quinta-feira, 17 de julho de 2014

Cara de pau é o que não falta no PT

Matérias condensadas do Coroneleaks

Em fevereiro de 2012, a EBC (Empresa Brasil de Comunicação) fez o maior contrato já firmado pela estatal com uma produtora em quase cinco anos de existência, com a empresa da então namorada de Franklin Martins - que já foi sócia da namorada de José Dirceu, Evanise Santos. A BSB Serviços Cine Vídeo Ltda., da pernambucana Mônica Monteiro , passou a recebeu R$ 2,39 milhões para produzir a série “Nova África”, com 26 episódios de meia hora de duração, veiculada pela TV Brasil. O programa previa a produção de reportagens sobre a atualidade de países africanos.

Franklin e Mônica estão juntos pelo menos desde meados de 2010, quando ainda era ministro. Na época, a Cine Vídeo era subcontratada por agências que tinham contrato com a secretaria do ex-ministro. Pouco depois do início da relação, a EBC lançou o edital de um concurso, em outubro de 2010, para a escolha da empresa que produziria a segunda temporada do “Nova África”. Franklin Martins só deixou o ministério em dezembro daquele ano, com o final do governo Lula.

A Cine Vídeo ganhou, mas a empresa Baboon Produções, responsável pela primeira temporada do programa, apontou suspeita de favorecimento. Entre os problemas, o fato de a proposta da Cine Vídeo ter sido aberta antes da sessão de julgamento. De acordo com a EBC, isso aconteceu devido a uma goteira que molhou o envelope da empresa, obrigando a sua abertura. O departamento jurídico da estatal, então, decidiu sugerir, em março de 2011, a anulação do concurso, de forma a evitar “questionamentos que incidam sobre a parcialidade do resultado”. Cinco meses depois, em agosto passado, o edital foi relançado, e a BSB Cine Vídeo foi de novo a vencedora.

Observação: a Baboon pertence ao blogueiro progressista Luiz Carlos Azenha. Quem disse que rato não come rato?

Em dez anos, a empresa levou um total de R$ 6 milhões por serviços prestados com e sem licitação para órgãos como a Presidência e os ministérios do Turismo, Saúde e Cidades. A empresa, por exemplo, foi subcontratada para participar de ao menos cinco pronunciamentos em cadeia nacional de rádio e TV de Dilma entre 2011 e 2013. A Cine Group ganhou R$ 34,2 mil em 2004 - ano em que foi registrada na Junta Comercial do DF. Em 2013, ganhou R$ 1,2 milhão.

Comentário: é incrível a cara de pau destes vagabundos. A mulher do cara tem uma empresa de comunicação, que é justamente a área de influência do cara, justamente onde o cara foi o big boss. O marqueteiro da chefa do esquema tem mil fornecedores para escolher, mas escolhe justamente a produtora da mulher do cara para triangular e repassar para o cara um tamiflu extra. É preciso varrer esta raça rampa abaixo. Urgentemente!

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