quinta-feira, 31 de julho de 2014

Ah, Gabeira... Essa era a hora. Não te perdoo por isso!

Garotinho na ponta das pesquisas: coisas que só a imbecilidade dos meus conterrâneos pode explicar

Eu falo há anos que não tenho a menor ideia de como o estado do Rio de Janeiro pode ter sobrevivido a tantos governadores incompetentes, mesquinhos, sátrapas, amorais, e por aí afora, desde a sua criação, com a fusão da Guanabara com o Rio de Janeiro, em 15 de março de 1975, por obra e graça de um “presidente” não menos merecedor de tais adjetivos - Ernesto Geisel.

Os dois primeiros, após a fusão, nomeados pela ditadura - Faria Lima e Chagas Freitas -, não fediam nem cheiravam, até porque, se mijassem fora do penico, o couro comia, mas depois, vejam só a sequência: Brizola, Moreira Franco, Brizola, Marcello Alencar, Garotinho, Rosinha, Cabral e Cabral, sendo que, nos episódios de desincompatibilização em função das próprias candidaturas a outros cargos ou à própria reeleição, entraram em cena os não menos funestos vices Nilo Batista, Benedita, e Pezão.

Qual o estado resistiria a 32 anos de tanta suciata?

Ainda assim, mesmo depois de rigorosamente nada ser feito por nenhum dos membros dessa récua, abro o jornal e tenho o desprazer de ver que um condenado a dois anos e seis meses por formação de quadrilha em 2010, que atualmente responde a sete processos, entre eles três por improbidade administrativa e um por corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de bens, e ainda a nove inquéritos no STF, é líder nas pesquisas de intenção de voto. Como pode uma coisa dessas?

O problema é que meus conterrâneos são imbecis mesmo. Não todos, é claro, mas uma grande e significativa parte deles. Querem o perfil dos jumentos? Juntem uma boa tropa de neoevangelistas, um bocado de favelados do Rio que ainda acham que os traficantes - que tinham a liberdade ampla e irrestrita de ação, com a conivência dos governos de Garotinho e Rosinha - fazem a melhor "lei" nas favelas, um quase tudo dos analfabetos de todo o estado, os que se vendem por cargos públicos, os brizolistas e os que vendem seus votos por dez réis de mel coado, já que dinheiro nunca foi problema para esse sujeito, que sempre vai ser condenado por roubo, mas nunca vai devolver o butim.

Isso, sem contar com o espírito de porco de um número considerável de cariocas - agora me refiro aos da cidade do Rio - que se acham politizados, têm mania de ser do contra e, sempre fazem a escolha errada para seus protestos.

É por aí que caminhamos para mais um calhorda no governo. Até porque as outras opções são igualmente catastróficas.

Ah, Gabeira... Essa era a hora. Não te perdoo por isso!

Um comentário:

  1. (argento) ... fato, os que são obrigados a votar (todos o são) no RJ não têm opção. Quato às pesquisas, um LINK:

    http://www.valor.com.br/politica/3586610/ibope-firjan-garotinho-tem-maior-rejeicao-para-o-governo-do-rio

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