Adonis Oliveira: Ne
sutor ultra crepidam judicare (parte)
“Sapateiro, não julgue além das sandálias” – Apeles (Século
IV a.c.), citado por Plínio, o Velho, em sua História Natural.
Sempre que eu vejo um pretenso “Paladino da Justiça”, ou
“Salvador da Pátria”, que faz dessa atividade seu meio de vida, tenho a certeza
absoluta de que estou diante de um canalha. Podem ser líderes políticos,
religiosos, profissionais, movimentos “sociais”, ONGs, o que for. Todos, sem
sombra de dúvida, grandessíssimos hipócritas. Verdadeiros abutres! Vivem das
misérias de seus semelhantes.
Como desgraça nunca vem desacompanhada, a tendência dessa
imensa multidão de parasitas é ter uma personalidade autoritária. Tal ânsia de
mandar, assim como de definir o destino dos outros, foi bem estudada e explicada
pelo psiquiatra Wilhelm Reich. Segundo o mesmo, esta tara seria decorrente de
um direcionamento inadequado da energia libidinosa. Assim, toda personalidade
de cunho autoritário apresentaria inexoravelmente problemas e disfunções de
origem sexual.
Vivemos um arremedo de democracia em que multidões de
semi-humanos, devido sua hegemonia numérica, possuem a prerrogativa de definir
nossos destinos através da escolha de lideranças oriundas de seu meio. Temos
assim preparado o desastre na liderança do nosso país. Somos conduzidos por
personas ignorantes, autoritárias, com gravíssimas deformações morais,
absolutamente inescrupulosas quando se trata de atingir seus objetivos de
dominação e de perpetuação no poder, seja de que forma for: mentiras,
manipulações, fraudes, extorsões, etc., e cujos projetos e execução são
ridículos.
Em paralelo, e como consequência deste quadro de horrores,
temos uma população de semianalfabetos, reduzidos a uma condição de meros
ruminantes, altamente infantilizados e cuja capacidade de crítica é nula. São
assim facilmente catequizados por ideologias que já se mostraram totalmente
desastrosas em outras plagas, mas que por aqui insistem em se mostrar como
sendo condutoras ao “Paraíso na Terra”, segundo seus arautos. Para muitos,
mesmo possuindo algumas luzes, a intoxicação ideológica já é de tal magnitude
que não deixam jamais os fatos abalar suas crenças.
As manifestações deste quadro de miséria mental, em que o
horizonte temporal da maioria é a cervejinha do final de semana, são
abundantes: Nossa população não produz arte. Produz artesanato! Quando fala de
cultura, trata-se na realidade de folclore. Não tem multinacionais. Tem micro
empresas! Todas voltadas para vender sanduíches, perfumes e cosméticos ou
muamba chinesa. Em vez de agronegócios, a ênfase é na “Agricultura Familiar”!
Como se a volta ao modelo de produção medieval fosse a solução para nosso país.
Para estes projetos de retorno ao medievo, fruto de mentes micro maníacas,
montam-se estruturas burocráticas imensas e custosas, bancadas pelos otários de
sempre: os contribuintes! Este é o resultado decorrente de se dar a esta
multidão de picaretas messiânicos, sempre amamentados pelo Estado, a missão de
decidir os destinos de nossa nação. Seria muito melhor para todos que
limitassem seus julgamentos apenas às sandálias.
"Vivemos um arremedo de democracia em que multidões de semi-humanos, devido sua hegemonia numérica, possuem a prerrogativa de definir nossos destinos através da escolha de lideranças oriundas de seu meio. Temos assim preparado o desastre na liderança do nosso país. Somos conduzidos por personas ignorantes, autoritárias, com gravíssimas deformações morais, absolutamente inescrupulosas quando se trata de atingir seus objetivos de dominação e de perpetuação no poder, seja de que forma for: mentiras, manipulações, fraudes, extorsões, etc., e cujos projetos e execução são ridículos".
ResponderExcluirNão fui eu quem escreveu, mas se conferirem alguns dos comentários que já fiz aqui no TMU, e em outros lugares, bem que eu poderia ser o autor desse parágrafo.