“Que
decepção...”. É o que se ouve pelos corredores de Brasília a respeito de
Zé Dirceu.
Fora de lá temos o Luis Fernando Verissimo - “Pelo que o José Dirceu significa, mesmo que sua prisão não fosse
política, seria política.” -, Pedro Simon - “Politicamente,
é o fim. Encerra o mito de maneira dolorosa e cruel. Tenho muita pena. Dirceu
está em situação trágica. Foi algo que, aos poucos, foi se confirmando, mas a
gente torcia para que não fosse verdade.” - e Heloisa Buarque de
Hollanda - “Dirceu era meu ídolo nos anos 1960. A
decepção é gigantesca. Ver um ídolo acusado de manipular a política, de comprar
apoio… é uma dor que os anos 1960 não merecem.”
Estes lorpas e tantos outros pelaí não têm a menor vergonha
na cara em agora se fazerem de traídos pelo Zé Dirceu.
Como “torcer para que não fosse verdade”, Simon? Não seja
cínico! Você, eu e a torcida do Flamengo estávamos fartos de saber que esse
canalha nunca prestou, nem politicamente e nem como caráter!
Já os outros dois - Verissimo e Heloisa - são casos que
misturam patologia e cinismo. Verissimo, como sempre um passo à frente da
imbecilidade, não quer nem saber se Dirceu é ladrão ou não. “A prisão é
política” e ponto! Afinal, o Zé é um ícone daquela esquerda que o cronista
tanto defende, a do “danem-se os escrúpulos” e do “rouba-e-não-faz”. Quanto a
Heloísa Buarque de Hollanda, cabe apenas uma observação: ô familiazinha
porralouca essa!
E assim despertaram os lorpas do sonho forjado para o pesadelo
da realidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário