quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Bandido, na ficção, só vai poder ser branco, heterossexual e desempregado

Primeiro foi a Cúria do Rio de Janeiro. Agora é a prefeitura, que bancou uma parte dos 20 milhões de reais que custou o filme “Rio, Eu Te Amo”, que diz que não gostou do resultado da produção porque a parte em que Wagner Moura dá uma banana para o Cristo Redentor foi considerada “desnecessária”, além das várias histórias curtas que formam o filme “oscilarem muito”.

Não foram poucas as vezes que tomei conhecimento de associações, sindicatos e representantes de classes a protestar contra novelas por causa de uma enfermeira má, um psicólogo maluco ou de uma empregada doméstica ladra. E quando aparece um crioulo mau caráter ou uma bicha má? Sai até tapa e beliscão para saber qual ONG reclama mais!

É muita falta do que fazer. Aliás, o que fazem os membros da Cúria do Rio de Janeiro? Contam dinheiro, comem e dormem? Essa aberração que se chama “politicamente correto” chegou ao ápice do intolerável! Neguinho tá confundindo ficção com realidade. Não demora e vão arranjar um jeito de bandido em filme, novela ou teatro só poder ser branco, heterossexual e desempregado.

Vão arranjar uma trouxa de roupa para lavar em vez de ficar pensando asneira!

Um comentário:

  1. (argento) ... este é o Objetivo da AGENDA, Criar e Manter CONFLITOS; assim a Massa não tem tempo de Pensar ... (argento)

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