Em que pese Bernardinho ser uma excelente pessoa, um exemplo
de sucesso como técnico e empresário, governar um estado como o Rio de Janeiro
não é coisa para político principiante. O sujeito pode ser o máximo em tudo,
mas as mumunhas políticas são tantas que só por muita sorte não será engolido
pelo sistema.
É claro que entre as opções que nós temos aqui, em termos de
confiabilidade, não dá nem para compará-lo com os outros, uma coleção de lixo
de última categoria, à exceção de Miro Teixeira, confiável em termos de
trabalho e decência, mas não de ideias. É claro que o simples fato de ser um
homem honrado o faria, pelo menos, o governador eleito “menos ruim” que o Rio
já teve, já que Faria Lima e Chagas Freitas, os dois primeiros após a fusão,
foram eleitos indiretamente (nomeados, sendo mais claro), senão, vejamos: entre
Brizola, Moreira Franco, Marcello Alencar, Garotinho, Rosinha, Cabral e
Bernardinho, de quem você compraria um carro usado?
Mas isso só não basta. É preciso maturidade política. Se Bernardinho
fosse candidato a deputado federal eu seria o primeiro a declarar meu voto nele,
já para governador, sei lá... Seria apenas uma aposta.
Quando um navio está naufragando, qualquer pedaço de pau é bote salva-vidas, é agarrar ou afundar.
ResponderExcluir