Ana Rita |
A palavra “esgar”,
segundo o Houaiss, significa “careta de escárnio”. O sufixo “io” indica, entre outras coisas, ideia
de coletivo - como, por exemplo, o de mulher, que é mulherio. Tomo a liberdade
de criar um neologismo por justaposição baseado nas duas, formando “esgario”, cujo significado fica sendo a
“coleção de caretas de escárnio, deboche
e chacota, com que os membros do Partido dos Trabalhadores contemplam seus
eleitores após praticarem toda a sorte de atos ilícitos e/ou brindarem os
mesmos com suas costumeiras sandices e incompetências”.
A criação é uma homenagem, ainda que tardia, à ex-senadora Ana Rita (o mandato terminou dia 31),
do PT do Espírito Santo, cujo sobrenome é Esgario.
Saibam por quê:
Senadora apresenta projeto que torna pessoas que praticam
furto em vítimas da mídia publicitária
Revolta Brasil, enviado pelo comentarista Carlos:
A senadora Ana Rita Esgario (PT-ES) apresentou o PLS -
PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº 44 de 2011. O projeto pede para que sejam
despenalizadas condutas tidas como furto de coisas de pequeno valor pequeno
valor. Segundo o projeto, quem comete esse tipo de crime é na verdade vítima da
grande mídia publicitária e esta conduta não deve ser avaliada no ponto de
vista penal, más sim, social.
Segundo o projeto apresentado pela senadora, é justificável
furtar objetos de pequeno valor devido a “insignificância” dado o pífio valor
de determinado bem. O projeto ainda defende, que a pessoa que comete crimes de
pequeno potencial ofensivo, como é o caso de furto de objetos de pequeno valor,
são na verdade vítimas do meio social e da mídia publicitária. Um dos
argumentos apresentados no projeto é que em muitos casos as propagandas são tão
ardilosas que é muito difícil resistir, e mesmo sem dinheiro uma pessoa acaba
subtraindo a coisa levado pelo desejo incontrolável que a propaganda promoveu.
Veja um trecho do projeto:
“Não é uma questão de punição do ponto de vista penal. É
social. Essas pessoas não são perigosas, não pegam em armas, não agridem
ninguém. Essas pessoas têm dificuldade de lidar com a incapacidade financeira.
Hoje, você tem uma questão de propaganda de xampus, comida, iogurtes e roupas
que é insuportável. É muito difícil você resistir. Isso não justifica pegar
nada que seja dos outros. Mas uma vez que não deu pra resistir a essa vontade,
isso é um problema que deveria ser levado a um serviço social. (…) Muitas
dessas mulheres têm um perfil único. São sempre pessoas com grande dificuldade
financeira, de baixa escolaridade e com uma dificuldade muito grande de se colocar
no mercado de trabalho.” Para acessar o projeto na íntegra acesse a página do
Senado Federal.
Outro argumento apresentado pelo projeto é que a
despenalização do furto de coisas de pequeno valor irá colaborar para desafogar
o sistema carcerário brasileiro, que a muito está sobrecarregado.
Atualmente o projeto está sendo avaliado pela CCJ – Comissão
de Constituição, Justiça e Cidadania.
Se for ao plenário para votação e for aprovado, o infrator
do crime do furto não será mais preso, sendo apenas lavrado um Termo
Circunstanciado de Ocorrência e cumprirá medidas alternativas. Na prática esse
projeto se assemelha ao projeto que foi aprovado e já é lei desde 2006 (Lei
11343/06) que despenalizou o crime de posse de drogas ilícitas, e transformou o
infrator de bandido em doente. Agora este projeto infeliz transforma o infrator
do furto de bandido em vítima da sociedade e das mídias publicitárias.
Ou seja, esse absurdo culpa não só a mídia publicitária, mas
também quem é vítima dos furtos, o tal “meio social”, ou seja, nós todos que
temos dez merréis para comprar um tênis mais maneiro ou uma bike com marchas.
Ana Rita: vai arranjar uma trouxa de roupa para lavar no
tanque, que seu mal é falta do que fazer. Mente vazia é oficina do tinhoso.
P.S.: Esse Projeto de Lei pode ser de 2011, mas vai ficar
eternamente lembrado como uma das coisas mais imbecis que a mente humana (?)
pode produzir.
(argento) ... he he he, primeiro não cumprem o que prometem, depois criam a "cultura da vitimização", com dirreito a "lei específica" que transfere a sua vítima para vítima da sociedade - depois, de instalados e seguros, passam à etapa seguinte: a segregação e o externínio
ResponderExcluir(argento) ... sem contar que mantendo as "vitimas" impunes cria a condição ideal para exercer mais Controle Social ...
Excluir