quarta-feira, 5 de agosto de 2015

O despertar dos lorpas


“Que decepção...”. É o que se ouve pelos corredores de Brasília a respeito de Zé Dirceu.

Fora de lá temos o Luis Fernando Verissimo - “Pelo que o José Dirceu significa, mesmo que sua prisão não fosse política, seria política.” -, Pedro Simon - “Politicamente, é o fim. Encerra o mito de maneira dolorosa e cruel. Tenho muita pena. Dirceu está em situação trágica. Foi algo que, aos poucos, foi se confirmando, mas a gente torcia para que não fosse verdade.” - e Heloisa Buarque de Hollanda - “Dirceu era meu ídolo nos anos 1960. A decepção é gigantesca. Ver um ídolo acusado de manipular a política, de comprar apoio… é uma dor que os anos 1960 não merecem.”

Estes lorpas e tantos outros pelaí não têm a menor vergonha na cara em agora se fazerem de traídos pelo Zé Dirceu.

Como “torcer para que não fosse verdade”, Simon? Não seja cínico! Você, eu e a torcida do Flamengo estávamos fartos de saber que esse canalha nunca prestou, nem politicamente e nem como caráter!

Já os outros dois - Verissimo e Heloisa - são casos que misturam patologia e cinismo. Verissimo, como sempre um passo à frente da imbecilidade, não quer nem saber se Dirceu é ladrão ou não. “A prisão é política” e ponto! Afinal, o Zé é um ícone daquela esquerda que o cronista tanto defende, a do “danem-se os escrúpulos” e do “rouba-e-não-faz”. Quanto a Heloísa Buarque de Hollanda, cabe apenas uma observação: ô familiazinha porralouca essa!

E assim despertaram os lorpas do sonho forjado para o pesadelo da realidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário