quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Vejam como é tratado o consumidor no Brasil

Do G1.

A conta do mês de novembro da televisão por assinatura do empresário de Campo Grande César de Medeiros, 42 anos, veio com uma surpresa que ele considerou desagradável. A fatura, gerada pela Claro TV, estava em nome de “Otário Chorão”. O cliente desconfia que um atendente da empresa alterou o cadastro depois que ele ligou pedindo desconto no plano.



Por meio da assessoria, a empresa disse que esse tipo de conduta não está de acordo com os princípios e valores da companhia e por esse motivo adota todas as providências para solucionar a questão.

De acordo com o empresário, ao pegar a correspondência na caixa de correio junto com várias outras, o nome ao qual estava destinada passou batido. “Acabei lendo Otávio no lugar de Otário”, conta. No entanto, ao olhar com mais atenção, percebeu os adjetivos e em seguida, pelo endereço, viu que estava destinada a ele. “Eu achei que fosse brincadeira, mas depois fiquei indignado”, disse ao G1.

Foi então que Medeiros lembrou-se da ligação que fez pedindo redução na mensalidade. Ele viu uma propaganda oferecendo o mesmo tipo de assinatura que ele contratou, mas com valor menor.

Assinante da Claro TV há dez anos, o empresário questionou o motivo de não poder pagar valores menores e foi informado que teria que cancelar e depois recontratar o plano, pois assim teria o desconto dado aos clientes novos. “Começou tudo aí. Paguei pelo cancelamento e depois pela ativação”, relata.

Medeiros diz que ao comentar o caso com amigos, todos pensaram que ele havia forjado o boleto. "A primeira coisa que se pensa é isso, que é montagem", comenta.

O empresário diz que ficou indignado, sentiu-se desrespeitado e por isso entrou em contato com a Claro TV há 15 dias para reclamar da situação. "O que eles fizeram afeta minha honra como pessoa, como pai de família”, relata.

“Tentei resolver direto com eles. Liguei, questionei e eles me pediram quarenta e oito horas para resolver o problema, isso na semana retrasada. Eu queria a certeza de que o problema foi resolvido, uma carta de retratação, um simples respeito, mas nem resposta da empresa eu tenho”, afirma.

A princípio, o empresário diz que não pretende processar a empresa. "É uma situação que chateia. Talvez se um processo contra eles for impedir que outros clientes passem pelo que eu passei, eu até entro [com a ação]. E se ganhar dinheiro de indenização eu entrego pra doação. Graças a Deus não preciso de dinheiro dessa forma", afirma.

Medeiros diz ainda que não guarda ressentimento do atendente que ele suspeita ter feito a alteração. "Nós aprendemos a relevar, mas não tem como ignorar", conclui.

Um comentário:

  1. É por pensamentos e atitudes desse tipo, igual a do Sr "Otário Chorão", que os atendentes e as operadoras fazem e acontece. Se cada um que se sentir lezado, financeira ou moralmente, entrar com processo pedindo uma quantia "gorda" - mesmo que seja para doação -, essa gente aprenderia a respeitar quem os mantem de pé. O Sr "Chorão" é um homem de negocios, já que é empresário, deveria ser um pouco mais esperto, e lembrar que só Cristo ofereceu o outro lado da face. Devemos respeitar a quem nos respeita. Sabe-se lá quantos "otários choroes" não calaram-se para esse tal atendente... Caso contrário, duvido que este abusado estaria comentendo o mesmo erro.

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