Publiquei aqui, em 7 de março, a lista de Rodrigo Janot com os
47 políticos supostamente envolvidos no petrolão - o que levou Teori Zavascki a
autorizar a abertura de inquérito e retirada do segredo de Justiça de todos os
procedimentos da investigação - e as respectivas acusações que pesam contra
eles. Parece que à exceção de Cunha, Collor e Renan a coisa empacou. Então vamos
relembrar:
Ciro Nogueira (PP-PI),
senador
Segundo depoimento do
doleiro Alberto Youssef, um dos principais articuladores do esquema, o senador
seria beneficiário do pagamento de propina ao PP. Segundo Paulo Roberto Costa,
Nogueira assumiu liderança “informal” da legenda após a morte de José Janene e
era ele quem determinava como seriam feitos os repasses ao PP.
Por meio da assessoria
de imprensa, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, informou que
só irá se posicionar quando tomar conhecimento oficial dos autos do processo.
Ele disse estar “tranquilo” e afirmou que confia no trabalho da Justiça.
Benedito de Lira
(PP-AL), senador
Paulo Roberto Costa
afirmou que repassou R$ 1 milhão, por intermédio de Youssef, para a campanha ao
Senado de 2010 de Benedito de Lira. O valor teria saído da cota do PP e seria
decorrente de sobrepreços em contratos da Petrobras.
O senador Benedito de
Lira (PP) disse ter ficado “surpreso” com a decisão, que não sabe o conteúdo
das denúncias contra e que está “tranquilo”.
Arthur Lira (PP-AL),
presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara
Youssef afirmou que
teria pago despesas de campanha de Arthur Lira em 2010. Ele também disse que
soube que um assessor do deputado recebeu R$ 100 mil em espécie, mas que ele
teria sido detido com o dinheiro no Aeroporto de Congonhas. De acordo com o
doleiro, o deputado recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da
“cota” do PP no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.
Aguinaldo Ribeiro
(PP-PB), deputado e ex-ministro
Youssef disse em
depoimento que Ribeiro se beneficiou do pagamento mensal de propina ao PP. Ele
assumiu o lugar de Mário Negromonte no Ministério das Cidades. De acordo com o
doleiro, o deputado recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da
“cota” do PP no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.
Ex-ministro e deputado
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) disse estar “tranquilo”, e ressaltou que só se
pronunciará quando tiver conhecimento sobre o teor dos documentos.
Simão Sessim (PP-RJ),
deputado
Deputado federal teria
recebido doação de R$ 200 mil para sua campanha. O repasse teria sido
intemediado por Alberto Youssef. Sessim também recebia repasses periódicos do
esquema, segundo depoimento de Costa e Youssef. De acordo com o doleiro, o
deputado recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da “cota” do PP
no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.
Em nota, o deputado
Simão Sessim (PP) disse ter ficado “surpreso” com a decisão do ministro Teori
Zavascki. “Constituirei um advogado para acompanhar o processo, com a
consciência tranquila, de um homem público que, ao longo dos seus mais de 40
anos de vida pública, nunca teve o seu nome envolvido com irregularidades de
qualquer tipo.”
Nelson Meurer (PP-PR),
deputado
Youssef afirmou em
depoimento que o deputado recebeu R$ 4 milhões para financiamento de campanha
em 2010. O parlamentar também faria parte do núcleo político do PP que recebia
repasses de R$ 250 mil a R$ 300 mil mensais.
João Pizzolatti
(PP-SC), ex-deputado
Deputado federal teria
recebido, em 2010, R$ 5,5 milhões para financiamento de campanha e R$ 560 mil
para pagamento de seu advogado. O parlamentar também faria parte do núcleo
político do PP que recebia repasses de R$ 250 mil a R$ 300 mil mensais.
Responsável pela
defesa do ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC), Michel Saliba disse que na
próxima segunda-feira (9) deverá ter acesso aos autos do processo do cliente.
Pedro Corrêa (PP-PE),
ex-deputado
Segundo Paulo Roberto
Costa, o ex-deputado, condenado no processo do mensalão, recebeu, de uma só
vez, R$ 5,3 milhões em propina pelo esquema de corrupção na Petrobras. O
parlamentar também faria parte do núcleo político do PP que recebia repasses de
R$ 250 mil a R$ 300 mil mensais.
O ex-deputado Pedro
Corrêa cumpre sentença no presídio de Canhotinho (PE) por ter sido condenado no
processo do Mensalão. O advogado dele, Marcelo Leal, disse que ainda não
conversou com o cliente sobre o assunto e, portanto, não tem como se
manifestar.
Mario Negromonte
(PP-BA), ex deputado e ex-ministro
Segundo Youssef, após
a morte de José Janene, o líder do esquema passou a ser o ex-ministro das
Cidades Mário Negromonte. Com a entrada do ex-ministro, de acordo com o
doleiro, a cúpula do partido se enfraqueceu. Paulo Roberto Costa também disse
que repassou R$ 5,5 milhões ao ex-ministro.
Luiz Argôlo (PP-BA),
ex-deputado e atualmente filiado ao SD
Oliveira Filho também
afirmou que, a mando de Youssef, entregou R$ 10 mil ao ex-deputado Luiz Argôlo.
Atualmente, Argôlo é filiado ao Solidariedade.
Luiz Fernando Faria
(PP-MG) e José Otávio Germano (PP-RS)
Paulo Roberto Costa
afirmou que em 2009 ou 2010 os deputados solicitaram a participação da empresa
Fidens em licitações da Petrobras. O ex-diretor afirmou que recebeu dos
parlamentares R$ 200 mil depois que a empresa ganhou uma licitação da estatal.
De acordo com o doleiro, Faria recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$
150 mil da “cota” do PP no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.
Em nota, o deputado
Luiz Fernando Faria (PP-MG) disse contestar “veementemente” as “insinuações” de
que ele teria participa do esquema investigado na Lava Jato. “Esclarece nunca
ter recebido valores ilícitos de quem quer que seja e que sempre pautou sua
longa e imaculada vida pública por princípios e limites éticos e somente irá se
manifestar, após conhecimento dos pretensos fatos alegados.”
Em nota, o deputado
José Otávio Germano (PP) disse ter ficado “surpreendido” com a decisão. “Rechaço
e lamento, de forma veemente, a inclusão de meu nome no rol de parlamentares
relacionados a esta investigação, mas asseguro à sociedade brasileira, e em
especial aos cidadãos gaúchos, que não tenho absolutamente nada a ver com
quaisquer ilícitos relativos a Petrobras.”
Eduardo da Fonte
(PP-PE), deputado
Paulo Roberto Costa
afirmou que em 2010 se reuniu com o Eduardo da Fonte e com o senador Sérgio
Guerra, então presidente do PSDB e falecido em 2014, para discutir como barrar
a instalação de uma CPI para investigar contratos da Petrobras. De acordo com Costa,
ficou decidido o pagamento de R$ 10 milhões a Guerra para barrar a CPI. De
acordo com Youssef, o deputado recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$
150 mil da “cota” do PP no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.
A assessoria do deputado
Eduardo da Fonte (PP) informou que o parlamentar só se pronunciará após ter
acesso ao conteúdo dos processos.
Pedro Henry (PP-MT),
ex-deputado
Segundo as
investigações, Henry, juntamente com José Janene e Pedro Correa, teria
realizado manobra política para que Paulo Roberto Costa ocupasse a diretoria de
Abastecimento da Petrobras. Henry teria liderado movimento para promover o
trancamento de pauta do Congresso para pressionar o governo federal a nomear
Costa.
Roberto Britto
(PP-BA), Gladson Cameli (PP-AC), Roberto Balestra (PP-GO), Sandes Júnior
(PP-GO), Waldir Maranhão (PP-MA), Dilceu Sperafíco (PP-PA), Jerônimo Goergen
(PP-RS), Afonso Hamm (PP-RS), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Renato Molling
(PP-RS), Missionário José Olímpio (PP-SP) e Lázaro Botelho (PP-TO) - deputados;
e Vilson Covatti (PP-RS), Aline Correa (PP-SP), José Linhares (PP-CE), Carlos
Magno (PP-RO), Roberto Teixeira (PP-PE), João Leão (PP-BA) - ex-deputados
De acordo com o
doleiro, os parlamentares e ex-parlamentares faziam parte do grupo de menor
expressão dentro do PP, que recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150
mil da “cota” da legenda no esquema de corrupção que atuava dentro da
Petrobras.
O deputado Sandes
Júnior (PP-GO) disse, em nota, estar “surpreso” e “estarrecido” com a decisão
do ministro Teori Zavascki. “Repudio qualquer ato de corrupção. [...] Não
conheço nem mesmo tenho qualquer contato com o doleiro Alberto Youssef muito
menos com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa”,
disse.
O advogado do deputado
Waldir Maranhão (PP-MA), Michel Saliba, disse não ter tido acesso aos autos do
processo do STF, pois ainda não houve a digitalização dos documentos. “Não
sabemos do que se trata e, como advogado, é muito difícil fazer uma afirmação
agora.”
Na Espanha, o deputado
Jerônimo Goergen (PP-RS) negou envolvimento no esquema investigado na Lava Jato
e disse estar “surpreso” com a decisão. Afirmou ainda que a divulgação da
decisão repercutiu negativamente na família dele e que retornará ao Brasil.
O deputado Vilson
Covatti (PP-RS) afirmou estar “surpreso, com indignação e revoltado” com a
decisão do ministro Teori Zavascki. “Nunca tive nenhuma reunião e nenhum
envolvimento e nunca recebi um centavo de ninguém”, afirmou.
O deputado Renato
Molling (PP-RS) afirmou que nunca recebeu nenhuma quantia ilegal, mas não
garante que as quantias que foram fornecidas para financiamento da campanha
política, pelo PP, foram por meios totalmente legais. Ele se diz “tranquilo” em
relação às investigações, pois afirma que não está envolvido em nada
relacionado ao esquema de corrupção na Petrobras.
O ex-deputado Carlos
Magno (PP-RO) disse desconhecer os envolvidos na Operação Lava Jato e estar
“surpreso” com a decisão. Segundo ele, as doações recebidas pelo diretório
estadual da legenda são legais e declaradas à Justiça.
Renan Calheiros
(PMDB-AL), presidente do Senado, e Aníbal Gomes (PMDB-CE), deputado
Paulo Roberto Costa
afirmou que recebeu apoio político dos dois parlamentares para se manter no
cargo de diretor de Abastecimento da Petrobras, em troca de ajuda para o PMDB.
Costa também afirmou que tem conhecimento de que valores envolvidos em
contratos da Transpetro eram “canalizados” para Renan Calheiros.
O presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse, por meio de nota, que dará “todas as
explicações à luz do dia” e que prestará “as informações que a Justiça
desejar”. “Minhas relações junto ao poder público nunca ultrapassaram os
limites institucionais. Jamais mandei, credenciei ou autorizei o deputado
Aníbal Gomes, ou qualquer outro, a falar em meu nome, em qualquer lugar. O
próprio deputado já negou tal imputação em duas oportunidades.”
Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), atual presidente da Câmara
De acordo com Youssef,
Paulo Roberto Costa intermediou contrato de aluguel de um navio plataforma da
Samsung junto a Petrobras. Para viabilizar o contrato, o doleiro afirmou que o
executivo Júlio Camargo pagou propina a integrantes do PMDB, “notadamente
Eduardo Cunha”. Ele não soube precisar o valor.
A assessoria de
imprensa do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
informou que o parlamentar vai esperar a formalização do conteúdo do inquérito
para se pronunciar sobre o assunto.
Edison Lobão
(PMDB-MA), ex-ministro e atualmente senador e Roseana Sarney (PMDB-MA),
ex-governadora
Paulo Roberto Costa
afirmou em sua delação que mandou entregar R$ 2 milhões a Roseana Sarney para a
campanha ao governo do Maranhão em 2010, a pedido do então ministro de Minas e
Energia e atual senador Edison Lobão.
A defesa do senador e
ex-ministro Edison Lobão (PMDB) informou que não vai se manifestar porque ainda
não tem conhecimento do que há contra o parlamentar.
A ex-governadora do
Maranhão Roseana Sarney (PMDB) disse ter ficado “perplexa” com a decisão e
negou ter ligação com qualquer assunto relacionado às investigações da Operação
Lava Jato que envolvem a Petrobras.
Valdir Raupp
(PMDB-RO), senador
Alberto Youssef
afirmou em delação que operacionalizou o pagamento de R$ 500 mil para a campanha
ao Senado de 2010 de Raupp. O valor teria, segundo o doleiro, teria saído da
cota do PP e seria decorrente de sobrepreços em contratos da Petrobras.
Por meio de nota, o
senador Valdir Raupp informou que “aguarda com serenidade a divulgação
dos motivos que levaram seu nome a figurar na referida lista”. “Com
tranquilidade e respeito às leis, acompanhará às diligências, absolutamente
seguro de que, ao final, as provas conduzirão à verdade dos fatos”, diz a nota.
Romero Jucá (PMDB-RR),
senador
Segundo Youssef, o
senador, ao lado de Renan Calheiros, Valdir Raupp e Edison Lobão, teria dado
apoio a Paulo Roberto Costa para mantê-lo no posto de diretor de Abastecimento
da Petrobras. A partir do apoio dos peemedebistas, o partido passou a receber
propina no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.
A assessoria do
senador Romero Jucá (PMDB) informou que o parlamentar só se pronunciará após
ter acesso ao conteúdo dos processos.
Humberto Costa
(PT-PE), senador
Paulo Roberto Costa
disse em depoimento que foi procurado por um intermediário para arrecadar
doações para a campanha do líder do PT no Senado. Os valores ultrapassariam R$
1 milhão e teriam sido repassados por empresas investigadas na Lava Jato.
Em nota, o senador e
ex-ministro Humberto Costa (PT-PE) disse que soube da decisão com “surpresa” e
“indignação”. O parlamentar afirmou ainda não ter conhecimento de quaisquer
fatos que possam ser atribuídos a ele e ressaltou “a lisura de sua conduta e de
sua vida pública”. Na nota, Costa disse que há quatro meses deixou à disposição
do STF, do Ministério Público e do Senado os sigilos bancário, fiscal e
telefônico. “Aberto o inquérito pelo STF, e diante da injusta exposição a que
ficará submetido, espero celeridade do processo e confio no seu consequente arquivamento.”
Gleisi Hofmann
(PT-PR), senadora
De acordo com Paulo
Roberto Costa, houve pagamento indevido de R$ 1 milhão para a senadora, por
meio do Youssef, a pedido do então ministro Paulo Bernardo, para “auxílio” na
campanha de Gleisi ao Senado em 2010.
A senadora e
ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse ter ficado “triste”, mas “tranquila”
com a decisão. “A investigação é oportunidade de esclarecimento dos fatos e
espero que seja a forma de acabar com o julgamento antecipado. Não conheço e
jamais mantive contato com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef.”
Lindbergh Farias
(PT-RJ), senador
Paulo Roberto Costa
afirmou que autorizou o pagamento de R$ 2 milhões para a campanha ao Senado de
2010 de Farias. Os valores, segundo Costa, teriam origem ilícita e foram
desviados da Petrobras.
José Mentor (PT-SP),
deputado
Em sua delação,
Youssef afirmou que, no início de 2014, pagou R$ 380 mil ao deputado José
Mentor. O valor, de acordo com o doleiro, seria de oriundo de operações
fictícias.
Cândido Vaccarezza
(PT-SP), ex-deputado e Vander Loubet (PT-MS), deputado
Paulo Roberto Costa
afirmou que em 2009 ou 2010, participou de reuniões para discutir repasses para
a campanha de 2010 de Vaccareza. Youssef também afirmou que, a pedido de
Costa, entregou “por três ou quatro vezes” dinheiro a Vaccarezza, sendo que
cada entrega era de cerca de R$ 150 mil. O doleiro também afirmou ter repassado
valores a Loubet.
O deputado Vander
Loubet (PT-MS) disse ser inocente e garantiu não ter relação com os fatos
investigados na Operação Lava Jato. O parlamentar afirmou também que não irá se
pronunciar com mais detalhes por não ter tido acesso aos autos do processo no
STF. Ele ressaltou estar à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos.
Antônio Anastasia
(PSDB-MG)
O policial federal
Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como “Careca”, revelou à Polícia
Federal (PF) que, em 2010, entregou, a mando de Youssef, R$ 1 milhão nas mãos
de Anastasia na época em que o tucano disputava o governo mineiro. Atualmente,
Anastasia é senador por Minas Gerais.
A assessoria do
senador Antônio Anastasia (PSDB) informou que ele não comentará o assunto
enquanto o seu advogado, Maurício Campos, não tomar conhecimento do teor do
processo.
Fernando Collor
(PTB-AL)
Alberto Youssef disse
em depoimento que o senador e ex-presidente da República recebeu cerca de R$ 3
milhões em propina em um negócio da BR Distribuidora, empresa subsidiária da
Petrobras.
Operadores João
Vaccari Neto e Fernando Baiano
De acordo com os
depoimentos de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, o tesoureiro do PT, João
Vaccari Neto, e o lobista Fernando Baiano atuavam como operadores do esquema.
O PT divulgou nota na
qual afirmou que apoia as investigações e que todas as doações que o partido
recebeu são legais. “O partido reafirma ainda sua convicção, manifestada
publicamente em seguidas reuniões do Diretório Nacional, de que todos os
acusados devem ter direito ao contraditório, à ampla defesa e ao devido
processo legal”, diz a nota.
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