus teria a forma de um Unicórnio Alado!!!
Não vi grandes erros na materia do Olavio,
ResponderExcluirSeus argumentos são fracos e histéricos.
Então compare quantos assassinatos foram cometidos "em nome de Jesus" e quantos foram cometidos "em nome de Darwin. Se você não vê um grande erro em considerar Darwin um genocida, então você deve considerar Jesus um genocida muito maior que Darwin.
ExcluirFizeram mais em nome da darwin se ele influenciou o nazismo, a inquisição não matou 6mil
ExcluirPor Quê Olavo não é um fã da Teoria da Evolução das Espécies?
ResponderExcluirResposta: porque, embora homem "moderno", o Criacionismo está profundamente arraigado no seu inconsciente - Sistema de Crenças
Ele não negou a teoria, sim a santidade de darwin
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCom certeza, a interpretação olaviana de Darwin e sua teoria está condicionada pela ideologia que Olavo de Carvalho propugna. Entretanto, para tornar as coisas mais claras e menos ambíguas, seria oportuno questionar a tradução do excerto supostamente racista citado por Olavo. Afinal, as traduções não podem, a rigor, ser religiosamente fidedignas aos textos originais, o que enseja toda sorte de interpretações que, se por um lado conservam a integridade do assunto, por outro lado tendem a deturpar o discurso dos autores, quer por equívoco ou má fé dos tradutores. Além disso, cumpre lembrar que Darwin não via com bons olhos a escravidão. Pelo contrário. Um exemplo disso é sua expedição no Brasil, a qual o deixou estuporado de duas formas: 1) pela diversidade natural de nossa fauna e flora; 2) pela maneira cruel como os negros eram tratados sob os auspícios da escravatura. Seja como for, a medida que sugeri servirá, também, para evitar posicionamentos incautos em relação aos dois autores, porquanto é necessário refletir muito antes de formular uma opinião contundente. Ainda uma vez, é preciso voltar aos textos do biólogo, antes mesmo de aceitar sua construção ideológica e teórica segundo alguns de seus diversos interpretadores.
ResponderExcluirConcordo, Pablo. O problema é que "The Descent of Man and Selection in Relation to Sex" e o "The Expressions of the Emotions in Man and Animals" (não sei por que cargas d'água algum dos dois foi traduzido como a "Origem do Homem" - talvez o conjunto) têm 477 e 222 páginas em PDF, respectivamente e fica difícil localizar o texto em questão.
ExcluirDe qualquer forma, eles estão na íntegra e no original em https://teoriaevolutiva.files.wordpress.com/2014/02/darwin-c-the-descent-of-man-and-selection-in-relation-to-sex.pdf e http://www.gruberpeplab.com/teaching/psych3131_summer2015/documents/2.2_Darwin1872_EmotionalExpressioninManandAnimals.pdf.
(argento) ... Evolução ou Criação?
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=LBjDKpml85c&feature=em-hot-vrecs
Se houve uma Criação, então ela criou a Evolução. Se a Criação criou a Evolução, ou seja, estabeleceu um processo para mudar o que foi criado, então a própria Criação mandou a Criação à mer... digo bos... digo lata do lixo.
Excluir"The whole nature may be supposed to consist of two essences or substances; one of which may be termed SPIRIT, and the other MATTER." Essa é a PRIMEIRA frase do livro Zoonomia de Erasmus Darwin. Se isso não é uma doutrina gnóstica/esotérica, e sim científica, então temos um problema. Acredito que as pessoas deveriam ler as obras dos dois Darwins antes de tirar suas próprias conclusões, ao invés de papagaiar interpretações alheias.
ResponderExcluir!!!!!!!!!
ExcluirE por acaso você leu as obras dos dois Darwin? Aliás, quem disse que Charles encontrou a teoria da evolução pronta pelo avô foi Olavo. Daí a ser verdade, vai uma grande mentira. Em segundo lugar, Charles nunca falou em "espíritos" em sua obra. A coisa mais perto disso foi uma exclamação sua sobre a natureza do Brasil dizendo que ela era uma "manifestação de um ser superior", uma figura de retórica, por óbvio. Aliás, Darwin era católico, mas morreu agnóstico.
ResponderExcluirLeia meu comentário novamente. Eu falei sobre o livro de Erasmus, não de Charles. E Erasmus não fala de espíritos, fala de essência espiritual e material que compõe a natureza. Quem não leu a obra, pelo menos de Erasmus, foi você, não eu.
Excluir"Aliás, quem disse que Charles encontrou a teoria da evolução pronta pelo avô foi Olavo. Daí a ser verdade, vai uma grande mentira."
ExcluirBem, se você acha isso coloco aqui para você um pequeno resumo do que Erasmus escreveu (seção XXXIX - Generation, Zoonomia):
"When we revolve in your minds the great similarity of structure, which obtains in all the warm-blooded animals... one is led to conclude, that they have alike been produced from a similar living filament."
"A great want of one part of the animal world has consisted in the desire of the exclusive possession of the females; and these have aquired weapons to combat each other for this porpose... The birds... are armed with spurs for the porpose of fighting for the exclusive possession of the females, as cocks and quails... The final cause of this contest amongst the males seems to be, that THE STRONGEST AND MOST ACTIVE ANIMAL SHOULD PROPAGATE THE SPECIES, which should thence become improved."
"Another great want consists in the means of procuring food, which has diversified the forms of all species of animals... The third great want amongst animals is that of security, which seems much to have diversified the form of their bodies and the colour of them..."
"From thus meditating on the great similarity of the structure of the warm-blooded animals... would it be too bold to imagine, that in the great length of time, since the earth began to exist... that all warm-blooded animals have arisen from one living filament, which THE GREAT FIRST CAUSE (destaque de Erasmus, não meu) endued with animality, with the power of acquiring new parts... and thus prossessing the faculty of continuing to improve by its own inherent activity, and of delivering down those improvements by generation to its posterity, world without end!"
Se essa não é a teoria pronta (não tão bem explorada porque o livro não trata exclusivamente disso), então não sei o que é.
Isso é uma "teoria pronta"?
ExcluirDe qualquer maneira, anônimo erasmiano, o fato de Darwin ter ou não copiado a teoria do avô, não é o ponto. É apenas um detalhe sem importância na coleção de boçalidades e invencionices que Olavo usa para tentar descredenciar o evolucionismo - quanta pretensão! - e pregar a cretinice do criacionismo.
ExcluirComo eu disse, se isso não é teoria pronta, não sei o que é. Vale da interpretação de cada um, mas é bom LER antes.
ExcluirE se esse é um detalhe sem importância, então não sei porque você iniciou a discussão sobre isso.
Eu iniciei? Você me acusa de "papagaiar impressões alheias" e diz que fui eu que comecei? Que beleza de inversão... De qualquer maneira, se você faz tanta questão a Teoria é de Erasmus e pronto. Só que, volto a dizer, o foco do que eu escrevi é o Olavo e não a autoria do evolucionismo.
ExcluirEu disse que AS PESSOAS deveriam ler as obras dos dois Darwins para não papagaiar opiniões alheias. Se você entendeu que era você, não posso fazer nada.
ExcluirSe reler meu primeiro comentário verá que a autoria do evolucionismo também não era meu foco. Comecei a comentar sobre isso porque foi você que levantou o assunto.
E se o assunto que você levanta não tem importância, então eu não tenho mais nada a comentar.
Muito obrigado, anônimo. Não comente mais nada, até porque sua retórica furada já cansou. Além disso, discutir ou mesmo trocar ideias sem sequer saber o nome - ou mesmo o apelido - do seu interlocutor é fazer concessão demais.
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