Qual é o problema? É muito mais comum que se pensa, só que o pessoal do politicamente correto não gosta e nem vai dar valor a Geórgia Gabriela da Silva Sampaio - e nem a nenhum preto que se destaque por mérito - pelo seu feito de ser finalista em um concurso em Harvard. Comunistas detestam valores individuais e nunca vão perdoar o fato dela ter chegado aonde chegou sem a ajuda das famigeradas cotas raciais.
Parabéns, Geórgia!
Parabéns, Geórgia!
Rodrigo Constantino: Negra, nordestina e em Harvard?
Meritocracia!
Às vezes focamos apenas nas coisas ruins. Faz parte do papel
da imprensa, e há tanta coisa errada com esse país que assunto é o que não
falta. Mas é importante de vez em quando falar de coisas boas. E essa notícia
que um leitor que mandou merece destaque, sem dúvida, pois demonstra a
importância da meritocracia, do esforço individual na vida de cada um:
“Eu já quebrei paradigmas, pois sou negra, nordestina e de
uma cidade do interior. Mesmo assim consegui ficar entre os finalistas desse
concurso fora do meu país. Para mim, já é uma vitória”. A frase é da jovem de
Feira de Santana (a 109 km da capital) Geórgia Gabriela da Silva Sampaio, 18,
que participa de um concurso da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos,
junto com estudantes do mundo todo.
Foram 40 trabalhos inscritos, 16 do Brasil, sendo o dela o único da Bahia.
Uma votação na internet escolheu os 15 melhores trabalhos como finalistas, o de
Geórgia foi o quinto mais votado. “Foi difícil chegar até aqui, pois os
trabalhos podem ser feitos em grupo ou individualmente. Estou concorrendo com
alguns grupos e isso não deixa de ser um ponto a menos para mim, que estou
sozinha. Mas creio que chego lá”, diz a estudante.
Geórgia sonha cursar
engenharia em uma universidade no exterior. O trabalho selecionado para o
concurso é a criação de um kit para diagnosticar de forma rápida e barata a
endometriose, doença que atinge nada menos que seis milhões de mulheres no
Brasil e 170 milhões no mundo. A ideia surgiu com a experiência obtida com uma
tia, que passou pelo problema.
De família humilde, a estudante conta que desenvolveu o
trabalho pensando nas pessoas com menor poder aquisitivo. Dessa forma, investiu
num kit que pudesse ser barato e acessível aos serviços públicos.
Parabéns, Geórgia! Que seu caso sirva de exemplo para
milhões de outros brasileiros. É possível lutar para melhorar de vida por conta
própria, sem depender de esmolas estatais, sem apelar para cotas raciais.
Ninguém chega em Harvard só pela cor da pele ou porque é nordestina e apela à
vitimização. Lá não tem essa: é preciso demonstrar capacidade. E ao que tudo
indica você tem demonstrado justamente isso, inclusive com visão empreendedora,
ao criar um kit de diagnóstico mais barato para uma doença.
Não espere apoio de ONGs como a Educafro, do Frei David
Santos, pois o movimento racial não quer saber de negros bem-sucedidos por
mérito pessoal. Ao contrário: isso depõe contra sua agenda política
coletivista, que depende da visão de oprimidos incapazes dos negros para
sobreviver, vendendo amuletos e privilégios.
Sei que sua vida não deve ter sido fácil, mais pelas
limitações financeiras do que pela cor da pele, já que o Brasil pode ser um
país com racismo, não é um país racista. Ainda assim você tem provado que é
possível dar a volta por cima, apesar de tudo, a despeito de todas as barreiras
que o próprio governo muitas vezes cria.
Siga em frente que
você vai longe. Harvard te aguarda, e se não ela, outra tão boa quanto. Os
Estados Unidos ainda são um país que valoriza o mérito individual. Aproveite
essa oportunidade!
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