PT e censura II: PCdoB quer suspender verba estatal para o
SBT por declarações de Sheherazade
Segundo o site Congresso em Foco, o PT e o PCdoB
(cachorrinho de estimação do primeiro) estão tentando executar outra instância
de “soft censorship” contra o SBT. O
discurso é a mesma farofa de sempre: rancor absoluto pela âncora Rachel
Sheherazade por ela ter achado compreensível a reação do cidadão civil contra
criminosos.
Alguns pontos da matéria são bastante pertinentes, como este
abaixo:
O governo federal estuda suspender a verba publicitária que
repassa à terceira maior emissora de TV do país, o Sistema Brasileiro de
Televisão (SBT). O caso é examinado pela equipe do ministro Thomas Traumann, da
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, a pedido da líder
do PCdoB na Câmara, Jandira Feghali (RJ).
Esta é a confissão do crime: ameaça de retirada de verba
publicitária (dinheiro público, diga-se, de passagem, para quem não percebeu)
para forçar com que emissoras de TV e jornais deixem de publicar conteúdo que
os desagrade. Não há como negar mais. Oficialmente, os amigos do PT reconhecem
a prática de censura, ou, ao menos, sua ameaça. O que já é uma forma de coagir
a imprensa livre.
A deputada acusa a emissora de ter praticado apologia e
incitação ao crime, à tortura e ao linchamento ao exibir comentários da
apresentadora Rachel Sheherazade que, segundo a parlamentar, exaltavam a ação
de chamados “justiceiros” no Rio de Janeiro contra um jovem de 16 anos, acusado
de furto. “A Secom me deu um primeiro retorno dizendo que concorda com o
conteúdo do nosso pedido e que estuda quais providências tomar”, disse Jandira
Feghali ao Congresso em Foco.
Como de costume, Jandira Feghali pratica difamações e
denunciações caluniosas, usando o mesmo recurso do PSOL (o que prova o
alinhamento entre o PT e o PSOL). Isso não é novidade alguma. O importante é
ela afirmar que o Secom (parte do aparelho petista) concordou com esse tipo de
estratégia.
Em 2012, o SBT recebeu R$ 153,5 milhões em publicidade de
verba publicitária do governo federal. Ficou atrás apenas da Globo (R$ 495
milhões) e da Record (R$ 174 milhões). O valor destinado à TV de Silvio Santos
corresponde a 13,64% do bolo publicitário das emissoras. “Como o governo pode
subsidiar um canal que tem uma editorialista que incita à violência e à justiça
com as próprias mãos?”, questiona Jandira Feghali.
O que Jandira quer dizer é o seguinte: aquele que disser
qualquer opinião que desagrade os criminosos violentos deve parar de receber
dinheiro estatal. Alias, já passou do momento de tentarmos entender qual o motivo
pelo qual apoiar os criminosos violentos é tão vital para PT, PCdoB e PSOL.
A explicação é simples até demais. O fato é que o apoio ao
criminoso violento é apenas uma crença de suporte para ajudar a manter
enraizada no sistema límbico profundo de uma boa parte da opinião pública a
noção de que o criminoso violento é sempre uma “vítima” da sociedade. Portanto,
a sociedade deve financiar inchaços estatais, que seguirão dando a promessa de
“corrigir a sociedade”. Assim, a crença que leva a sustentação do apoio ao
criminoso violento, criada pela esquerda, é sustentáculo para um baita de um
negócio.
Em síntese: apoiar criminosos violentos ajuda a manter um
grande negócio (inchar o estado). E para manter esse negócio em alta, basta
usar o próprio estado inchado para promover censura contra aqueles que ataquem
esse sustentáculo. Simples assim.
A líder do PCdoB na Câmara trabalha em duas frentes contra o
SBT. Além do ofício enviado diretamente à Secom, no dia 20 de fevereiro, ela
também apresentou um requerimento à Procuradoria-Geral da República (PGR) em
que pede a abertura de inquérito contra a TV e Rachel Sheherazade e o corte da
verba enquanto durarem as investigações. Como mostrou o Congresso em Foco, em
caso de condenação, Jandira solicita que o SBT perca até o direito à concessão
pública. Caberá ao procurador-geral, Rodrigo Janot, dar andamento ou não aos
pedidos.
É claro que o SBT não vai perder concessão pública. E
dificilmente perderá a verba federal. Tudo iria ficar muito ridículo e
acintoso. O que importa é a propaganda gerada.
Neste sentido, a principal técnica usada pelos governistas e seus
aliados é o método de influência chamado “porta na cara”, onde se pede uma
proposta acintosa, para que posteriormente o senso comum aceite como normal
propostas de menor escala.
E falando em propaganda, até mesmo a abertura de inquérito
já é uma instância da tradicional guerra de processos, onde o lançamento de um
processo, por si só, já serve como propaganda para a causa. Mesmo que não dê em
nada.
Em artigo publicado em 11 de fevereiro, na Folha de S. Paulo,
a apresentadora diz que apenas expressou sua opinião e que não defendeu os
chamados “justiceiros”. “Em meu espaço de opinião no jornal SBT Brasil, afirmei
compreender (e não aceitar, que fique bem claro!) a atitude desesperada dos
justiceiros do Rio”, escreveu Rachel. Em nota divulgada à época, o SBT alegou
que a opinião da apresentadora era de responsabilidade dela, e não da emissora.
Jandira não concorda. Para ela, como concessão pública, a TV
tem total responsabilidade em relação ao que leva ao ar. “A emissora vai ter de
assumir. Não estamos provocando a Rachel Sheherazade, é o SBT que está em
questão. Não é uma questão dela especificamente, mas dela vinculada ao canal. A
gente espera que isso sirva de parâmetro para outras TVs”, disse a deputada.
Em 2000, o SBT chegou a ficar com 20% do “bolo” publicitário
do governo entre as emissoras de TV. Naquele ano, ainda na gestão Fernando
Henrique Cardoso (PSDB), a emissora recebeu R$ 135 milhões para divulgar ações
do governo federal. Na época, era vice-líder de audiência, posto que perdeu, de
lá para cá, para a Record, de Edir Macedo.
Note que Jandira disse que a ação deve “servir de parâmetro”
para as outras TVs. Isto é, ela diz que nenhuma expressão de repreensão ao
criminoso violento, ou até mesmo a compreensão da dura situação das vítimas do
crime, será tolerada.
O recurso da extrema-esquerda é tradicional: lançar a ameaça
não contra Rachel Sheherazade, mas contra o contratante dela. O intuito é
tentar forçar sua demissão. Outro objetivo é lançar uma mensagem clara ao SBT,
dizendo que opiniões que desagradam a extrema-esquerda não serão toleradas.
Enfim, existem vários métodos para a guerra política que
defendo como úteis para a direita: a arte da guerra política, de Horowitz, a
contra-estratégia gramsciana, as regras para radicais (de Saul Alinsky) e o
controle de frame lakoffiano. Nada menos que um combo. Mas também uso um método
pouco tradicional: o template neo-ateu. (Usar este template significa usar a
mesma assertividade que autores como Richard Dawkins e Sam Harris usam contra a
religião, mas agora contra a religião política, ou seja, o esquerdismo)
Por exemplo: imagine que um grupo religioso decidisse banir
da televisão um comediante por este criticar a crença em Deus. Como reagiriam
os neo-ateus? Será que eles ficariam apenas tristes? Se limitariam a resmungar,
conformados? Será que diriam “ó ceus, ó vida, que censura ruim”? Ou será que
eles denunciariam em público (e em larga escala), nos termos mais fortes
possíveis, o quanto é nociva a crença do oponente por tentarem censurar o seu
lado?
Com certeza, eles tentariam essa última opção, pois
capitalizariam em cima da tentativa de censura do outro lado. É o momento da
direita fazer exatamente o mesmo com os cães de guarda do PT. Eu não sou
otimista como o Percival Puggina no vídeo abaixo, mas com certeza devemos agir
nas redes sociais como um exército, nos moldes do que ele afirma. Assista:
É imperativo criarmos uma consciência pública mostrando o
quanto é abjeto o comportamento da extrema-esquerda na tentativa de censurar
seus opositores apenas por nós discordarmos de ideias tão torpes quanto a
apologia de criminosos. A reação à tentativa de aplicação do “soft censorship”
contra o SBT deve ser tratada de forma assertiva, no mesmo nível que tratamos
casos de pedofilia e crises de tomada de reféns.
Ademais, também podemos aprender com Gene Sharp. Uma das
formas com que devemos tratar a situação é o lançamento de uma campanha de
larga escala propondo boicote aos anunciantes do SBT caso eles cedam ao jogo
governista. Se os esquerdistas querem atacar Rachel ameaçando o SBT podemos
ameaçar os anunciantes do SBT caso a emissora resolva ceder às suas ameaças.
Enfim, se não formos
capaz de expor eficientemente mais essa baixeza governista, eles vencerão.
Até aonde eu sei, o SBT é a segunda em audiência, a Record seria a quarta, só tem audiência entre "evangélicos" que não são reconhecidos como evangélicos pelos Evangélicos. A Record é pura e simplesmente a emissora que tem a audiência da baixaria, o Ratinho foi cria da Record e diminuiu a baixaria para não perder audiência, aconteceu o mesmo com outros programas.
ResponderExcluirAgora eu pergunto, como a quarta emissora em audiência é a segunda em recebimento de verbas? Se o critério é o jornalismo (os programas de jornal televisivo), o STB é o único que tira audiência de todas as outras (nos últimos anos), nesse critério o SBT é segundo e é o único que consegue fazer frente à globo. Por que ele é terceiro em verbas?
Verbas publicitárias devem ser distribuídas de acordo com a audiência, em cada horário correspondente, não pode ser distribuída por um índice geral sobre as emissoras. A verba publicitário do governo tem como OBRIGAÇÃO informar o cidadão, então se o programa do Ratinho é o primeiro em audiência, deve-se pagar por publicidade no horário em que ele é apresentado com mais valor do que o mesmo programa que é apresentado ao mesmo tempo, mas com audiência menor. O mesmo vale para Big Bode, digo Brother. A verba publicitária não determina o conteúdo do programa.
Mas eu estou bebendo cerveja e vou finalizar meu comentário dizendo o seguinte: Vou Tomar Mais Uma.
Todo o processo de aplicação do meu, seu, nosso dinheiro, é (sempre foi), no mínimo nebuloso; esse papo de "transparência" é só pra enganar o trouxa que vai lá e vota na Sopa-de-Letrinhas. O critério sempre foi o "do retorno", o eterno "toma-lá-dá-cá" é o princípio que norteia as "transações" - ação entre amigos - nunca mudou
Excluir. . . sim, formamos l' Armata Brancaleoni ou o "Exercito dos Inocentes", segundo versões, vendidos como escravos em Alexandria, na Idade Média.
ResponderExcluirA alegotia é válida como "fato", até os dias atuais.
ExcluirEngraçado... neste artigo específico (coisa difícil de acontecer) concordei inteiramente com o Ricardo Froes!
ResponderExcluirE até com o Milton Valdameri! (deve ser porque ele tá bebendo cerveja)...
ExcluirQueria v se fosse ela,q só anda de carro e com seguranças,falar de direitos humanos é fácil,mas porq isso só acontece quando é com bandidos,eles roubam ,matam,fazem o querem e essas dep d merdas ainda querem defender
ResponderExcluirTem um engano na materia. No video que da sua opiniao eh o jornalista Polibio Braga e nao o Percival Puggina.O polibio tem um o maior blog politico do RS. Nao eh nada assustado. Conhece muito bem a verdadeira historia da "compwetencia administrativa" da Dilma pois foi seu colega no governo do Alceu Collares.
ResponderExcluirVocê tem razão. Peço desculpas. O artigo não é meu, mas mesmo assim eu deveria ter visto isso. Obrigado pela correção.
ExcluirPois é, não se pode confiar na Propaganda dos "arautos da liberdade" - eles Sempre fazem o contrário do que pregam.
ResponderExcluir(argentp)