Não vejo razão de tanto espanto por causa da notícia que
Dilma deu seu aval na compra da refinaria em Pasadena. em 2006. Então chefe da
Casa Civil, Dilma, além de ter sido até 2005 ministra das Minas e Energia, à
época era também presidente do Conselho de Administração da Petrobras e, como
tal, votou a favor da compra de 50% da refinaria.
Dilma justificou que só apoiou a medida porque recebeu
“informações incompletas” de um parecer “técnica e juridicamente falho”,
referindo-se à cláusula no contrato estabelecendo que, em caso de litígio entre
sócios, um deveria comprar a parte do outro, o que obrigou a Petrobras a gastar
mais US$ 820,5 milhões no negócio, porque a estatal e a Astra Oil se
desentenderam.
A desculpa não cola porque a principal polêmica é o preço do
negócio: o valor que a Petrobras pagou à Astra Oil por 50% da refinaria (US$
360 milhões) é oito vezes maior do que a empresa belga havia pago, no ano
anterior, pela unidade inteira.
Na verdade, não há nada de novo, só mais do mesmo: além do
roubo, a incompetência e a irresponsabilidade, marcas registrada dos governos
do PT.
Palpite Tríplo?:
ResponderExcluirhttp://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/chefia-de-conselho-da-petrobr%C3%A1s-dava-a-dilma-acesso-total-a-dados-de-refinaria
É a tal da "novidade velha", inclusive com direito ao "eu não sabia". Apenas por curiosidade: aprova-se uma compra lendo um parecer técnico ou lendo um contrato de compra e venda?
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