segunda-feira, 7 de julho de 2014

Lá vem Dilma despencando!

O novo obstáculo para a reeleição de Dilma Rousseff não mora no Leblon, nem nos Jardins. Tampouco no sertão nordestino ou no Vale do Jequitinhonha. Não atende pelo nome de elite branca, nem tem cartão Bolsa Família. Está em boa parte nas regiões metropolitanas e ficou conhecido como classe C. O mesmo estrato social que ascendeu durante os anos Lula e deu suporte à candidatura Dilma tem desembarcado do governo em quantidade suficiente para levar a disputa ao segundo turno. É o que mostra a comparação entre a rejeição de Dilma em 2010 e em 2014, medida pelo Ibope.
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Em 2010, 23% dos moradores dessas cidades diziam que não votariam em Dilma "de jeito nenhum". Hoje, são 38%. Considerando-se apenas os eleitores das 178 cidades metropolitanas, ela passou a ser rejeitada por pelo menos 2 milhões de pessoas. Se a eleição fosse hoje, em um universo de 13,3 milhões de votos, ela não contaria com 5 milhões. Em 2010, o índice de rejeição retirava de Dilma 3 milhões de votos.

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