Reportagem da época com fotos em ‘Ritual Macabro “Xereka Satânik”’
“A artista convidada Raíssa Vitral (Coletivo Coiote) apresentava o corpo extraordinário como suporte para guerrilha memética. Em cima de uma mesa com as pernas abertas, inseria uma bandeira do Brasil em sua vagina. Auxiliada por duas outras mulheres, fez pequenas costuras unindo as duas partes da xereca, a bandeira puxada para fora, a performer rompendo as suturas enquanto o sangue escorria.”
“A artista convidada Raíssa Vitral (Coletivo Coiote) apresentava o corpo extraordinário como suporte para guerrilha memética. Em cima de uma mesa com as pernas abertas, inseria uma bandeira do Brasil em sua vagina. Auxiliada por duas outras mulheres, fez pequenas costuras unindo as duas partes da xereca, a bandeira puxada para fora, a performer rompendo as suturas enquanto o sangue escorria.”
Performance do crucifixo |
Dilma, Raíssa e as Vadias |
Sei que o assunto é antigo (maio do ano passado) e não sei
se as personagens do rito ainda estão vivas ou se morreram de alguma infecção
genital. Tampouco sei se a moça que escreveu a coisa abaixo está viva ou se
morreu soterrada pela sua imbecilidade. Em todo caso, como é muita besteira
junta e eu descobri por acaso o texto hoje, buscando por essa tal de Raíssa
Vitral que, acreditem, depois disso e de ter enfiado crucifixos rabo a dentro
em outra “performance” em plena rua, foi recebida no palácio por uma calhorda
chamada Dilma Rousseff, como representante da Marcha das Vadias (fotos), em um
relevante encontro promovido por ninguém menos que Gilberto Capacho com vários
setores extremamente representativos da criminalidade e imbecilidade
brasileira, sustentados pelo governo,tais como:
Conselho Nacional de Juventude (Conjure), UBES, Movimento
Sem-Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Marcha Mundial das
Mulheres, Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Levante Popular da
Juventude, Rede Fale, Hip Hop, Forum de Juventude de BH, União da Juventude
Socialista (UJS), Juventude do PT (JPT), UPL, JSB, JSPDT, JPMDB, UNE, PJ, CTB,
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Marcha das
Vadias, Fora do Eixo e Agência Solano Trindade.
Não é a fina flor da marginalidade?
Isadora Machado |
Mas vamos à fantástica defesa da putaria por Isadora
Machado, do Mídia Ninja. Eu já vi cretinice, mas essa bate recordes!
Na última semana, embasados por registros fotográficos
chocantes, o bombardeio da imprensa e o coliseu das redes sociais beberam o
sangue de alguma atividade obscura que estava em curso no Pólo Universitário da
UFF
Fomos a Rio das Ostras conhecer a história que não saiu na
velha mídia sobre o caso “Xereca Satânik”. Na última semana, embasados por
registros fotográficos chocantes, o bombardeio da imprensa e o coliseu das
redes sociais beberam o sangue de alguma atividade obscura que estava em curso
no Pólo Universitário da UFF. Uma mulher havia se submetido a uma espécie de
ritual satânico durante uma festa no campus, como manda o figurino: fogo,
nudez, sangue, um aparente crânio humano e órgãos genitais dilacerados.
O boca a boca contava que as fotos foram encaminhadas por
estudantes – que não participaram do evento – a um jornalista que não apurou os
fatos. Em pouco tempo surgiram as inúmeras manchetes e estava conduzido o
linchamento & julgamento moral-midiático-virtual. Os réus já estavam
condenados. Mas existiu mesmo um crime?
Estudando o caso, percebemos que esqueceram de contar que o
28 de maio foi um dia de atividades ligadas ao grupo de pesquisas CNPq “Cultura
e Cidade Contemporânea: arte, política cultural e resistência”, onde se deu o
segundo “Seminário de Investigação e Orientação Estética”, que teve como
recorte o par “Corpo e Resistência”; conduzido por professores e alunos do
curso de graduação em Produção Cultural. A atividade é fruto de um acúmulo de
trabalho de pesquisa e extensão, após debates em sala de aula e apresentação de
trabalhos que investigavam performances. A proposta era levar práticas
autônomas contemporâneas para a universidade, situada em território periférico
do circuito artístico brasileiro. Somar a prática ao objeto de estudo já
exaustivamente abordado em teoria, e assim, lidar com um sistema de arte às
avessas – circuitos alternativos aos curadores, museus, galerias, políticas
públicas. O objetivo era aflorar as possibilidades de resistência e autonomia.
“Xerecas Satâniks” era uma confraternização de livre
circulação, aberta aos alunos e população. Começou por volta das 22h na “Amendoeira”
localizada ao lado do prédio Multiuso, ainda não inaugurado por falta de
esgoto. O mesmo local há quatro meses vem sendo ocupado pelos estudantes com
atividades culturais gratuitas, entre elas o projeto Lá-Tá-Rolando, saraus,
festa junina, oficinas de lambe-lambe e de teatro, diálogos culturais e
cineclube. Por volta da 1h a performance teve início.
A artista convidada Raíssa Vitral (Coletivo Coiote)
apresentava o corpo extraordinário como suporte para guerrilha memética. Em
cima de uma mesa com as pernas abertas, inseria uma bandeira do Brasil em sua
vagina. Auxiliada por duas outras mulheres, fez pequenas costuras unindo as
duas partes da xereca, a bandeira puxada para fora, a performer rompendo as
suturas enquanto o sangue escorria. Das cerca de 50 pessoas que participavam da
atividade, quem não gostou se retirou, a performance encerrou seu ciclo no
efêmero do ato e a confraternização seguiu.
Porque no museu é
arte e na rua é crime?
Em comunicado, a Reitoria afirmou que não pactua com
atividades que “desvirtuando de sua essência institucional, extrapole os
limites do razoável, atentando aos valores da liberdade e igualdade, ou
ofendendo a dignidade da pessoa humana”. A UFF instaurou sindicância com
duração de 30 dias para elaboração de um relatório e averiguação, e a Polícia
Federal iniciou uma investigação.
“Nós não temos biblioteca, isso pra mim é muito mais
chocante que a menina costurando a xereca”, pontuou um dos estudantes presentes
ao debate sobre o ocorrido realizado ontem (3) no campus. Prédio sem esgoto,
aula em contêiner e falta de internet pareceram revoltar mais os discentes de
Produção Cultural em Rio das Ostras que a performance satanizada. O ambiente é
de solidariedade à criminalização sofrida pelos estudantes e professores
realizadores do seminário.
O verdadeiro sofrimento do pólo universitário na Região dos
Lagos é causado por questões estruturais. Ontem pela manhã os servidores da
unidade realizaram um piquete fechando o campus até as 10h, em protesto às
condições de trabalho, carga horária e por correções salariais.
Na fronteira de um
ataque à autonomia universitária, o debate feito até aqui tira o foco das
necessidades de uma valorização da educação. Especulações sobre o que é ou não
é arte ou julgamentos sobre o que a moral e os bons costumes suportam ainda
repercutem muito mais do que as vozes e corpos que se movimentam por mudanças.
O aprendizado de hoje foi o óbvio.
Eis um discurso que deveria ser feito todos os dias aqui no Brasil, mas infelizmente não foi feito nem nas eleições.
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=XTgjHASTcX0&list=PL4fQwwgA67zJ0uiA1pWJ4EaXGgB3gvvht#t=700
Por Dios.
ResponderExcluirÉ melhor não traduzirem nada.
Já no começo tropeçaram no "platicando", platicar em espanhol significa falar, conversar e não praticar.
E agora Cristina?
ResponderExcluirPois, agora nada, nada irá acontecer, tanto os bolivarianos, como os petistas estão todos acima de qualquer lei.
O promotor argentino Alberto Nisman, que denunciou a presidente Cristina Kirchner por suposto encobrimento do Irã em um atentado contra um centro de convivência de judeus em 1994.
Ficarei surpresa se o exame forense não mostrar que foi suicídio.
A latrina sul americana esta sempre dando colinho aos islamistas.
A Justica argentina caminha velozmente, só demorou 20 anos.
Magu disse:
ResponderExcluirTá explicado no próprio texto: Começou por volta das 22h na “Amendoeira” localizada ao lado do prédio Multiuso, ainda não inaugurado por falta de esgoto.
Se já tivesse, teria tudo ido de roldão...