Theresa:
Não posso deixar passar seu comentário sobre o trecho do livro do Eduardo Bueno que eu publiquei no post abaixo sem contestar quase tudo que você disse, só lembrando que os tempos são outros, muito embora os europeus (talvez à exceção dos nórdicos) continuem sendo porcos e fedidos para o padrão brasileiro.
Não acredito que os índios tomavam banho por serem higiênicos,
vivendo nos trópicos é sempre gostoso entrar na água fresquinha.
Isso é óbvio pelo calor de um país tropical e pela
abundância de água. Como seria óbvio que os europeus também fossem mais
chegados a banho em função do aquecimento artificial exagerado nos lugares
fechados.
Muito tendencioso, na minha opinião, o conto do autor,
ademais todas as pestes que invadiram a Europa vieram da Ásia. Claro, com a
falta a limpeza que reinava foi uma festa. As bactérias vieram sempre da Ásia,
nos porões dos navios mercantes. Alias, as pestes continuam a vir da Ásia.
Não é um conto. É resultado de pesquisa séria. Pena que eu
não tenha como publicar as fontes consultadas por Eduardo Bueno, mas vou citar
apenas uma, a principal: os arquivos da Torre do Tombo, onde ele se praticamente
se “internou” durante um ano. Outra coisa, as pestes não vieram da Ásia. Uma ou
outra, irrelevantes, talvez, com muito boa vontade. O que mais matou na Europa
foi a peste bubônica, que vinha dos ratos europeus mesmo.
Com certeza a higiene deveria ser precária, todos fediam no
mesmo nível.
Jose de Alencar também fez dos índios ídolos de beleza com
sorrisos de perolas, mas parece que realmente não era bem a verdade. Muitos índios
eram totalmente “banguelas” ou desdentados. Pode ser que para os portugueses
quem tinha um dente era algo magnífico, já que eles não tinham nenhum ahahahah.
Em terra de cego quem tem um olho é rei.
José de Alencar nunca foi historiador e sim romancista. Nada mais normal que ele perfumasse seus romances. Não é assim que se faz em todos os países? Buffalo Bill e o General Custer não são herois?
Enfim, não sou experta na falta de higiene, mas o que sei é
que na baixa idade media e na alta a falta de higiene era atroz, já todos
sabemos que em Roma a coisa era outra, os banhos romanos, Pompeia que ate hoje
podemos ver os banheiros das casas, magnífico, os sistemas de esgoto e outras
maravilhas.
Os portugueses não eram mais sujos que qualquer outro
europeu da época.
Eduardo Bueno não disse que eram.
Os petistas devem adorar este livro quanto mais denegrir os
europeus melhor, principalmente os portugueses embora a verdade é que naquela época
todos eram sujos para nossos padrões de hoje. Este livro caindo nas mãos dos
poucos petistas que sabem é uma festa os bolivarianos ficam em êxtase. Provavelmente
dirão aos outros que os europeus continuam sujos como antes e que nada mudou.
Não são só os petistas que porventura podem dizer que o europeu é porco. Eu
digo! E sou testemunha disso pelas duas vezes que lá estive. As mulheres europeias
com quem estive, à exceção das famosas prostitutas das vitrines de Amsterdam, cujo
asseio é exigido por decreto, fedem. Quase todas, sem exagero. Se não é no
sovaco é nos pés e se não é nos pés é “lá” mesmo. Habituado que sempre fui às
mulheres brasileiras cheirosinhas, lá na Europa por algumas vezes o nojo foi
mais forte que o desejo do fauno que incorporava em mim. Passar um inverno
inteiro sem tomar banho, como me “recomendou” a gerente de um hotel em
Frankfurt, não faz parte da minha cultura tupiniquim.
A propaganda é fogo. A história é a história, temos que
aceitá-la e o melhor não seria usa-la para nada mais que informar como foi no passado,
mas os exageros existem.
No relato de Eduardo Bueno não há exageros. Você pode confirmar
isso em dois livros lançados na Inglaterra e nos Estados Unidos: Clean – A
History of Personal Hygiene and Purity, da inglesa Virginia Smith, e The Dirt
on Clean, da canadense Katherine Ashenburg, que relatam a história da higiene
na civilização ocidental.
A Isabela de Castela tomava banho dizem uma vez ao ano e era
considerada na época a mulher mais limpa da Europa, se é piada eu não sei, mas não
é à toa que os franceses e os italianos eram e são exímios nos perfumes, eram obrigados...
Quanto a Isabel, pelo
que me consta, ela só tomou dois banhos de corpo inteiro em toda a vida...
Ricardo dá uma olhada nisto!
ResponderExcluirhttp://www.hariovaldo.com.br/site/2013/07/04/deposicao-de-dilma/
eja.abril.com.br/noticia/ciencia/peste-se-propagou-pelo-mundo-ha-2-000-anos-a-partir-da-asia
ResponderExcluirPeste negra veio da Ásia há 2.600 anos
A doença, que matou milhões de europeus, chegou pela Rota da Seda
Imagem de uma cultura com organismos bacterianos causadores da peste bubônica (Getty Images)
Entre 1347 e 1351, a peste negra, que se expandiu através da Ásia, Europa e África, pode ter reduzido a população mundial de 450 a 350 milhões de pessoas
A peste bubônica, que matou milhões de pessoas na Europa, se propagou pelo mundo há mais de 2.000 anos a partir da Ásia. A descoberta acaba de ser feita por uma equipe internacional, que fez a reconstituição das sucessivas ondas epidêmicas através da História. Todos os dados foram recolhidos a partir de variedades de bactérias e de uma coleção única de outras 300 variedades. Foram elas que permitiram aos cientistas reconstituir a origem geográfica da doença, sua idade e a dispersão em várias epidemias. O estudo foi publicado no site da Nature Genetics.
Letal quando não tratada, a peste tem como agente infeccioso uma bactéria, a Yersinia pestit, cujo reservatório natural são essencialmente os roedores. A transmissão acontece por meio de picadas de pulgas. Segundo o Museu Nacional de História Natural/CNRS da França (MNHN), co-signatário do artigo (Thierry Wirth e Raphaël Leblois), os resultados apontam para o início da doença na China, há 2.600 anos.
Foi a partir desta região que a peste se dirigiu para a Europa ocidental. Para chegar até os países do velho continente, a bactéria usou um caminho conhecido e bastante utilizado à época: a Rota da Seda (iniciada há mais de 600 anos). Em seguida, migrou para a África, importada pelo navegador Zheng He no século 15, e, mais tarde, acabou se dirigindo para a América do Norte e Madagascar, no fim do século 19.
Pesquisa - Os dados moleculares permitiram reconstituir com uma precisão surpreendente a chegada da peste aos Estados Unidos via China e Havaí e sua propagação a partir dos portos de São Francisco e Los Angeles para o interior do território americano. Os trabalhos demonstraram sobretudo que o conjunto das sucessivas ondas epidêmicas partiu da Ásia Central e da China.
Entre 1347 e 1351, a peste negra, que se expandiu através da Ásia, Europa e África, pode ter reduzido a população mundial de 450 a 350 milhões de pessoas, segundo o University College Cork (Irlanda). Alemanha, China, Grã-Bretanha, Madagascar e Estados Unidos também participaram das pesquisas.
As pessoas com quem eu me relaciono o nivel de higiene eh o mesmo que o meu.
ResponderExcluirClaro, que existe gente com menos habitos higienicos , isso eh obvio, nao eh por falta de agua ou calefacao.
Sou descendente de europeus de cabo a ravo e na minha casa nunca a minha avó permitiu que fossemos para a escola sem tomar banho e ademais jamais ir para a cama sem outro banho.
Se voce teve uma ma experiencia com algumas europeias em ralacao ao cheiro, sinto muito.
Quanto a Isabela, nao tenho culpa se um guide em Valladolid que conheci muito bem durante o tempo que la vivemos, foi quem comentou o fato em uma roda informal somente a titulo de curiosidade, nunca me aprofundei no assunto, mas tambem nunca esqueci.
Nao eh de agora que existe brasileiros, ha vi algumas coisas que denigrem os europeus, digo, tentam, com coisas como: os ingleses sao sujos porque comem batatas fritas com peixo dentro de jornais, o fances coloca o baguette embaixo do braco, etc, etc, o pao eh dele e pode colocar em qualquer lugar que queira, eonso eu, se bem que tambem nunca vi isso. Pode ate ser verdade.
O que sei eh que o que eu vi no RGN,, vi com os meus olhos em um mercado municipal que tive que entrar contra a minha vontade, pois os meus amigos queriam entrar eu nao vou esquecer, a sujeira era tanta que posso imaginar que era bem assim aqui na idade media alta e tambem na baixa.
Bem, ja tomei o meu banhinho e agora vou para o jardim dar as boas-vindas ao sol escaldante que resolveu vir nos visitar.
Foi a minha opiniao, nada mais, achei e continuo a achar que o livro eh tendioso e parece materia paga,, mas voce respeita a opiniao alheia e eu respeito o tal historiador,mas jamais compraria o livro dele, mas comprei o do Humberto Eco ha tres decadas atras.: "Em nome da Rosa" onde descrevia um ambiente higienicamente precario especialmente na cozinha do MOnasterio", era a idade media baixa e ,,,
Ha um documentario muito bem feito pela BBC, sobre as cidades mais sujas da Europa de antigamente. Eh muito interessante. O link abaixo nao creio que seja o mesmo documentario, mas parece muito interessante.
ResponderExcluirhttp://topdocumentaryfilms.com/filthy-cities/
Full.
ResponderExcluirEu nao acredito em um golpe militar no Brasil. Embora a democracia seja bem avacalhada e tropicalista, nao creio em golpe militar. O bom seria se os petistas fossem derrotados legalmente nas urnas, isso tambem nao ira acontecer, a bolsa familia nao deixara e tao pouco as tais urnas eletronicas.
Voce nao pode dizer que o "europeu eh porco, voce conhece todos?
ResponderExcluirFiquei mesmo desapontada. O meu marido eh europeu e eh tao higienico quanto eu.
Ficamos por aqui.
'Espero que ao menos tenha lido que a peste bubonia ou seja a peste negra veio reamente da Asia, assim como tantas outras. As modernas tambem.
Theresa
ResponderExcluirÉ grande a esperança de ficarmos livres do PT.
Quando vi este post do Hariovaldo procurei ver se tem algum fundo de verdade nisto.
O melhor caminho com certeza é o do voto, mas com as urnas eletrônicas e os bolsas famílias da vida, pelo voto é quase impossível.
Em séculos passados, viajantes sabiam que estavam perto de Londres pelo cheiro de caca fedida - subestrato de petismo - que emanava da cloaca principal da cidade, rio Tâmisa.
ResponderExcluirBy Karpov-RJ
ResponderExcluir"O rio Tâmisa ficou conhecido como o ‘’Grande Fedor’’ quando, em 1858, o Parlamento suspendeu sessão, devido ao mau cheiro. Por volta de 1610, a água do rio deixou de ser potável, mas o projeto de despoluição só começou a ser esboçado no século XIX.
Ao todo, foram quase 150 anos de investimentos na despoluição das águas do rio que corta Londres. O projeto de limpeza começou a ser delineado em 1895 e os primeiros resultados apareceriam apenas em 1930.
No início, criaram sistema de captação do esgoto da cidade de Londres que despejava dejetos no rio. Entretanto, o crescimento da população fez com que a mancha de poluição subisse novamente.
Em 1950, o Tâmisa era considerado, outra vez, morto. A nova iniciativa do governo foi a construção das primeiras estações de trabalho de esgoto. Na década de 1970, os sinais iniciais de que os resultados estavam sendo alcançados, com reaparecimento do salmão – peixe sensível à poluição e exigente em matéria de água limpa.
Mesmo com os sinais de que a revitalização das águas do Tâmisa é garantida, a Thames Water, empresa de saneamento londrina, mantém investimento no tratamento da água e no sistema de esgotos. O rio tornou-se exemplo de sucesso no programa de despoluição das águas.
Fonte(s):
Adaptado de Época on line. Disponível em:
<>http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,69…