Daniel Sottomaior, o “bispo macedo” do ateísmo

Parece que eu estava adivinhando quando no sábado escrevi aqui o post “Ateísmo é crença”.

Não é que um tal de Daniel Sottomaior, que se diz presidente de uma coisa chamada Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, vulgo Atea, resolveu que a sua entidade defende os interesses dos cerca de 2 milhões a 4 milhões de ateus e agnósticos do país? Não é que os sectários dessa “coisa” resolveram que no dia 22, às 17 horas, no exato momento em que o Papa Francisco iniciar seu primeiro ato em solo brasileiro, planejam fazer o primeiro “desbatismo coletivo” do país, de forma simultânea no Rio, São Paulo e Porto Alegre? A babaquice consiste em a pessoa “ouvir” algumas palavras em latim “de mentirinha”, depois passar por uma sessão sob secadores de cabelos, “para fazer evaporar do corpo as últimas moléculas de água do batismo involuntário com os ventos do secularismo”, assinar um livro de presença, para, finalmente, receber um diploma de “desbatismo”.

- Sendo “desbatizada”, a pessoa mostra que não quer se vincular com o que a Igreja Católica faz ou diz - disse o bobalhão-mor da Atea.

Tem cabimento?

Ora, essa babaquice só faz reforçar o que eu já cansei de dizer: ateísmo é crença e cada vez mais se assemelha aos piores tipos de sectarismo ao insistir no monopólio da verdade e na fé inabalável na não existência de deuses. Isso, sem contar com o caráter comercial da coisa, já que o seu Daniel pede doações em seu site, igualzinho a qualquer pastor midiático-evangelista.

Doação para quê? Para tentar provar aos outros que deus não existe ou para encher os bolsos de mais um espertinho que brinca com a fé dos otários?

Sim, com a fé! É preciso ter mais fé que os próprios crentes em deus para asseverar que o que não existe, não existe. Os babacas caem em sua própria armadilha ao fingir que são lógicos e racionais, porque simplesmente não há como provar uma inexistência.

Eu sou ateu, mas não sou ateísta de maneira nenhuma, porque não compactuo com “ismos” ou com qualquer outra idiotice que me obrigue a seguir regras que digam respeito à minha opinião, principalmente em se tratando de um negócio tão inexplicável e particular quanto a fé. Quem a tem, que faça bom uso dela. Nem eu nem ninguém tem nada a ver com isso, desde os crentes, de qualquer espécie, não nos incomodem com suas cantilenas catequistas, sejam elas ateias, à toa ou atópicas.

Outra coisa: esse tonto afirma que os ateus sofrem preconceitos. Tadinho, é tão burrinho que confunde a ignorância dos crentes que se escandalizam com alguém que revela ser ateu com preconceito. Vai enganar o cacete, pombas! Daniel, muito pelo contrário, demonstra claramente que é mais um espertinho adepto da “auto-vitimização”, modalidade top de linha adotada hoje por dez entre dez minorias - gays, afros, abortistas e demais pleiteantes de vantagens descabidas.

Só para terminar, o mequetrefe ainda declara ao Globo que a Atea conta com cerca de 270 mil seguidores, quando, na verdade, ela conta com exatos 9.214 associados (hoje, 18 de julho de 2013) conforme a foto ao lado.

Mentiroso e sonso, Daniel Sottomaior é mais um candidato a se dar bem neste país de idiotas construído pelos petralhas.

Oxalá(!) eu esteja errado.