O sujeito quando se arvora em alguma coisa é um problema. Francisco
Bosco, o filho mais chato do genial João, que se arvora de filósofo, resolveu
falar hoje sobre as sacanagens que fizeram com a da presidente, por causa da
sua indumentária na posse. E resolveu dizer que as críticas e gozações eram
puro machismo em mais de 4.500 caracteres, 54 linhas e oito parágrafos.
O cara recorreu a tantos, digamos, “pensadores”, que eu
acabei me perdendo naquela chatura toda. Foi a feminista Monique Wittig (“nas
condições da heterossexualidade compulsória em que vivemos, não existem
propriamente dois sexos, masculino e feminino, mas apenas o sexo feminino”), Simone
de Beauvoir (“não se nasce mulher; torna-se mulher”), Foucault (“a escolha é
política e feita por sistemas jurídicos de poder”) e a feminista Jarid Arraes (“Dilma,
mulher pública, não é tratada da mesma forma que as figuras públicas masculinas
são tratadas”).
Trata-se de um menino pretensioso e chato pra cacete, cujo
único objetivo na vida é procurar pelos em ovos.
O problema é o seguinte, e é simples: toda figura grotesca é
alvo de piadas, ainda mais sendo grotesca por dentro e por fora e ainda mais
sendo presidente da República. Além disso, a coisa está mais para Glorinha
Kalil, consultora de moda, do que para Simone de Beauvoir, “filósofa
existencialista”, e nem é por causa do vestido, que nem era tão feio. O
problema é Dilma: sua postura, seu corpo de bujão de gás, sua antipatia, sua
deselegância por dentro e por fora e sua breguice congênita. Nada nela fica
bem, principalmente aquela faixa presidencial.
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