“Aócio (sic) chamou Dilma de covarde por ter evitado
pronunciamento na telinha. Está exercendo seu direito de livre expressão em uma
democracia. Minha opinião é diferente: covarde é marmanjo que, entupido de pó,
bate em mulher.” Aldir “Rouge”
Isso é um trecho de um dos artigos escrito em O Globo por um
sujeito tão incoerente e estúpido que vive reclamando do “ódio” dos
antipetistas. Hoje ele mandou o seguinte:
Golpes de ódio
Recebi um telefonema do João Bosco.
Triste, João falou sobre o ódio alucinado que grassa no país:
- Clamam por sangue, querem
enforcar, pedem a volta da ditadura, só um lado é preso. E há um ódio em
tudo...
Sinto a mesma coisa. Dias depois
dessa conversa, Verissimo escreveu sobre a perplexidade de um brasilianista no
futuro: “Por que haveria escândalos que davam manchetes e escândalos que só
saíam nas páginas internas dos jornais, quando saíam? Escândalos que acabavam
em cadeia ou escândalos que acabavam na gaveta de um procurador camarada? (...)
Como explicar o ódio desses dias?”
Pois é. Uma empresa de palhaços
rebaixou o Brasil, a Petrobras, o banheiro da Central... No dia seguinte, saiu,
muito menor, a notícia de que a m(*) avaliadora já pagou um bilhão e
quatrocentos milhões de dólares em multas, por mascarar seus pareceres de
risco. Por que esses farsantes merecem credibilidade? Qual a razão da dança de
machadinhas ao redor da fogueira, com o Brasil queimando no poste? Depois de
tanto sofrimento para termos de volta a democracia, como explicar a ânsia de
rasgar a Constituição? Joaquim Levy alertou para o “afã de outras agências”.
Elas existem só para nos ferrar e os bobos da corte aplaudirem? O Complexo de
Vira-latas está de volta. Vira-latas, caniches de madames, gorduchinhas da
Pomerânia...
Voltando a bater na tecla: Mamaluf
virou réu. Será preso? Vão apreender joias, obras de arte, vinhos raros?
Cucunha foi delatado mais uma vez. Resultado: expandiram seu prazo de defesa. Gilmar Mente Pacas desacatou a OAB e,
no dia seguinte, foi a pagode de quem o colocou no cargo, um convescote de
agronegociantes.
Nossa polícia é a que mais mata no
mundo. Sudão, Somália, Afeganistão, Congo, Indonésia, vocês não são de nada.
Também desmatamos território equivalente à África do Sul, campos de futebol
devastados a cada leitura de um simples abaixo-assinado. Um parlamentável do
PCdoB, talvez por sua rigidez albanesa, chamou nossos índios de “viadinhos”.
Reconheceu, com a experiência de entendido-no-armário, “dois índios baitolas,
com certeza”. Incrível como um
esquerdista burro se parece com pastores homofóbicos à direita de Hitler...
Um gaiato disse na telinha que as
coisas funcionam em Noviórqui porque o sistema lá é o capitalismo, e que os
mercados se autorregulam. Uma frase de Martin Wolf procê, trouxa: “Lembre-se da
sexta-feira, 14 de março de 2008: foi o dia em que o sonho do capitalismo de
livre mercado morreu”.
Enquanto isso, Paulo Skaf Edeusse, da Fiesp, faz propaganda contra o ajuste
fiscal, posição parecida com a do senadô Randolfe
Scott. Os dois não são fofos.
Ainda sobre o ódio: dia virá em que
inaugurarão monumento a terrorista assassino do exército. Sugiro que seja um
busto, já que não sobrou quase nada embaixo.
Fechando o bloco, os fascistas
húngaros e o resto da direita ocidental não precisam se preocupar com
refugiados. É só mandar todos eles à Meca.
Não é preciso nenhum esforço de reportagem para identificar
de quem parte o ódio. E a burrice.
Nenhum comentário:
Postar um comentário