quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O emprego mais arriscado da República

Ricardo Noblat

Sabe qual é o emprego mais perigoso de Brasília?

Qualquer um que obrigue seu ocupante a conviver diretamente com a presidente Dilma Rousseff. E com uma frequência temerária.

Veja o caso de Francisco Chagas, uma espécie de administrador do Palácio da Alvora, residência oficial do presidente da República. É o encarregado de serviços por lá.

Chagas suporta o mau humor de Dilma desde que ela se elegeu pela primeira vez. Já passou por tudo. Do caso de uma ema que bicou o cachorro de Dilma até a gripe contraída recentemente pela mãe da presidente. Dilma culpou Chagas pela gripe. Gritou com ele. Reclamou do sistema de ar refrigerado do palácio.

Chagas enfartou há quase 30 dias. Está de licença médica.

Veja o caso de Renato Mosca, chefe do cerimonial do Palácio do Planalto. Está de licença médica há 3 meses. Teve um acidente vascular cerebral. Ganhou cinco pontes de safena. Segundo os amigos, uma ponte por cada ano trabalhado ao lado de Dilma, que antes de ser presidente foi chefe da Casa Civil.

Mosca sempre foi um dos sacos preferidos de pancada de Dilma. Pagou por isso.

O interino de Mosca é o diplomata Fernando Igreja. Que outro dia foi repreendido duramente por Dilma diante de um monte de gente no Palácio do Planalto. Igreja cometeu a tolice de tentar barrar a passagem de Dilma para que antes dela passassem atletas paraolímpicos reunidos em um dos salões do Planalto.


Há pouco mais de um ano e meio, Dilma não gostou da arrumação de seus vestidos. E, numa explosão de cólera, jogou cabides em Jane, uma das camareiras do Alvorada. Que, sem se intimidar, jogou cabides nela. O episódio conhecido dentro do governo como ‘a guerra dos cabides’ custou o emprego a Jane. Menos mal que não lhe tenha custado também a saúde.

Somem tudo sobre Dilma e me digam se essa mulher já não deveria estar internada em um manicômio faz tempo.

Um comentário:

  1. (argento) ... sei não, pelo menos estão guarnecidos por segurança Armada, enquanto nós, trabalhadores comuns, estamos à mercê das Balas Perdidas, consequência direta do Estatuto do Desarmamento.

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