Tá certo, Herbert Viana, dos Paralamas, nunca cantou porra
nenhuma, mas ele está conseguindo a façanha de ser cada vez pior. A cada vez
que, por acaso, me deparo com uma apresentação do conjunto, mais aumenta a
minha certeza que já passou da hora da sua aposentadoria.
Ontem, assistindo de vez em quando a pedaços do Rock in Rio,
parei um pouco ontem para ver os Paralamas. Quiuspariu!, que porcaria! Que
assassinato musical! Bi, impassível no baixo quase inaudível, Barone
atrapalhado na bateria pelas “atravessadas” de Herbert em uma lamentável
guitarra que acompanhava sua voz desafinada e com vibratos distorcidos.
Lamentáveis. Nem nem longe lembraram os Paralamas que levantaram o público no
mesmo Rock in Rio em 1985.
O mesmo eu posso dizer de Elton John: foi uma caricatura do
que já era uma caricatura, mas que mandava bem. Apesar da inegável qualidade de
algumas das suas músicas, Elton não segura mais a onda, a voz também foi pro
espaço.
Rod Stewart, setentão, salvou a noite. Cantando sempre um ou
dois tons abaixo do que costumava cantar, como manda o figurino - vozes
cansadas já não atingem notas mais altas -, uma elegância impecável, como
sempre, seu show foi irretocável - pelo menos a parte que eu assisti.
Mas, pelamordedeus, Paralamas e Elton: chega!
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