Seguindo a máxima de Reinaldo Azevedo com relação à maioria
dos políticos - podemos nos indignar, mas não nos surpreender -, minha
indignação com esse safardana impune é muito antiga e nada que ele faça de ruim
me surpreende.
Deu no Lauro Jardim:
José Sarney está
vendo a hegemonia de seu clã ir para o vinagre no Maranhão. No Amapá, embora
tenha desistido de tentar a reeleição por medo de ser derrotado, Sarney
continua atuando.
Os principais aliados do peemedebista ostentam fichas
criminais de respeito ou, na melhor das hipóteses, episódios para lá de
constrangedores.
Na semana passada, Sarney posou para uma foto com sua turma
da pesada em Macapá. Ao seu lado, da esquerda para a direita, estão:
* Moisés Souza
(PSC), deputado estadual e candidato à reeleição. Como presidente de Assembléia
Legislativa do Amapá, foi afastado da cadeira por suspeitas de corrupção;
* candidato a governador pelo PDT, Waldez Góes, preso numa operação da Polícia federal em 2010,
acusado de integrar uma quadrilha de desvio de dinheiro da educação;
* Gilvam Borges,
do PMDB, tenta voltar ao Senado. Borges, quando era senador, empregou sua
mulher e sua mãe no gabinete e justificou a escolha: “Uma dorme comigo e a
outra me pariu”;
* Roberto Góes,
ex-prefeito de Macapá do PDT, que também foi preso pela PF no exercício do
mandato, em 2010, e agora tenta uma cadeira de deputado federal.
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