Reinaldo Azevedo: leve um e pague dois

Reinaldo Azevedo anda se achando - mais ainda - o centro do universo depois do artigo do Globo em que Miriam Leitão mandou uma série de indiretas diretíssimas a ele, recém-promovido a rottweiler da imprensa, título que lhe foi outorgado pela ombudswoman da Folha.

Na verdade, o artigo de Miriam é boboca, típico da esquerdinha vagabunda que anda a dominar a mídia, e não mereceria grandes considerações, não fosse ela - inexplicavelmente - um dos monstros sagrados do jornalismo global. Uma resposta, vá lá, até porque a jornalista escreveu o texto e entrou de férias, mas Reinaldo transformou isso em uma revolução jornalística mundial e não para de escrever sobre o assunto, esgotado, a meu ver, na sua primeira resposta, já que não há muito a argumentar contra e estupidez.

O ego do “tio Rei”, que é como o chamam as reinaldetes, não cabe mais dentro dele e os autoelogios a cada linha dos seus textos cada vez aumenta mais. Nem se ele tivesse vencido um prêmio Pulitzer - o que ele por certo encararia como nada mais que uma obrigação pelo reconhecimento o seu trabalho - Reinaldo estaria tão exultante.

Reinaldo, sem dúvida, tem uma inteligência brilhante. Pena que o “pacote” nos obrigue a aturar um caráter tão fútil.