O Senado realizou na segunda-feira uma sessão para marcar o
centenário de nascimento do terrorista Carlos Marighella, entre outras coisas,
criador da Aliança Libertadora Nacional (ALN), que foi responsável pela morte
de pelo menos treze pessoas e autor do Minimanual da Guerrilha Urbana que dava
dicas, por exemplo, de como como realizar um assassinato com frieza.
O requerimento que pediu a homenagem foi redigido pelo
senador João Capiberibe (PSB-AP) e subscrito por Aloysio Nunes Ferreira
(PSDB-SP), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Lídice da
Mata (PSB-BA) e Inácio Arruda (PCdoB-CE).
Na homenagem, a Comissão de Anistia do Senado Federal também
entregou à família do celerado assassino um Certificado de Anistiado Político
post mortem.
Mas as homenagens não param na ação isolada de meia dúzia de
parlamentares: o Ministério da Justiça também entrou na dança e patrocinou a
elaboração de um livro (Rádio Libertadora, a palavra de Carlos Marighella) que foi
lançado durante a cerimônia.
Titica na cabeça desses sandeus é pouco! E, para minha
surpresa e decepção, o até então ponderado senador Aloysio Nunes Ferreira foi
um dos subscritores do absurdo.
Vagabundos!
E a gente a pagar por isso...
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