sexta-feira, 25 de março de 2016

Cartinha LGBT evidencia que militância gay não sabe o que é democracia

Pois é. União Nacional LGBT, Articulação brasileira de gays - Artgay Articulação, ABGLT, ANTRA, MOVELOS (CEARÁ), FÓRUM PAULISTA LGBT, GRUPO LAMBDA LGBT, FPTT, Rede de Juventude Alexandre Ivo e FALGBT resolveram escrever uma cartinha aos seus membros e simpatizantes clamando por democracia. Eu só queria saber desses energúmenos o que é que eles entendem como democracia.

Comento o “manifesto” em negrito (será que pode escrever negrito sem ser patrulhado?), às vezes brincando - até porque não há como não levar esses absurdos na chacota - às vezes sério e puto (êpa!) da vida.

Leiam:

“Nós cidadãs e cidadãos Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) nos últimos 500 anos do Brasil [“Só” nos “últimos 500 anos”? E nos outros 16?], tivemos nossos direitos negados [Quais direitos, minhas santas? Por acaso vocês querem privilégios apenas por dar o que eu não dou? Sim, porque fora isso, que não tem a menor relevância, o que os faz diferentes de mim para serem assim tão “especiais” para merecerem legislação à parte?], na última década ampliamos conquistas, simultaneamente ao processo de consolidação da Democracia brasileira, vivemos um período de consideráveis avanços. Em 2003 com a criação do Programa Brasil sem Homofobia, conquistamos o reconhecimento pelo STF das uniões homoafetiva; a participação nas políticas sociais, o acesso Integral da população LGBT no SUS, o direito ao processo transexualizador, o uso do nome social; ampliação da participação e o controle social, os instrumentos legais de políticas públicas de enfrentamento ao preconceito, à discriminação e promoção dos direitos humanos de LGBT, por meio das Conferências, da Coordenação Geral de Promoção dos Direitos LGBT, do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos LGBT, Sistema Nacional de Enfrentamento à Violência LGBT, Comitê Técnico de Cultura do MinC e o Disque 100 LGBT.

LGBT hoje não canta mais o hino da fome, a situação é diferente; enfrentamos uma crise do capitalismo, mas garantimos nas urnas a continuidade do projeto político que vem demonstrando compromisso com o enfrentamento às desigualdades [Que crise é essa, minhas santas, a não ser a criada pelos energúmenos em quem vocês votaram?]. Contudo, forças reacionárias, golpistas, conservadoras e fundamentalistas [Digam para mim, minhas santas, quem está querendo dar golpe abrigando bandido no governo para fugir da justa?], usam instrumentos políticos há séculos para nos oprimir [E eu que pensava que vocês gostavam de ser oprimidos, no sentido daquele “que sofre compressão; apertado, comprimido”...]; não suportam ver a justiça social, com distribuição de renda, como o bolsa família, minha casa minha vida, Luz para Todos, Ciências sem Fronteiras, as Ações Afirmativas, o ProUni, Pronatec, as cotas nas Universidades e no serviço público.

O povo brasileiro bate panela porque tem direitos sociais [Hein?!...]. A estagnação econômica agravada pelos partidos da direita [Então vocês admitem que a estagnação é da esquerda e que é só agravada pela direita?], não aceitaram a derrota e não respeita o Estado Democrático de Direito, uma tentativa de implementar um golpe midiático-jurídico partidarizado [Sua gramaticazinha já é ruim de doer tentando ser simples, não inventem porque piora as coisas] , manipular mentes e corações, causando sensação de angústia e descrédito; aliados a um discurso de ódio e intolerância fundamentalista, uma verdadeira luta de classes, numa tentativa de dar um golpe nas conquistas da população de jovens, negr@s, mulheres, LGBT, comunidades tradicionais de terreiro, quilombolas, indígenas, população em situação de rua, pessoas vivendo com HIV/aids, entre outros historicamente excluídos da Democracia e dos espaços de Poder e decisão, geram o sentimento de ódio contra nós e contra a Democracia [Quem dividiu o País em “classes” foram vocês, seus hipócritas, apenas para se beneficiarem disso e posarem de vítimas!].

Precisamos neste momento defender a democracia, suas instituições, nossas conquistas, para que o nosso projeto democrático e de participação, onde a classe trabalhadora, nós LGBT, as mulheres, estudantes; não sejamos derrotados, só com a Democracia podemos ver o país crescer e avançar nos direitos e igualdade de oportunidades.

Querem defender a democracia? Então, para começar, considerem-se como brasileiros, submetendo-se às mesmas leis dos que não estão incluídos nesses grupelhos de fantasia em que vocês insistem em dividir a população. Para a Constituição não há índios, negros, gays, lésbicas, mulheres ou homens ou qualquer outra “classe”. Para ela há apenas cidadãos, e para todos eles a Lei é igual.

3 comentários:

  1. No país onde a constituição é enorme e a quantidade de emendas constitucionais é maior que a (enorme) constituição, não existe um artigo dizendo que "não haverá lei diferenciando cidadãos ou grupos de cidadãos.

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  2. (argento) ... BÃO, a Cartinha LGBT evidencia que a militância gay não sabe o que é democracia e ignora a Constituição. Convém lembrar alguns pontos:

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    TÍTULO I
    Dos Princípios Fundamentais

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

    Seção IX
    DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    Da Responsabilidade do Presidente (também da Presidenta) da República

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

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  3. (argento) ... é, são anus confusos; vai passar ...

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