O carioca já inventou um nome para os turistas argentinos
que infestam o Rio de Janeiro: são os “duristas” - não gastam nada e estão vivendo,
em sua maioria, como mendigos, dormindo, comendo, urinando e defecando nas ruas.
Literalmente. Cruzar com um grupo deles na rua implica em tapar o nariz. Isso
sem falar na algazarra pandêmica que não tem hora para começar e nem para
acabar. Ainda hoje, às quatro da manhã, eu, que moro de fundos, acordei com uma
cantoria insuportável na rua, daquelas de levantar defunto, que demorou meia
hora.
São mais de cem mil “hermanos” – Cains bíblicos, por certo – sentindo-se
como Hitlers passando sob o Arco do Triunfo após dominar a França. Só que
Hitler, pelo que me consta, era educado, e esses “conquistadores”, pelas
barbaridades perpetradas aqui, estão mais para os hunos, de Átila. Se em épocas
“normais” eles já são muitos e problemáticos, imaginem agora, na Copa! Aliás,
preocupa muito a perspectiva de muitos destes cem mil acabarem ficando por aqui
de vez, já que a Argentina anda em vias de se cubanizar sem passar pelo estágio
venezuelano.
Felizmente, amanhã
acaba, mas, infelizmente, nossas fronteiras com eles vão continuar
escancaradas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário