Talvez esse artigo peque um pouco pelo alarmismo, mas é
verdadeiro desde o dia em que uma desqualificada cidadã italiana de nome Marisa
Letícia mandou jardinar uma estrela do PT no gramado do Alvorada.
A gradual involução nos passaportes. Brevemente o nosso país será o Merdosul |
Comunismo em ação: breve ensaio sobre a destruição dos
símbolos nacionais
Rafael Hollanda
Recentemente, o governo, através do noticiário,
disponibilizou a população uma amostra do design do qual se comporão os novos
passaportes utilizados por este país que se encontra sob o comando do partido
mais corrupto, antinacional e mentiroso que a América Latina já presenciou.
A um observador ingênuo e despercebido, a face extremamente
minimalista do documento que contém apenas a nomenclatura oficial do Brasil e o
Cruzeiro do Sul com a inscrição “MERCOSUL” logo abaixo não tem absolutamente
nada de suspeito. Sendo apenas uma versão “modernizada” do documento de viagem
que simboliza o rosto do Estado brasileiro perante autoridade estrangeira.
Porém, ao olhar para o documento e fazer a analogia daquilo
que ele representa e qual o contexto-geral que se encontra o que ele simboliza,
percebe-se claramente que o Estado brasileiro, membro do MERCOSUL, que é a
personificação exata do Foro de São Paulo (associação criada em 1991 por Lula e
Fidel Castro para reunir a esquerda latino-americana no pós-guerra fria) no que
concerne à materialização político-nacional do movimento, já começou o processo
de destruição dos símbolos nacionais do Brasil. Algo que já vem sendo posto em
prática desde o segundo governo Lula quando o poder legislativo do país
concedeu o mesmo status legal aos símbolos do MERCOSUL em relação aos símbolos
nacionais. Não é a toa que a bandeira do MERCOSUL é, por lei, obrigada a estar
hasteada juntamente com a bandeira nacional em todas as repartições públicas do
Brasil.
O que se nota cada vez mais nos países do América do Sul
governados pelos partidos ligados ao Foro de São Paulo é a descaracterização
dos símbolos nacionais para que, em um futuro não muito distante, todos eles
sejam mesclados e reduzidos a um Cruzeiro do Sul, talvez, na bandeira de uma
provável União das Repúblicas Socialistas Latino-Americanas (URSAL): o objetivo
primário dos governos do Foro de São Paulo que foi criado justamente para isto.
Diagnosticar o patriotismo como uma barreira ao avanço da
tirania comunista e tentar acabar com ele a qualquer custo através da
construção de novos símbolos sem representatividade objetiva é algo que o
comunismo tem consolidado em suas escrituras de fundação: o Manifesto
Comunista, quando prega o fim das nações e a unificação mundial para um mundo
comunista e a Quarta Internacional Trotskista quando diz que o
internacionalismo é a única forma possível de construir o comunismo.
Marx dizia que os símbolos antigos, sejam eles de qual
natureza forem, eram formas de expressão da classe dominante, alienando e
aprisionando o proletariado que deverá tomar o poder, banir os símbolos
tradicionais e substitui-los pelos símbolos do movimento revolucionário. Ele
inclusive dizia que haviam povos tão ligados a seus símbolos “burgueses” que
não teriam salvação e deveriam ser exterminados. Como os poloneses, fortemente
ligados a Igreja Católica e os sérvios fortemente ligados a monarquia austríaca
e suas tradições e símbolos. Cabe aqui um parêntese para dizer que Marx era um
eslavofóbico inflamado, por isso achei conveniente citar aqui o exemplo de duas
nações eslavas.
A doutrina comunista literalmente diz: “destruam as nações,
seus símbolos, seu orgulho e sua unidade”. Depois dos símbolos propriamente
ditos, o banimento passa inevitavelmente para os símbolos espirituais
esvaziando-os do seu conteúdo original, como no caso do Brasil pela Revolução
Cultural Gramsciana, ou os perseguindo abertamente como nos regimes comunistas
clássicos.
Os revolucionários bolcheviques, logo após a revolução de
1917, baniram e proibiram por lei toda e qualquer exibição de símbolos
nacionais russos, instaurando em seu lugar o famigerado pavilhão vermelho com a
foice e o martelo. Uma bandeira nacionalmente inócua e sem sentido algum, mas
que designava o movimento comunista que governava a União Soviética. E no
comunismo não importa a nação, importa o governo. Em todas as quinze repúblicas
as bandeiras regionais foram banidas e substituídas por bandeiras vermelhas com
detalhes azuis, verdes ou brancos sem nenhum sentido nacional. A Igreja Ortodoxa
Russa foi perseguida e as suas atividades tornaram-se proibidas. A destruição
dos símbolos desorienta e se faz perder a consciência nacional de um povo. Tudo
o que o comunismo precisa para o seu surgimento ou, no caso do Brasil, a sua
consolidação. O governo brasileiro está preocupado em “consciência regional”,
não em consciência nacional.
O mesmo fez a China, banindo a histórica bandeira colorida
da República Chinesa e instaurando a bandeira vermelha com as estrelas
amarelas. Mais uma vez, como em todo movimento comunista, a bandeira
considerava apenas o movimento golpista de 1949 e não a nação chinesa em si. A
Revolução Maoísta baniu até símbolos do antigo Império Chinês como o dragão,
que era o animal oficial do país e perseguiu brutalmente a religião budista que
era a religião majoritária da população chinesa, matando milhões de budistas em
campos de concentração e confinando seus monges em um militarizado e
policialesco Tibet.
Entre casos igualmente notáveis de revisionismo simbólico
podemos citar o Camboja do Khmer Vermelho, o Laos, a Coréia do Norte, a Romênia
governada pelo ditador Nicolae Ceaucescu e a Alemanha Oriental.
Como o Brasil adotou a linha ideológica de instaurar o
comunismo pela revolução cultural, nenhum símbolo deve ser retirado de
imediato. O processo de retirada deve ser longo e passar despercebido,
substituindo os símbolos nacionais por um ambíguo que tenha, ao mesmo tempo,
certa ligação com o país, mas nem tanto, como é o caso do Cruzeiro do Sul.
A constelação do Cruzeiro não é um símbolo exclusivamente
brasileiro. É o símbolo da Austrália, da Nova Zelândia, da Samoa, da Papua
Nova-Guiné e de uma série de micronações do Pacífico sul. Mais especialmente
ela é o símbolo da organização que é a materialização do Foro de São Paulo como
entidade politica e nacional. O que torna claro que o Cruzeiro do Sul como
colocado no novo passaporte não simboliza de maneira nenhuma o Brasil, mas sim
a tão sonhada unidade continental de uma América do Sul vermelha.
A conclusão sobre isto é simples: já se foram os tempos em
que a esquerda brasileira, intoxicada pelo trabalhismo varguista, era
nacionalista e prezava pelos símbolos nacionais. Hoje em dia a esquerda
brasileira não é nacionalista. Ela é apenas comunista e tem um projeto de poder
criminoso, internacionalista e expansionista. E isso já denota o caráter
intrinsecamente antinacional da sua natureza que, sem a maior sombra de
dúvidas, tenta transformar o patriotismo em algo ridículo e ultrapassado e a
substituição de símbolos é apenas o começo.
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