Ricardo Caprario, em comentário aqui no TMU disse: “Devemos
fazer uma campanha séria para instituir uma lei no Brasil. Aluno que for pego
usando droga deve ser expulso da universidade. Perder a vaga.”
No meu tempo era assim, xará, mas, infelizmente, os novos valores
são os que valem, mesmo sendo bem piores. Tudo que é “velho” - o mérito, o
heterossexualismo, a direita, etc. - foi pras cucuias graças a essa gentalha
que tomou conta do país, tanto que as representantes do que há de mais
importante para a formação de um povo - e que também fazem parte da gentalha -
acham que uma universidade é lugar de se usar e traficar drogas.
Veja a nota da reitoria:
Hoje, 25 de março, a comunidade da Universidade Federal de
Santa Catarina foi vítima de uma ação violenta e desnecessária, comandada por
Delegados da Polícia Federal, ferindo profundamente a autonomia universitária e
os direitos humanos e qualquer protocolo que regule as relações entre as
instituições neste país.
A partir do momento em que fomos informadas, por terceiros,
sobre a ação da PF, suspendemos a reunião que estava em andamento com o comando
de Greve local dos Técnicos Administrativos em Educação e imediatamente
telefonamos para o Superintendente da Polícia Federal em exercício, Paulo
Cassiano Junior, para solicitar esclarecimentos sobre a ação que estava sendo
realizada. Nunca fomos informadas sobre a realização desse procedimento.
Lembramos ao Delegado que em todos os contatos com a Polícia
Federal sempre foi solicitado que quaisquer ações de repressão violenta ao
tráfico de drogas fossem realizadas fora das áreas da Universidade.
Segundo relatos que nos foram feitos por telefone a imagem
era de terror. Antes mesmo de quaisquer conflitos existirem já estavam
presentes um grande efetivo, a tropa de choque, armas de bala de borracha e
cachorros.
Um efetivo pronto para o conflito, foi isso que encontraram
os que foram até o local, inclusive representantes da Reitoria. Tentamos
incansavelmente negociar com o Superintendente em exercício. A intransigência
era clara e foi percebida por todos os presentes.
Foram agredidos muitos estudantes, técnicos administrativos
e professores. Estavam presentes vários membros da Administração da
Universidade. A Direção do Centro de Filosofia e Ciências Humanas acompanhou
todos os momentos. O Diretor do CFH, Paulo Pinheiro Machado, foi agredido.
Estavam presentes também o Chefe de Gabinete da Reitoria,
Carlos Vieira, o Procurador Chefe, Cesar Azambuja e outros Secretários e
Diretores da Administração Central. Toda a comunidade e autoridades
universitárias foram profundamente desrespeitadas.
Em vários momentos já destacamos que agir dessa forma dentro
do campus poderia colocar em risco a vida das pessoas. As crianças saiam do
Núcleo de Desenvolvimento (NDI) e entraram em pânico no momento em que as
bombas de gás começaram a ser lançadas. O cenário rememorava os períodos
vividos nos mais violentos regimes de exceção.
Enquanto os relatos chegavam ao Gabinete, estávamos em
constante contato com a Secretaria de Relações Institucionais, com o Ministério
da Justiça e a Secretaria de Direitos Humanos em Brasília, solicitando uma
mediação desses órgãos para que não ocorresse um previsível desfecho violento.
Reafirmamos nosso total repúdio ao lamentável episódio
vivido hoje pela Comunidade Universitária. E reiteramos que, em nenhum momento,
solicitamos ou fomos previamente informadas dessa ação.
Por que tanta truculência, intransigência e obstinação em
levar adiante uma situação que já se anunciava como tragédia, enquanto outros
caminhos mais lúcidos e racionais foram apresentados, os quais seriam dignos de
uma autoridade de Estado?
Nos comprometemos a tomar as medidas cabíveis para preservar
a UFSC e defender todos os que foram vítimas desse ato de violência.
Roselane Neckel e
Lúcia Helena Martins Pacheco
Senhoras Reitoras, com total respeito pelo cargo que ocupam, deixo claro, como pai de alunos na UFSC que só não vê quem não quer ou não é conveniente.
ResponderExcluirÉ de domínio publico que muitos alunos usam drogas dentro da faculdade e outros atuam como verdadeiros vândalos.
Estes, não são alunos, são marginais e devem ser expulsos sim. Espero que outros pais tenham amor por seus filhos e se expressem.
Espero que PF esteja sempre na UFSC e haja com o rigor que se fizer necessário.
Apoio totalmente seu comentário. Tenho duas filhas na UFSC e são testemunhas, como centenas de outros que as drogas correm solto pelo campus e não pelos alunos.
ResponderExcluirVou convidar minhas amigas, também mães de alunos para unidas mudar a cara de nossa faculdade.
Reforço o convite o pai acima, todos os pais e mães que amarem seus filhos se unam a essa ideia. Podemos mudar a cara da nossa faculdade.
Tenho 78 anos, três netos que estudam na UFSC. Já foi uma universidade de total e absoluta segurança e respeito. Agora tenho medo que eles vão para a faculdade. O risco de assalto, estrupo e drogados e muito grande.
ResponderExcluirQue aconteceu? Onde está a reitoria? Estão cegos! Todos sabem que drogas são usadas e vendidas na UFSC e assim mesmo repudiam a ação da PF? É conivência ou experienciaria? Eu teria vergonha de dirigir uma faculdade tão digna de uma forma tão irresponsável.
Não tenho idade de ir as ruas, mas ainda tenho forças de lutar pelos meus netos e essa é a hora. Vamos pedir a PF que não deixem nossos filhos e netos serem desencaminhados por um bando de safados. Unidos podemos proporcionar um futuro com segurança. Espero me orgulhar do povo catarinense.
Os dignos leitores não entenderam o propósito das vermelhinhas que "reitoram" a universidade. Pretendem que o campus seja como aquelas praças de Amsterdam, na Holanda, onde o consumo (e consequentemente o tráfico) são liberados.
ResponderExcluirUma boa forma de ajudar a destruir os jovens de dois neurônios. Um deles (o neurônio) já caiu estropiado...
Ricardo
ExcluirSe isto parecer um ataque pessoal contra as inefáveis reitoras, por favor, apague, porque, para mim, é apenas uma constatação...
Quem sabe isso vos esclareça:
ResponderExcluirwww.youtube.com/watch?v=DdXnNDgyy9E