sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Myrian Rios nomeada aspone da Alerj ganhando vinte mil pratas por mês

Convenhamos que uma subdiretora-geral de Cultura da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro ou porra nenhuma é a mesma coisa. Pois é porra nenhuma com um salário de R$ 17.630,51 que, somados os benefícios, dá cerca de R$ 20 mil, sendo que, logo após o início desta legislatura, ela ganhou cargo de assistente na Presidência da Casa e já ganhava R$ 8.162,93.

Atentem para os detalhes: Myrian, ex-mulher de Roberto Carlos e ex-deputada estadual (não foi reeleita), será subordinada à diretora-geral de Cultura da Alerj, Fernanda Figueiredo Nascimento, que ganha R$ 30.471,11 por mês e é é filha do vereador Uóston (quiuspariu!, isso é nome?), correligionário do presidente da Alerj, Jorge Picciani, que foi quem assinou as nomeações.

Nepotismo? Claro que sim! Mas a Alerj diz que “independentemente do parentesco, Fernanda Figueiredo tem todas as qualificações para o exercício da função: é jornalista formada pela PUC-RJ, com experiência de oito anos na área de eventos do governo do estado”. Então tá tudo bem, né?...

Já Jorge Picciani afirma que Myrian Rios é qualificada para o cargo. Ele disse que a experiência dela como atriz e produtora ajudará a Casa a se consolidar como um polo irradiador de cultura do Centro do Rio. Então tá... culta pra cacete!

Enquanto a gente aperta o cinto essa corja afrouxa os deles para encher mais a pança.

E dizer que agora Myrian é a evangélica que criou o “programa de resgate de valores morais, sociais, éticos e espirituais”, lei sancionada pelo então governador do Rio, Sérgio Cabral.


Um comentário:

  1. (argento) ... e quanto vale um Zeca Pagodinho?

    https://www.youtube.com/watch?v=wAYfHx2_xp4

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