sexta-feira, 7 de agosto de 2015

A mais recente mentira da Vox Populi

A última pesquisa do Instituto Vox Populi, realizada em maio, perguntou aos entrevistados como se sentiam em relação à possibilidade de votar em Lula. Não se especificou se em uma eleição presidencial e menos ainda se na próxima, mas é razoável supor que muitos responderam pensando em 2018.

“Certamente votaria nele” - 29%
“Já apoiei, me decepcionei, mas é possível que volte a votar nele” - 16%
“Nunca votei em Lula, mas considero possível votar” - 6%
“Já apoiei, me decepcionei e é muito difícil que vote nele outra vez” - 12%
“Já apoiei Lula, mas ele me decepcionou e nunca mais votaria nele” - 14%
“Nunca votei e nunca votaria nele” - 16%
Não souberam responder - 7%

A soma daqueles que, em graus diferentes, podem ser considerados “eleitores potenciais” de Lula chega a 51% e a dos não eleitores a 42%. Alguns dos possíveis eleitores, claro, talvez não confirmassem o voto, assim como alguns não eleitores talvez se decidissem por ele. Fato: o eleitorado potencialmente lulista é majoritário na sociedade.

Mais relevante: essas respostas são quase idênticas àquelas obtidas há dez anos em pesquisa também realizada pelo Vox Populi. Em abril de 2006, seis meses antes da eleição na qual Lula foi reeleito, a mesma pergunta havia sido feita. Seus resultados mostram quão estáveis são os sentimentos profundos do eleitorado.

Marcos Coimbra, dono do Vox Populi - que está mais para Vox Dei - e autor do artigo, deve achar que o Brasil é composto por uns 60%, pelo menos, de petralhas em potencial, os imbecis de carteirinha que ainda acreditam em qualquer mentira que venha do lado podre da atual conjuntura - o dele. Querer convencer a alguém que Lula mantém os mesmos índices de popularidade de 2006 é canalhice das brabas, principalmente usando os números de uma pesquisa visivelmente fraudada, ou por manipulação direta dos dados ou por uma seleção viciada dos entrevistados.

Mas é claro que Coimbra não poderia dizer outra coisa, já que a Vox Populi tem contratos com o governo e a revista Carta Capital, onde é colunista, é sustentada pelas estatais.

Esse cara é digno de desprezo.

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