domingo, 27 de março de 2016

Uma respostinha ao Zé

Desculpe a minha ignorância, Zé do PT, mas por que cargas d'água quando se cita um fato que envolva algo ou alguém da esquerda, a primeira coisa que os esquerdopatas fazem é arranjar um outro, à imagem e semelhança, com o sinal trocado, em vez de analisar e rebater, se for o caso, com argumentação plausível?

Esse insondável mistério dá margem a uma quase certeza que o problema da esquerda é a falta de raciocínio aliada a uma teimosia em reconhecer que a enganação acabou, que a ideologia social-comunista não se sustenta mais nem com as mentiras que seus adeptos insistem em continuar criando. Daí essas intoleráveis e cansativas tentativas de se justificar um crime por outro.

É óbvio que isso também é uma das raízes das ideologias esquerdopatas, que já nasceram tortas pela obrigatoriedade do maniqueísmo, da pobreza intelectual da dualidade excludente da sociedade, dividida em "a favor" e "contra", por absoluta falta de imaginação e pela necessidade premente e inexplicável dos esquerdistas em se vitimizarem, caso as besteiras que venham a fazer - e como as fazem - sejam desmascaradas e denunciadas.

Nós, a gente normal - liberais e conservadores, se assim o quiser -, não temos apenas uma linha de conduta, não consideramos quem é contra as nossas ideias como inimigos a serem exterminados porque apenas raciocinamos, debatemos em outro nível e absorvemos o que possa prestar, o que nos enriquece.

Portanto, Zé do PT, eu não vou dizer o que o TMU acha sobre o suposto assassinato desse tal Arcanjo, porque eu me recuso a debater no nível de “o meu crime é melhor que o seu”. Isso não é problema de política, mas sim de polícia, instituição que, atualmente, seus ídolos são assíduos frequentadores. Como criminosos, é claro.

6 comentários:

  1. Inicialmente, um feliz domingo de Páscoa para você extensivo a toda a sua família. Falando em família (-célula mãe da sociedade-) esta é uma das instituições que eu prezo, portanto, se eu fosse comunista estaria com um baita problema problema para resolver e teria que destruir e reedificar meus conceitos, minha moral, a ética que procuro refinar ao longo da minha existência.

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  2. Porém, apesar de não ser comunista e na sua opinião, utilizar pouco ou incorretamente a massa encefálica, procuro integrar a parcela da sociedade que luta e procura apontar as causas que geram as classes desfavorecidas cultural e economicamente gerando com isso a miséria, a fome, a desnutrição num ambiente que produz sem cessar aqueles indivíduos que por meio dos atos ilícitos e dos crimes obrigam a sociedade a investir em segurança pública devido ao ambiente atual de violência crescente em que vivemos.

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  3. A δημοκρατία (democracia direta em oposição à representativa), inventada muito antes de o calendário ser dividido em AC e DC deveria ter sido implantada pós iluminismo, porém o que implantaram (e ainda está em construção) já mostrou e demonstrou sua inutilidade se continuar subjugada ao vil metal que resolveu (sem ter massa encefálica para isso) eleger os representantes dos seus possuidores.

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  4. Tenho admiração pela sua luta pela probidade e anseio pelo dia em que você irá aliar a ela a condicionante social, um pequeno detalhe que faz uma enorme diferença no modo de gerir a coisa pública e no ato de legislar. A "gente normal" que você cita, deixa de ser completamente normal quando abandona o sentimento humano de tentar preservar a si a à sua descendência por meio da construção efetiva de um mundo com violência mínima e com condições de acesso da maioria aos bens materiais e culturais.

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  5. Acessar e depois disso ter condições de se manter neste patamar. Deixando de lado os assuntos que o juiz Sérgio Moro está cuidando, é preciso enfatizar que no Brasil de 2016 está ocorrendo uma luta apenas: continuar com a política acesso e permanência ou destruir todas as suas bases e voltar a uma condição parecida com o início da década de 60 onde o coronelismo uniu suas forças para evitar a redistribuição daquilo que tinha sido acumulado (ou usurpado, surripiado) por séculos.

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  6. Ricardo: O que eu disse no comentário de 13:25 está associado com a política da posse da terra. Mundialmente (e você tem condições de verificar isso), prosperaram os países que evitaram a concentração da posse da terra e efetivaram políticas para minimizar o êxodo rural. O Brasil conseguiu um record mundial ao inverter população urbana/rural em menos de meio século. No resto do mundo este fenômeno ocorreu, porém gradualmente, gastando mais de um século para completar o ciclo.

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