Garotinho na ponta
das pesquisas: coisas que só a imbecilidade dos meus conterrâneos pode explicar
Eu falo há anos que não tenho a menor ideia de como o estado
do Rio de Janeiro pode ter sobrevivido a tantos governadores incompetentes,
mesquinhos, sátrapas, amorais, e por aí afora, desde a sua criação, com a fusão
da Guanabara com o Rio de Janeiro, em 15 de março de 1975, por obra e graça de um
“presidente” não menos merecedor de tais adjetivos - Ernesto Geisel.
Os dois primeiros, após a fusão, nomeados pela ditadura -
Faria Lima e Chagas Freitas -, não fediam nem cheiravam, até porque, se
mijassem fora do penico, o couro comia, mas depois, vejam só a sequência: Brizola,
Moreira Franco, Brizola, Marcello Alencar, Garotinho, Rosinha, Cabral e Cabral,
sendo que, nos episódios de desincompatibilização em função das próprias
candidaturas a outros cargos ou à própria reeleição, entraram em cena os não
menos funestos vices Nilo Batista, Benedita, e Pezão.
Qual o estado resistiria a 32 anos de tanta suciata?
Ainda assim, mesmo depois de rigorosamente nada ser feito por
nenhum dos membros dessa récua, abro o jornal e tenho o desprazer de ver que um
condenado a dois anos e seis meses por formação de quadrilha em 2010, que atualmente
responde a sete processos, entre eles três por improbidade administrativa e um
por corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de bens, e ainda a nove
inquéritos no STF, é líder nas pesquisas de intenção de voto. Como pode uma
coisa dessas?
O problema é que meus conterrâneos são imbecis mesmo. Não
todos, é claro, mas uma grande e significativa parte deles. Querem o perfil dos
jumentos? Juntem uma boa tropa de neoevangelistas, um bocado de favelados do
Rio que ainda acham que os traficantes - que tinham a liberdade ampla e
irrestrita de ação, com a conivência dos governos de Garotinho e Rosinha - fazem a melhor "lei" nas favelas, um
quase tudo dos analfabetos de todo o estado, os que se vendem por cargos
públicos, os brizolistas e os que vendem seus votos por dez réis de mel coado,
já que dinheiro nunca foi problema para esse sujeito, que sempre vai ser
condenado por roubo, mas nunca vai devolver o butim.
Isso, sem contar com o espírito de porco de um número
considerável de cariocas - agora me refiro aos da cidade do Rio - que se acham
politizados, têm mania de ser do contra e, sempre fazem a escolha errada para
seus protestos.
É por aí que caminhamos para mais um calhorda no governo.
Até porque as outras opções são igualmente catastróficas.
Ah, Gabeira... Essa era a hora. Não te perdoo por isso!
(argento) ... fato, os que são obrigados a votar (todos o são) no RJ não têm opção. Quato às pesquisas, um LINK:
ResponderExcluirhttp://www.valor.com.br/politica/3586610/ibope-firjan-garotinho-tem-maior-rejeicao-para-o-governo-do-rio