Convenhamos que uma subdiretora-geral de Cultura da Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro ou porra nenhuma é a mesma coisa. Pois é porra
nenhuma com um salário de R$ 17.630,51 que, somados os benefícios, dá cerca de
R$ 20 mil, sendo que, logo após o início desta legislatura, ela ganhou cargo de
assistente na Presidência da Casa e já ganhava R$ 8.162,93.
Atentem para os detalhes: Myrian, ex-mulher de Roberto
Carlos e ex-deputada estadual (não foi reeleita), será subordinada à
diretora-geral de Cultura da Alerj, Fernanda Figueiredo Nascimento, que ganha R$
30.471,11 por mês e é é filha do vereador Uóston (quiuspariu!, isso é nome?),
correligionário do presidente da Alerj, Jorge Picciani, que foi quem assinou as
nomeações.
Nepotismo? Claro que sim! Mas a Alerj diz que “independentemente
do parentesco, Fernanda Figueiredo tem todas as qualificações para o exercício
da função: é jornalista formada pela PUC-RJ, com experiência de oito anos na
área de eventos do governo do estado”. Então tá tudo bem, né?...
Já Jorge Picciani afirma que Myrian Rios é qualificada para
o cargo. Ele disse que a experiência dela como atriz e produtora ajudará a Casa
a se consolidar como um polo irradiador de cultura do Centro do Rio. Então tá... culta pra cacete!
Enquanto a gente aperta o cinto essa corja afrouxa os deles para encher mais a pança.
E dizer que agora Myrian é a evangélica que criou o
“programa de resgate de valores morais, sociais, éticos e espirituais”, lei
sancionada pelo então governador do Rio, Sérgio Cabral.
(argento) ... e quanto vale um Zeca Pagodinho?
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=wAYfHx2_xp4