Deu no Globo que Nestor Cerveró ameaçou processar quem produzir máscaras com
o rosto dele. Assim que surgiu a especulação de que haveria máscaras de Cerveró
no Carnaval, o advogado Edson Ribeiro passou a agir. Um integrante de sua
equipe ligou para a maior fábrica que costuma produzir esses artigos para o
carnaval, a Condal, em São Gonçalo, e avisou:
- Se alguém fizer isso, vou processar. Você tem o direito à
imagem, tem o dano moral. Se alguém fizer, vou localizar quem fez - afirmou
Ribeiro.
E a liberdade de expressão, seu "adevogado"?
Segundo o Professor de Direito Constitucional da PUC-SP, Marcelo
Figueiredo, “as pessoas têm direito sobre a própria imagem. Mas, no caso de uma
máscara de carnaval, se alguém compra ou usa uma máscara, está exercendo sua
liberdade de expressão. Sobre isso, a defesa de Cerveró nem teria direito de
ação. Agora, no caso da fábrica que produz os artigos, a empresa pode
argumentar que a máscara é objeto da cultura do povo. A Constituição, nos
artigos 215 e 216, diz que o Estado protege as manifestações culturais,
inclusive as populares.”
(argento) ... vai fazer sucesso a máscara do do sineiro; compre logo, antes que acabe ...
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