Não tem jeito, cada enxadada é uma minhoca!
O ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), é alvo de
investigação concluída na semana passada pela Polícia Federal (PF) em Santa
Catarina, que pediu a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF)
contra ele por encontrar indícios da sua participação em um suposto esquema
para empregar militantes do seu partido como funcionários fantasmas de uma
entidade que firmou convênios com o ministério.
Como o ministro tem foro privilegiado, só pode ser
investigado por inquérito no STF, por isso a PF fez essa sugestão em relatório
encaminhado à Justiça Federal de Santa Catarina.
Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, que divulgou a
informação, filiados do PDT constavam da folha de pagamento da Agência de
Desenvolvimento Regional do Vale do Rio Tijucas e Itajaí Mirim (ADRVale) sem
nunca terem trabalhado para a entidade, que teria recebido R$ 11 milhões de
convênios com o ministério. A PF em Santa Catarina confirmou à “Folha de
S.Paulo” que encontrou indícios da participação de Manoel Dias.
Mas tem mais, a Comissão de Ética da Presidência já havia
aberto um processo contra Manoel Dias na semana passada para apurar denúncia de
que sindicatos pagariam propina para acelerar a concessão de registros. A
empresária Ana Cristina Aquino afirmou à revista “Isto É” que entregou R$ 200
mil ao ex-ministro Carlos Lupi para acelerar o registro de um sindicato e disse
que o esquema permaneceria na atual gestão.
Procurada, a assessoria de comunicação do Ministério do
Trabalho confirmou ter conhecimento do inquérito aberto pela Polícia Federal em
Santa Catarina. Segundo a assessoria, a consultoria jurídica do ministério já
prestou os esclarecimentos e a pasta não comentaria o pedido da PF de
investigação pelo STF.
Honesto não tem, mas tem "o néscio".
ResponderExcluirÉ impossível uns mais e outros menos é CULTURAL E PAGA MUITO BEM! Pedro Gorrochotegui.
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