quarta-feira, 10 de julho de 2013

Senado e Ministério da Justiça patrocinam, homenageiam e anistiam assassino morto


O Senado realizou na segunda-feira uma sessão para marcar o centenário de nascimento do terrorista Carlos Marighella, entre outras coisas, criador da Aliança Libertadora Nacional (ALN), que foi responsável pela morte de pelo menos treze pessoas e autor do Minimanual da Guerrilha Urbana que dava dicas, por exemplo, de como como realizar um assassinato com frieza.

O requerimento que pediu a homenagem foi redigido pelo senador João Capiberibe (PSB-AP) e subscrito por Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Lídice da Mata (PSB-BA) e Inácio Arruda (PCdoB-CE).

Na homenagem, a Comissão de Anistia do Senado Federal também entregou à família do celerado assassino um Certificado de Anistiado Político post mortem.

Mas as homenagens não param na ação isolada de meia dúzia de parlamentares: o Ministério da Justiça também entrou na dança e patrocinou a elaboração de um livro (Rádio Libertadora, a palavra de Carlos Marighella) que foi lançado durante a cerimônia.

Titica na cabeça desses sandeus é pouco! E, para minha surpresa e decepção, o até então ponderado senador Aloysio Nunes Ferreira foi um dos subscritores do absurdo.

Vagabundos!

E a gente a pagar por isso...

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