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Mapa do projeto apresentado oficialmente à ONU pela Colômbia
Os militares do Exército brasileiro que atuam na Amazônia
estão preocupados com o narcotráfico e os riscos de enfraquecimento da
soberania do Brasil na região. Entre as ameaças, a atuação de ONGs estrangeiras
e o projeto do presidente da Colômbia de criação de um “corredor ecológico” dos
Andes até o Oceano Atlântico.
Durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores
e Defesa Nacional sobre o controle de fronteiras e o combate ao tráfico de
armas e drogas na Amazônia, o comandante do Exército, General Eduardo Dias da
Costa Villas Bôas, disse que é preciso ter atenção com algumas ONGs
internacionais. O militar explicou que a apreensão não diz respeito a ameaças à
integridade territorial, mas sim a situações que limitam a autoridade do país
sobre decisões estratégicas que visam ao desenvolvimento sustentável da região,
além de buscar atender os interesses brasileiros, principalmente da população
dos Estados amazônicos.
O comandante do Exército citou como exemplo de iniciativa
capaz de comprometer a autoridade do Brasil o plano proposto pelo presidente da
Colômbia, Juan Manuel Santos, ao Congresso de seu país, sugerindo a criação de
um corredor ecológico dos Andes até o Oceano Atlântico, incluindo a Amazônia
brasileira. O objetivo da Colômbia é levar a proposta chamada de Triplo A para
análise na COP 21 – 21.ª Conferência do Clima, que vai ocorrer no final do ano
na França.
O General Villas Bôas lembrou que a Amazônia representa 62%
de todo o território brasileiro, e o “corredor ecológico” impediria a
exploração de mais de US$ 23 trilhões em recursos naturais, como reservas de
minérios raros e rica biodiversidade.
Durante a audiência, o comandante do Exército expôs ser
contrário à ideia de manter os recursos naturais da Amazônia congelados para
sempre. Para ele, é possível conciliar a preservação e o uso racional das
riquezas na região. “Esse déficit de soberania [radicalismo pela preservação],
esse processo todo é como combater fantasmas, porque a gente não sabe de onde
vêm, o que são, o que fazem e quais são os seus objetivos, mas o resultado
geral a gente pode verificar.”
A ideia de criação do corredor ecológico teve origem na
Fundação Gaia, organização não governamental instalada na Colômbia e ligada à
entidade britânica Gaia Internacional, responsável por fornecer os recursos
para os estudos.
Quanto à questão do narcotráfico, o General Villas Bôas
alertou que o Brasil é hoje o segundo maior consumidor mundial de cocaína,
depois dos Estados Unidos. E é na Amazônia que o país está sendo usado como
corredor de passagem do entorpecente para o exterior, pois a região faz
fronteira com os três maiores produtores da droga no mundo: Colômbia, Peru e
Bolívia.
Villas Bôas disse que pequenas plantações dentro do Brasil
foram detectadas e erradicadas, mas já há informações da ação de traficantes
brasileiros e do México na Amazônia. “Já foi detectada a presença de cartéis mexicanos,
aqui, na Colômbia e no Peru. O cartel mexicano tem um modus operandi
extremamente violento, e essa violência já começa a transbordar para o nosso
lado.”
Sobre o tráfico de armas, o militar esclareceu que essa
atividade é mais presente em fronteiras das Regiões Sudeste e Sul do Brasil.
Em relação às reservas indígenas, o militar também fez
restrições ao modelo das reservas concentradas, principalmente na Amazônia.
Villas Bôas questiona o fato de haver grande número de reservas indígenas
justamente em áreas com forte concentração de riquezas minerais. “Não sou
contra unidades de conservação em terras indígenas. Ao contrário, temos que ter
desmatamento zero, temos que proteger nossos indígenas, mas temos que
compatibilizar esse objetivo com a exploração dos recursos naturais.”,
defendeu.
De acordo com o general, como não há projetos para que a
exploração das riquezas seja feita de forma organizada e com fiscalização, o
procedimento passa a ser feito clandestinamente. Villas Bôas citou como exemplo
a exploração de diamantes cor-de-rosa nas terras indígenas Roosevelt, em
Rondônia, que segundo ele continuam sendo extraídos e saindo de forma ilícita
do Brasil. “Isso é uma hemorragia; são riquezas que o país perde, que sai pelas
estruturas de contrabando, e o país não se beneficia em nada com isso”,
criticou.
Para aumentar a proteção das fronteiras, inclusive na
Amazônia, o Comandante do Exército diz que a solução é investir na implantação
do Sisfron – Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, desenvolvido
pelo Exército e que possui sistema de radares, de comunicação e veículos aéreos
não tripulados (Vant), com 70% de tecnologia nacional.
O Sisfron começou a ser implantado pelo Estado do Mato
Grosso do Sul, com previsão de estar concluído no país em 2023. Porém, o
General Villas Bôas admitiu que o projeto poderá atrasar, devido aos cortes
orçamentários do Governo Federal. Segundo o comandante, mesmo que o sistema
tenha apenas 1,5% de eficácia, num período de 10 anos poderá contribuir para
uma economia de mais de R$ 13 bilhões em gastos com segurança, recuperando todo
o investimento realizado no programa.
Comentário oportuno de Francisco Bendl, na Tribuna:
Não quero comentar a respeito do elemento de fachada,
conhecido como ministro da defesa, que há muito deveria instalar o seu gabinete
em Manaus e controlar as nossas matas como legítimo defensor do nosso
território.
Não, o bibelô, a imagem decorativa, não sai de do gabinete
da presidente, um pajem, que não serve sequer para servir café, quanto mais
cuidar do que é nosso!
E de que adianta o comandante do Exército berrar com o que
ele chama de “déficit de soberania sobre a Região Amazônica”, se é outro que
não toma as devidas providências a respeito, de colocar esta nulidade de ministro
da defesa contra a parede e exigir atitude, comprometimento, que exerça as suas
funções!
A Colômbia quer uma trilha para que seus guerrilheiros e
narcotraficantes possam fugir da polícia e se esconder no Brasil, pois esta
balela de “corredor ecológico” é a piada do século ou conversa séria para nosso
ministro Jaques, bibelô, ingênuo, fala mansa, estafeta bolivariano.
O "corredor ecológico" é uma "ótima ideia", a Odebrecht, a OAS e as demais empreiteiras do Petrolão terão o maior prazer em "pavimentar o corredor".
ResponderExcluir(argrnto) ... a pergunta é: - corredor ecológico para Quem?
ResponderExcluirSe tiver o artigo inteiro você pode mandar? Eu publico.
ResponderExcluir(argento) ... envolve o Polêmico "Niobio" e outras reservas minerais, inclusive Petrleo ...
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